Quarta-feira, 28 de agosto de 2024 - 10h26
Em uma iniciativa para
reduzir a fila de espera de pacientes com traumas ortopédicos e melhorar o
atendimento especializado na área, o governo de Rondônia deu início, em agosto,
às cirurgias eletivas, focadas em problemas ortopédicos. A ação envolve
contratos com instituições especializadas, localizadas em Porto Velho e Vilhena.
O contrato, no valor de R$ 44.592.739,08 (quarenta e quatro milhões, quinhentos
e noventa e dois mil, setecentos e trinta e nove reais e oito centavos),
abrange desde atendimentos ambulatoriais até cirurgias de alta complexidade
para correção de deformidades e lesões em ossos, músculos, coluna vertebral,
ligamentos e articulações.
De
iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), os procedimentos incluem
intervenções em regiões como ombro, cotovelo, mão, quadril, joelho, pé,
tornozelo e coluna, muitas vezes necessitando de próteses e Órteses, Próteses e
Materiais Especiais (OPME). A ação beneficia pacientes da Macro I e Macro II.
Para
o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a prioridade da gestão é a
realização das cirurgias eletivas em todo o estado, como parte do engajamento
com a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
ATENDIMENTOS
ORTOPÉDICOS
Na
Macro I, estão sendo realizados 189 procedimentos nesta primeira fase, de um
total de 3.364 cirurgias previstas. Além das cirurgias, a iniciativa inclui
exames complementares, como ressonância magnética e raio-X, que serão
oferecidos de forma integrada aos pacientes. A expectativa é que, até o final
deste ano, grande parte das demandas ortopédicas sejam atendidas. Na Macro II,
o contrato teve início na segunda quinzena de agosto.
A
alta demanda por atendimentos ortopédicos em Rondônia, ainda está relacionada,
principalmente, a traumas decorrentes de acidentes. Nos primeiros sete
meses de 2024, o Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II registrou 5.862 atendimentos
a vítimas de acidentes de trânsito. Para atender o crescente número de
pacientes, o hospital conta com 157 leitos fixos e 85 acomodações extras.
Em
muitos desses casos, o primeiro procedimento realizado é o controle de danos,
estabilizando o paciente enquanto aguarda a cirurgia eletiva subsequente. Com a
recente contratação de empresas especializadas em cirurgias ortopédicas, o
tempo de espera para esses procedimentos foi significativamente reduzido. o
diretor clínico e coordenador da ortopedia do Hospital João Paulo II, Daniel
Marques Franco, explica que, as cirurgias ortopédicas são realizadas com mais
eficiência, atendendo melhor, tanto as necessidades dos pacientes quanto as do
hospital.
O
médico ressalta que, o atendimento a traumas ortopédicos raramente envolve
apenas um único procedimento. “Esses atendimentos frequentemente exigem
materiais OPME, e outros dispositivos. Muitas vezes, não se trata de um
procedimento isolado, mas de uma série de intervenções necessárias ao
tratamento completo do paciente, o que reforça a importância de expandir os
atendimentos ortopédicos em todo o estado.”
O
titular da Sesau, Jefferson Rocha, reforça que, a gestão tem adotado ações de
contingência para garantir um atendimento eficiente. “Nossa meta é amenizar a
fila de espera para cirurgias ortopédicas. Esses procedimentos são essenciais à
qualidade de vida dos pacientes e representam uma resposta direta às demandas
da população”, afirmou.
A regulação estadual encaminha os pacientes ao
hospital designado, onde são atendidos por especialistas. O médico avalia o
paciente, solicita exames de imagem e define o tipo de procedimento mais
adequado.
Após essa avaliação, a cirurgia é agendada e os exames
pré-operatórios são realizados no próprio hospital, que oferece serviços de
imagem e laboratório. Com o procedimento marcado e os exames concluídos, a
cirurgia é realizada e o acompanhamento pós-operatório é garantido até a alta
do paciente.
MUNICÍPIOS DA MACRORREGIÃO I
MUNICÍPIOS DA MACRORREGIÃO II
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