Segunda-feira, 17 de maio de 2010 - 14h52
Cumprido o que havia anunciado no último final de semana, o Sindicato dos Médicos de Rondônia (Simero) realizou nesta segunda-feira (17), acompanhado do promotor de Justiça da Saúde, Hildon Chaves, do Ministério Público do Estado, mobilização no Hospital e Pronto Socorro João Paulo II (HPJP) para cobrar da administração municipal de Porto Velho a construção de uma unidade para atendimentos de urgência e emergência, com vistas a desafogar o fluxo da unidade referência da rede estadual. De acordo com o presidente do Simero, Rodrigo Almeida, atualmente 80% dos atendimentos realizados pelo HPJP são de pacientes da Capital, enquanto os outros são do interior de Rondônia e de municípios de Estados vizinhos, como o Amazonas e Acre.
“Mesmo com o atual direcionamento dos pacientes considerados de baixa complexidade para as policlínicas do município de Porto Velho o fluxo de atendimentos continua alto no HPJP, única unidade que dispõe de leitos para internação, com exceção das gestantes de baixo risco que são direcionadas à maternidade”, disse Almeida, completando que atualmente são atendidas, por mês, 2.500 vítimas de acidentes de trânsito e realizadas 250 cirurgias diversas e 50 ortopédicas, por semana.
Mesmo com os investimentos feitos pela administração estadual em construção e ampliação do João Paulo II, ao fazer coleta de assinaturas de médicos durante a mobilização, o presidente do Simero reafirmou que a unidade, inaugurada em 1984 com o intuito de atender aos funcionários da Eletronorte encarregados da construção da usina hidrelétrica Samuel, passando cinco anos depois para o comando do Estado, não comporta há anos a demanda local, principalmente agora com o acréscimo de mais 40 mil trabalhadores das usinas e suas familiares, o que requer medida urgente por parte da Prefeitura.
Rodrigo Almeida ainda ressaltou que a construção do novo Pronto Socorro deve ser em um local estratégico e de fácil acesso à população.
Ao tomar conhecimento da mobilização, o secretário estadual da Saúde, Milton Moreira, revelou, em nome do governador João Cahulla, ser fundamental o envolvimento de todos, não só dos médicos e outros trabalhadores da saúde, mas de toda comunidade, uma vez que com a construção do pronto socorro municipal haverá atendimento mais humanizado na unidade estadual, como preconiza o Programa Nacional de Humanização (HumanaSus). “É importante a sensibilização do município para a construção dessa unidade, pois sem isso os esforços do Estado tornam-se praticamente em vão diante da demanda crescente”, afirmou o secretário, lembrando que o João Paulo II Já passou por várias etapas de construção, reforma e ampliação, mas mesmo assim a superlotação é inevitável, sem a contrapartida do gestor municipal.
O secretário ainda deu destaque à atuação do promotor Hildon Chaves, cuja parceria foi fundamental para a implementação da classificação de atendimento por risco no João Paulo II, ficando o município responsável pelos casos de baixa complexidade.
Fonte: Veronilda Lima
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