Segunda-feira, 14 de abril de 2014 - 11h02
São cerca de 382 milhões de pessoas com diabetes no mundo, 11 milhões delas no Brasil. Apesar da alta incidência da doença, estima-se que 40% a 50% dos pacientes não sabem que são portadores da doença, havendo ainda muitas dúvidas sobre como se manifesta, como é tratada e quais as formas de prevenção. Por isso preparamos um guia com os principais mitos e verdades sobre o diabetes, visto que a informação é o primeiro passo para controlar a doença e viver melhor.
O diabetes pode se manifestar logo na infância ou ser adquirido ao longo da vida. VERDADE
O diabetes se manifesta quando o corpo não é capaz de produzir quantidade suficiente do hormônio insulina, que age promovendo a entrada da glicose nas células para ser utilizada como fonte de energia, ou quando o corpo não consegue utilizar a insulina que produz de forma adequada. Quando a glicose não é utilizada pelo organismo, sua concentração no sangue aumenta, levando a hiperglicemia e, consequentemente, o diabetes. Existem dois tipos de diabetes: o diabetes tipo 1, que se manifesta ainda na infância e é resultado de um processo autoimune no qual o organismo perde a capacidade de produzir insulina. Por esse motivo, pacientes com diabetes tipo 1 são dependentes de insulina. No caso do diabetes tipo 2, os hábitos de vida são determinantes para o desenvolvimento da doença. A alimentação inadequada - rica em gorduras saturadas e excesso de carboidratos e açúcar -, a obesidade e o sedentarismo podem contribuir para dificultar a ação da insulina no organismo (há um aumento da resistência à insulina) ou para que o fígado produza quantidades excessivas de glicose resultando no aumento de glicose no sangue. O diabetes tipo 2 é mais comumente diagnosticado após os 30 anos de idade, mas a ocorrência em crianças e adolescentes vem aumentado ultimamente.
Obesos são mais propensos a desenvolver diabetes. VERDADE
Pessoas com excesso de peso têm risco três vezes superior ao das pessoas com peso normal de desenvolver diabetes. O aumento do tecido gorduroso, principalmente no abdômen, dificulta a ação da insulina e, por isso, o organismo passa a produzir mais insulina. Com o passar do tempo o pâncreas entra em falência e perde a capacidade de produzir insulina e, consequentemente, ocorre o aumento dos níveis de glicose no sangue, isto é, o indivíduo torna-se diabético. Assim, mesmo quem não é obeso, mas possui gordura abdominal em excesso - acima de 102 cm de circunferência, para homens, e 88 cm, para mulheres - tem maior risco de desenvolver a doença.
O paciente com diabetes sempre apresenta sintomas logo no início da doença. MITO
O diabetes é uma doença silenciosa na fase inicial e seus portadores podem ficar anos sem saber que têm a doença, principalmente os que têm o diabetes tipo 2. No entanto, com o passar do tempo surgem alguns sintomas que podem ajudar a identificar a doença, como sede em excesso; vontade frequente de urinar principalmente à noite; perda de peso, mesmo comendo mais do que o habitual; fome exagerada; visão embaçada; infecções repetidas na pele ou nas mucosas; machucados que demoram a cicatrizar; cansaço inexplicável, e dores nas pernas. Ao menor indício desses sintomas, é importante visitar o médico, que poderá identificar a doença de forma correta.
O diagnóstico do diabetes pode ser feito através de exame de sangue. VERDADE
O diagnóstico de diabetes pode ser feito quando a taxa de glicose no sangue em jejum for igual ou superior a 126 mg/dl (miligramas por decilitros). Se o índice estiver entre 100 mg/dl e 125 mg/dl, há a presença de pré-diabetes. Mas é importante lembrar que apenas um médico pode apontar tal diagnóstico com precisão e que somente a realização de um único exame pode não ser conclusivo. Como é fundamental descobrir o diabetes o quanto antes e muitos sintomas demoram para ser percebidos, pessoas com as seguintes características devem fazer os exames preventivamente: ter mais de 45 anos de idade; estar acima do peso; ter tido diabetes gestacional ou ter dado à luz um bebê com mais de 4 kg; ter antecedentes familiares de diabetes, estar com altos níveis de colesterol e triglicérides, assim como apresentar hipertensão arterial (pressão alta). As gestantes também devem fazer os testes para verificar a presença de diabetes gestacional, em especial entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.
O diabetes pode causar complicações sérias para o paciente. VERDADE
Sem tratamento adequado, o diabetes pode afetar vários órgãos, ocasionando uma série de complicações à longo prazo. A glicemia mal controlada favorece a deposição de gordura na parede das artérias, causando aterosclerose (formação de placas nos vasos sanguíneos), que dificulta o fluxo sanguíneo e pode levar ao infarto do miocárdio, ao acidente vascular cerebral (AVC), ou a obstrução de artérias dos membros inferiores. Além disso, o controle inadequado dos níveis glicêmicos a longo prazo provoca alterações microvasculares (nos vasos de pequeno calibre ou capilares) causando alterações nos rins, nos olhos (retinopatia) e também nos nervos periféricos. O diabetes tipo 2, o mais comum e que afeta cerca de 95% dos pacientes com a doença, é a principal causa de insuficiência renal crônica, cegueira em adultos e amputação de membros, além de aumentar em 2 a 4 vezes o risco de morte cardiovascular e AVC (acidente vascular cerebral).
Sobre MSD
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Sobre MSD no Brasil
Presente no Brasil desde 1952, a MSD conta com cerca de 2.300 funcionários no país, que respondem por todas as divisões globais da companhia: Saúde Humana, Saúde Animal, Produtos de Consumo e Pesquisa Clínica. Sua sede fica em São Paulo, e conta atualmente com seis unidades fabris, nas cidades de São Paulo, Barueri, Sousas e Cruzeiro. Para mais informações, acesse www.msdonline.com.br.
Fonte: Daniela Rezende
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