Quinta-feira, 10 de dezembro de 2015 - 12h44
O uso da embarcação Walter Bártolo, custeada por meio do acordo de compensação da Usina Hidrelétrica de Jirau, em construção no rio Madeira, em Porto Velho, foi tema de reunião nessa quarta-feira (9) do governador Confúcio Moura no Ministério da Saúde. Confúcio solicitou aos técnicos do órgão apoio para que o atendimento inicie rapidamente, e que o governo boliviano possa contribuir com parcela do serviço prestado.
Durante a reunião, foi esclarecido que vários pacientes bolivianos se consultam em hospitais rondonienses, uma cultura de muitos anos, sem retorno ao Brasil, em especial ao Estado de Rondônia. “É uma política de boa vizinhança independente de acordo de cooperação ou outro documento”, acrescentou o governador, acrescentando que o órgão de saúde do País vizinho o procurou para saber como pode compor financeiramente o custo dos atendimentos. Desta forma a embarcação atenderia aos dois países.
Confúcio Moura informou que a embarcação chegará a diversas comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas no percurso de Guajará-Mirim a Pimenteiras. Ele citou que o estado já promove, com recursos próprios, ações na Bolívia, como é o caso da vacinação do gado, para evitar que eventual foco de febre aftosa contamine o gado rondoniense. “Entramos até 150 quilômetros em território boliviano, com esta política de prevenção vacinando os rebanhos”, afirmou.
O chefe de gabinete da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Thiago Lopes Campos, afirmou que já houve uma discussão sobre o assunto em um termo de cooperação entre o Uruguai e a Argentina. Foi feita no ano passado a regularização de uma situação semelhante à de Rondônia, mas no Sul do país.
De acordo com Thiago Lopes, ocorria na fronteira da Argentina, Uruguai e Brasil um transpasse de cidadãos de um local para outro e havia uma necessidade de se regular a situação, pois o Mercosul liberava a locomoção destas pessoas e os atendimentos de saúde eram executados. E foi celebrado lá um acordo mediado pelo ministério que regulou e orientou os investimentos na região. “Neste caso, não houve repasse de verba entre os países, mas cada unidade investia na maior demanda da sua região”, acrescentou.
Os técnicos do Ministério da Saúde se prontificaram a fazer um estudo de viabilidade do financiamento do custeio desta embarcação atender aos dois países. Uma possibilidade apontada, é que poderia ser utilizados médicos brasileiros que se formaram na Bolívia para assistir à população somente neste barco. Outra possibilidade é utilizar médicos do programa Mais Médicos brasileiros e a Bolívia encaminhe seus profissionais para a prestação de serviço.
A equipe se comprometeu a encaminhar a informação no mesmo ao ministro que estará em viagem a Rondônia nesta sexta-feira (11). Assim que obtiver alguns modelos que possam ser utilizados entre os dois países, entrará em contato com a representação de Rondônia em Brasília.
Também participaram da reunião, o diretor do Departamento de Planejamento e Regularização da Provisão de Profissionais de Saúde, Felipe Proenço de Oliveira; o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hélder Pinto, ambos do Ministério da Saúde; e a superintendente de Integração do Estado de Rondônia em Brasília, Elizete Lionel.
Fonte
Texto: Alex Nunes
Fotos: Zózimo Macedo
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