Segunda-feira, 24 de janeiro de 2011 - 10h37
O fato aconteceu no Hospital Regional de Cacoal. Uma médica chegou a trabalhar durante 48 seguidas sem descanso. A médica não quis se identificar por medo de represália. O caso está sendo acompanhado pelo Sindicato Médico de Rondônia que nas próximas horas pode denunciar o caso ao Ministério Público Estadual. “Isso é desumano. Nenhum trabalhador consegue ficar bem trabalhando tantas horas seguidas”, denuncia Dr. Rodrigo Almeida, presidente do SIMERO.
Médicos estão tendo que trabalhar várias horas seguidas, sem folga, na Unidade de Tratamento Intensivo do hospital, um dos setores mais problemáticos. Segundo o presidente do sindicato, se o médico não aceitar a escala imposta pelo diretor clínico, sofre perseguição política e retaliações. A escala planejada pelo diretor clínico do Hospital Regional de Cacoal obriga os profissionais de medicina a fazer plantões seguidos sem folga e correndo sérios riscos para saúde do profissional e até mesmo dos pacientes atendidos.
Dr. Rodrigo denuncia ainda que médicos de outros setores estão dando plantão dentro da UTI sem mesmo serem capacitados para a função. Por falta de especialista no quadro da Secretaria Estadual de Saúde, clínico geral é chamado às pressas para cobrir plantão na UTI do Hospital Regional de Cacoal. O presidente do Sindicato Médico afirma que clínico geral não deve cuidar de pacientes em uma unidade de tamanha complexidade. “A população fica sem atendimento adequado”.
Acadêmicos de medicina
O Sindicato Médico também denuncia que acadêmicos de medicina muitas vezes fazem o papel de médico dentro dos hospitais. De acordo com Almeida, no pronto socorro João Paulo II em Porto Velho, estudantes estão visitando pacientes nas enfermarias e macas por falta de médico. Para ele o acadêmico que faz esse tipo de assistência pode estar cometendo o crime de exercício ilegal da profissão. Para fazer a visita ao paciente, explica Dr. Rodrigo, o estudante deve primeiro estar acompanhado de um médico supervisor, também chamado de preceptor, e ainda ter a autorização do estabelecimento hospitalar.
Fonte: Adão Gomes / SIMERO
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