Terça-feira, 20 de novembro de 2007 - 16h49
Insatisfeitos com a tabela do SUS (Sistema Único de Saúde), médicos de todo o Brasil se mobilizarão nesta quarta-feira (21) Dia Nacional de Protesto dos Médicos para, juntos, reivindicar repasses mais consistentes e melhorias nas condições de trabalho na saúde pública.
Segundo os médicos, a tabela do SUS é vergonhosa. Mesmo depois do aumento anunciado em outubro pelo Ministério da Saúde, os profissionais são obrigados a acumular empregos, o que, segundo o presidente do Conselho regional de medicina de Rondônia, Aníbal Cavalcante, reflete na qualidade do serviço.
Em todo o Brasil, a mobilização consta de uma série de atividades organizadas pelas entidades médicas regionais. Vão desde paralisações até debates sobre a precariedade do sistema de saúde e a remuneração dos médicos. A pauta inclui reajuste de repasse do SUS, piso salarial e melhorias necessárias para garantir uma saúde de qualidade. O tema da mobilização é Medicina brasileira exige respeito.
O SUS paga ao médico R$ 10 por consulta. Incentivam ao parto normal e remuneram co apenas R$ 236 para aquele que fica disponível por horas para tal atendimento. O mesmo ocorre com vários outros procedimentos, como amigdalectomia ou cirurgia de amígdalas (R$ 115), postectomia ou cirurgia de fimose (R$ 42), apendicectomia ou cirurgia de apendicite (R$ 211), atendimento ao recém nascido na sala de parto pelo pediatra (R$ 27,60).
Reivindicações
tornar o serviço público eficiente na área da saúde;
melhor atendimento à população;
reajuste de 100% do montante destinado aos honorários médicos do SUS;
remuneração com piso de R$ 6.963,52 para 20 horas de trabalho. (conforme recomendação do último Enem);
carreira de Estado e implantação de plano de cargos e salários para os médicos no SUS.
Com a aprovação da regulamentação da Emenda 29 na Câmara dos Deputados, os médicos discutem como aproveitar o momento político para alertar a população sobre a crise na saúde. "É hora de demonstrar a insatisfação dos médicos com a baixa remuneração e com as condições precárias de trabalho, que prejudicam o atendimento à população", destaca o coordenador da Comissão, Geraldo Guedes.
Dia 21 de novembro os médicos vão se mobilizar em suas clínicas, hospitais e serviços de saúde, sobre as condições de trabalho, distribuir panfletos, falar com as pessoas uma série de atividades reivindicatórias.
Fonte: Ascom
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