Segunda-feira, 3 de junho de 2024 - 15h19
Com o objetivo de
melhorar a qualidade das informações relativas aos casos de cânceres
diagnosticados e tratados em Rondônia, a pesquisadora e epidemiologista
da Divisão de Vigilância e Análise de Situação, Coordenação de Prevenção e
Vigilância, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Marianna de Camargo
Cancela, se reuniu na segunda-feira (27), no auditório da Agência Estadual de
Vigilância em saúde de Rondônia (Agevisa), com dirigentes e gestores de
hospitais públicos e privados que atuam no tratamento dos vários tipos de
cânceres para conhecer suas rotinas e falar sobre a importância de melhorar a
qualidade das informações que chegam ao Ministério da Saúde e à Agência
Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), com foco no uso das informações na
pesquisa científica e implementação de políticas eficazes de prevenção do
câncer.
O
diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima destacou a importância da
parceria com o Instituto Nacional do Câncer. “Quem trabalha com esse tipo de
agravo trabalha com a esperança das pessoas. Daí a necessidade de fortalecermos
os serviços de acolhimento num momento tão delicado da vida”, evidenciou.
Representantes
da Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), e a
presidente da Associação de Assistência em Saúde São Daniel Comboni (Assdaco),
Vera Lúcia Bianchini de Cacoal, também estiveram presentes na reunião.
VISITAÇÕES
Na
terça-feira (28), a epidemiologista, Marianna de Camargo visitou o setor de
oncologia do Hospital de Base, e de hospitais particulares. Na quarta-feira
(29), a pesquisadora e equipe da Agevisa estiveram no Hospital do Amor, em
Porto Velho.
Conforme
as análises apresentadas pela representante : são duas as formas de informações
sobre os casos de cânceres. O Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) de
Rondônia fornece dados sobre o câncer em todo o estado, e os Registros
Hospitalares de Câncer (RHC) que fornecem informações sobre casos de câncer
diagnosticados e tratados em hospitais habilitados, tendo finalidades
administrativa e de avaliação da assistência oncológica, além de fornecer
referências ao RCBP.
De
acordo com o coordenador do RCBP da Agevisa, Maurício Marinho, esses registros
constituem importantes ferramentas da vigilância de câncer e caracterizam-se
como centros de coleta, armazenamento, processamento e análise das informações
de pacientes com diagnóstico confirmado de câncer.
Em
Rondônia existem dois tipos de referência, em tratamento do câncer: o Centro de
Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) e a Unidade de
Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). O objetivo desses
centros é oferecer assistência integral, geral e especializada, ao paciente. E
atuam no diagnóstico e tratamento do paciente, independentemente de ser um
estabelecimento de saúde pública ou privada.
NOTIFICAÇÃO
A
técnica do Inca se reuniu, na terça-feira, com o secretário-adjunto de estado
da saúde, Élcio Baroni, oportunidade na qual sugeriu a edição de uma portaria
para estabelecer um fluxo para que os serviços de saúde notifiquem às
autoridades sanitárias, os casos de laudos que confirmem o diagnóstico de
câncer. “Existe uma lei já aprovada pelo Congresso Nacional, nesse sentido,
porém, ainda não foi regulamentada pelo governo. É vital para se entender o
impacto da doença, os riscos que aumentam sua incidência e o alinhamento com a
Política Nacional de Atenção Oncológica”, pontuou.
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