Quinta-feira, 10 de janeiro de 2013 - 17h50
De acordo com dados da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), cinco municípios de Rondônia apresentam maior índice de infestação do mosquito aedes Aegypti, que são: Porto Velho, Cujubim, Espigão do Oeste, Nova Mamoré e Ouro Preto do Oeste.
Combater a dengue não é fácil. Há a necessidade de mobilização e a colaboração da sociedade. Só assim é possível eliminar os focos do mosquito transmissor. “É preciso a conscientização de cada um. A maioria dos focos é encontrada em residências. Não adianta eu fazer minha parte, se meu vizinho não fizer a dele. Adotar alguns hábitos também é essencial. O mosquito é doméstico, por isso devemos estar em vigilância permanente. Só conseguimos ficar livres da dengue se estivermos unidos, trabalhando em cooperação”, disse o governador Confúcio Moura.
Ano passado, no período de janeiro a novembro, foram registrados na Capital 229 casos de dengue, com 60 confirmações da doença. Comparando com 2011, houve redução de 24% no número de casos. “É preciso reduzir ainda mais estes índices. Medidas simples geram bons resultados e nos ajudar a combater a dengue”, afirmou o secretário de Estado de Saúde (Sesau), Williames Pimentel.
Sintomas
A dengue pode causar febre alta; dor de cabeça; dor atrás dos olhos; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele, semelhante a sarampo; náuseas e vômitos; tonturas; cansaço; moleza e dor no corpo e dores nos ossos e articulações.
Hemorrágica
A dengue hemorrágica é uma forma grave da doença, neste caso, o quadro clínico se agrava rapidamente. Inicialmente ela se assemelha a dengue clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia surgem sintomas como dores abdominais contínuas, vômitos persistentes, boca seca, pele pálida, dificuldade de respirar sangramento pelo nariz, boca e gengivas e manchas vermelhas na pele.
Combate
A melhor maneira de evitar a dengue é combater a água acumulada, local escolhido para a proliferação do mosquito. Confira algumas dicas:
• Mantenha a caixa d’água e cisternas tampadas;
• Limpe as calhas e remova tudo que possa obstruir a passagem da água;
• Lave semanalmente tambores e recipientes de água;
• Guarde garrafas de cabeça para baixo;
• Armazene o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira tampada;
• Encha de areia os pratinhos dos vasos de plantas;
• Evite acumular água em latas, embalagens, pneus, copos plásticos, tapinhas de garrafa, ou em qualquer outro recipiente;
• Mantenha o quintal limpo.
Conselho discute situação da dengue em Rondônia
Membros do Conselho Estadual da Dengue estiveram reunidos, nesta quinta-feira (10), no auditório da Agevisa, para discutir o quadro atual da dengue em todo o Estado, e apresentar propostas de trabalho em caráter interdisciplinar e a equipe de coordenação do Programa Estadual de Controle da Dengue (PECD).
Segundo a diretora geral da Agevisa, Arlete Baldez, a instituição colabora com os 52 municípios rondonienses, levando propostas de trabalho e orientações aos municípios com o planejamento e organização dos serviços.
Pimentel destacou a importância do trabalho em conjunto e afirmou que a Sesau está preparada para fazer sua parte e intensifica as ações de combate ao mosquito transmissor em qualquer município ou região.
Para ajudar o Estado a combater a dengue, o Ministério da Saúde vai repassar para Rondônia R$ 2,2 milhões para a qualificação das ações e aprimoramento dos planos de contingência.
A reunião contou com a participação de mais de 40 profissionais e parceiros da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), entre outros.
Fonte: Cristiane Cruz – Decom e Wilson Souza - Sesau
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