Segunda-feira, 10 de janeiro de 2011 - 18h02
A maternidade municipal Mãe Esperança fechou o ano de 2010 com a realização de 3.860 partos, sendo 2.932 normais, o que representa 75,95% do total de procedimentos. Já os partos cesáreos somaram 928. Segundo a diretora da maternidade, Ida Peréa, o trabalho humanizado desenvolvido na unidade desde sua instalação, vem contribuindo para que as mulheres possam ter seus filhos de forma natural. O trabalho psicossocial também é de grande importância na maternidade. De acordo com Ida foram 15.807 atendimentos. “Quando elas chegam aqui, nossas equipes orientam sobre as vantagens do parto normal e da importância do primeiro contato com o filho. E quando não é possível este procedimento, a atenção é redobrada. Fazemos a assistência pré e pós-parto e acompanhamos todo o estágio, garantindo a recuperação da paciente”, relatou.
Ida Peréa avaliou 2010 como um ano positivo para a maternidade municipal. “O trabalho desenvolvido aqui desde a instalação é completamente humanizado. A família está presente e o aleitamento materno é incentivado, resultando positivamente na vida destas mulheres que por aqui passam”, disse Ida.
Este atendimento resultou no recebimento do Certificado "Hospital Amigo da Criança", entregue à maternidade municipal pelo Ministério da Saúde. Com este selo a Mãe Esperança, se tornou a primeira no Estado a receber a titulação, conferida às unidades de saúde que se preocupam com a redução da mortalidade infantil. “Ficamos muito felizes com este certificado que é o reconhecimento do trabalho de toda nossa equipe e da qualidade dos serviços prestados aqui”, ressaltou.
Além disso, segundo Peréa, a maternidade tem realizado projetos e programas para o planejamento familiar, de orientação e incentivo ao aleitamento materno, acompanhamento de pré e pós-parto e orientação sobre o registro civil. As equipes passam periodicamente por treinamento e capacitação, sempre sendo atualizadas para levar ainda mais qualidade no atendimento. “Temos aqui um bom relacionamento entre pacientes e atendentes que vão desde a recepção ao pós-parto, e realizamos palestras tanto para as pacientes como para nossos funcionários”, completou.
Outro ponto positivo registrado pela diretora é a redução do número de partos. “Tivemos um redução significativa, cerca de duzentos partos/ano, na faixa etária a partir de 20 anos. Isso se deve ao programa de incentivo ao planejamento familiar que é desenvolvido na maternidade. Os pais estão cada vez mais conscientes e mais abertos aos métodos contraceptivos. E isto é confirmado através do número cada vez maior de homens que optam pela vasectomia e de mulheres à laqueadura”, disse Ida.
Ida destaca que foram 242 vasectomias só em 2010, de um total de 1025 desde o inicio do oferecimento dos serviços na unidade. “Os homens estão mais participativos e hoje levam mais em consideração o procedimento nas mulheres que é mais desconfortável”, apontou.
A médica também destaca uma preocupação. “Tivemos uma grande redução de partos na faixa etária a partir de 20 anos, no entanto, um aumento de quase 30% no número de adolescentes grávidas. São meninas com idades entre 10 e 19 anos. E queremos este ano reforçar o projeto “De novo Não”, que é voltado a evitar a reincidência da gravidez na adolescência. E queremos também, lançar em toda a capital, servindo de referência para todo o Estado, a campanha pela paternidade responsáve que iniciamos em 2010. Queremos oportunizar a paternidade para as crianças que saem da maternidade apenas com o registro da mãe. Elas têm direito, e esses pais, os deveres”, finalizou.
Fonte: Meiry Santos
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