Terça-feira, 19 de janeiro de 2016 - 12h20
Pelo menos 51 dos 52 municípios rondoniense já estão cadastrados no FormSUS, sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde à Sala de Situação, que foi montada pelo governo de Rondônia para controlar as ações dos municípios no combate ao aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Desse total, 31 municípios já estão repassando diariamente dados ao sistema de notificação dos imóveis visitados, imóveis fechados, onde foram encontrados larvas.
Nesse trabalho de controle, segundo a coordenadora da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), Arlete Baldez, a principal estratégia é combater o mosquito, que traz junto com ele doenças. Todas as segundas-feiras os integrantes do comitê da Sala de Situação se reúnem para fazer o monitoramento das ações no estado. “Nosso foco é não deixar o mosquito nascer”, alertou.
A meta do governo é que sejam visitados 100% dos imóveis nos meses de janeiro e fevereiro, fazer visitas educativas e trabalhar o sábado da faxina, que interrompe o ciclo de vida do mosquito, que é de sete dias. São quatro municípios que estão avançados na meta de visitação dos imóveis: São Felipe do Oeste, Governador Jorge Teixeira, São Francisco do Guaporé e Colorado do Oeste.
Conforme Arlete Baldez, outra estratégia é mobilizar os órgãos parceiros, como por exemplo, nessa segunda-feira (18) a reunião do comitê contou com a presença do gerente de Marketing do Grupo Rovema, Márcio Barnabé, do Consórcio do Sistema Integrado Municipal de Transporte de Passageiros (SIM), que colocou à disposição do governo estadual ajuda na divulgação da campanha de combate ao aedes aegypti, disponibilizando os espaços da frota de ônibus de Porto Velho, chamado de “busdoor”, e também a distribuição de panfletos educativos nos pontos de entrega do cartão SIM digital.
O enfermeiro Sid Orleans, coordenador do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Rondônia da Agevisa, acrescentou que as atividades educativas estão principalmente voltadas ao tratamento que a população deve ter com os criadores permanentes, como os reservatórios e caixas d’agua localizados dentro de casa.
Fonte
Texto: Marilza Rocha
Fotos: Marilza Rocha
Secom - Governo de Rondônia
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