Quarta-feira, 16 de setembro de 2015 - 10h55
José de Felippe Junior
Vários metais tóxicos encontrados na natureza estão em contato diário com a raça humana. Eles possuem a propriedade de aumentar a geração das espécies reativas tóxicas de oxigênio e provocam o aumento da incidência e gravidade das doenças degenerativas da idade: câncer, infarto do miocárdio , diabetes mellitus, etc.
Sabemos que grande parte dos problemas provocados pelos metais, são explicados pelo aumento da geração dos radicais livres de oxigênio , espécies químicas tóxicas que ao longo dos anos vão provocando sorrateiramente lesões dos componentes celulares. A lesão célula a célula, tecido a tecido e órgão a órgão culmina no aparecimento de vários tipos de doenças como artrite, artrose, as complicações diabéticas, e muitas outras, ao lado do derrame cerebral, infarto do miocárdio e câncer.
Por exemplo, vamos comparar dois pacientes com diabetes mellitus , mesma idade, mesma dieta, com insulina 90UI todos os dias, mesmos antecedentes pessoais, morando na mesma cidade e com profissão idênticas. Um deles vive muito bem, com disposição para o trabalho e lazer e não apresenta infecções. Outro está quase sempre cansado, tem gripes frequentes, não tem disposição para o trabalho e muito mesmo para o sexo. Examinando os dois pacientes quase sempre encontramos metais tóxicos neste último.
Em nosso consultório praticamente todos pacientes com câncer apresentam ou metais tóxicos ou agrotóxicos no organismo. O níquel é encontrado em 90% das mulheres com câncer de mama. O titânio é frequentemente encontrado no câncer de pulmão.
Quando um paciente com depressão já tratada com vários tipos de antidepressivos por um bom clínico ou psiquiatra e somente obteve pouca melhora do seu estado, invariavelmente encontramos intoxicação por chumbo ou mercúrio.
Nas crianças com déficit de atenção (DDA) ou hiperativas encontramos chumbo e vários tipos de conservantes, acidulantes ou corantes em seus organismos.
Cresce na literatura o número de trabalhos que incriminam os metais tóxicos (metais de transição: número de valência variável na última camada) como o alumínio, o chumbo, o mercúrio e o cádmio como agentes causais em vários tipos de doenças. Todos esses metais aumentam a geração de radicais livres e podem provocar o aparecimento de vários tipos de sintomas ou mesmo das doenças acima comentadas.
Em medicina é muito importante prevenir o aparecimento de doenças e manter a saúde de um modo ativo. As pesquisas nos ensinam: quando retiramos os metais tóxicos do organismo conseguimos reduzir a probabilidade de aparecimento do infarto do miocárdio, diabetes, câncer e vários tipos de doenças do cotidiano clínico. Conseguimos enfim manter a saúde e diminuir o risco do apareciemnto de doenças no futuro.
Ao lado de aumentarem a geração de radicais livres os metais provocam por suas características tóxicas os seguintes sintomas:
Alumínio
Mais frequentes: diminuição da memória, constipação intestinal, demência, dor lombar, tosse e rouquidão, eczemas.
Outros: anorexia, fraqueza, desequilíbrio, ataxia, cólicas, dispneia, esofagite, gastroenterite, disfunção hepática, nefrite, crises de psicose.
Chumbo Mais frequentes: irritabilidade, depressão, insônia, sensação de aperto na cabeça, constipação intestinal, dores articulares, diminuição da memória e da concentração, cãimbras, diarreia, emagrecimento.
Outros: anemia, anorexia, ansiedade, confusão, atordoamento, sonolência, fadiga, dor de cabeça, incordenação, indigestão, dor abdominal, dores nos ossos, dores musculares, hipertensão arterial.
Mercúrio Mais frequentes: astenia/depressão, sangramento gengival, insônia, sudorese noturna, tremores nas mãos, sonolência, amigdalites e faringites de repetição, aftas.
Outros: anemia, anorexia, ataxia, sonolência, instabilidade emocional, dor de cabeça, diminuição de audição, diminuição de memória, diminuição da visão, parestesias, gosto metálico, crises de psicose, hipertensão arterial.
Níquel }
Mais frequentes: cervicalgias, insônia, enxaquecas periódicas, astenia, tosse seca.
Outros: apatia, cianose, diarreia, dispneia, febre, náuseas e vômitos.
Cádmio
Mais frequentes: dores musculares, náuseas constantes, tonturas, gastralgia, alopecia, anemia, anorexia, anosmia, fadiga, dor articular, dores nas costas e pernas, pele seca e escamosa, dentes amarelos, enfisema pulmonar, hipertensão arterial.
“Deixar de aprender é omitir socorro”
“As pessoas bem informadas ganham mais e vivem mais”
Referências Bibliográficas
1-Felippe J Jr. Os metais como causadores de doenças. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Biomolecular e Radicais Livres. 1(2)15,1995
2-Site oficial da Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica
www.medicinabiomolecular.com.br
Associação Brasileira de Medicina Biomolecular e Nutrigenômica – ABMB
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