Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Saúde

MS assegura que vacina contra HPV não traz riscos


Aline Leal
Agência Brasil

Após seis ocorrências de reações à vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde enfatiza para a população de que a imunização é segura. “É uma vacina que tem quase dez anos de uso no mundo inteiro. É uma vacina nova aqui no Brasil, mas  há 50 países no mundo que utilizam, quase 175 milhões de doses da vacina aplicadas”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. A vacinação segue normalmente em todo o país.

Até sexta-feira,(28) cerca de 2,3 milhões de meninas foram vacinadas contra o HPV, doença que pode ocasionar câncer de colo de útero. A meta é que até o final de 2014 sejam vacinadas 4,2 milhões de meninas entre 11 e 13 anos de idade.

Segundo Barbosa, é comum os jovens terem medo de vacina, e por isso pode ter casos de tontura, e em raras vezes desmaio, mas isso acontece “com qualquer injeção”. “Por isso que o Ministério da Saúde recomenda que a menina seja vacinada sentada e que ela não faça esforços físicos logo após tomar a vacina”, ressaltou.

Casos de vermelhidão e pequeno inchaço na região onde foi aplicada a vacina são comuns, por isso não devem ser motivo de preocupação. Mesmo assim, Barbosa garante que os 35 mil postos de saúde onde há vacinação são orientados a registrarem todos as reações ligadas às vacinas, não só a do HPV.

Esta semana foram notificados seis casos de reações adversas depois da aplicação da vacina contra o HPV que estão sendo investigados. Desses, três meninas de 13 anos tiveram mal estar, dores musculares, dor de cabeça, náusea. Elas foram atendidas por médico, e melhoraram sem hospitalização. Outras duas apresentaram os mesmos sintomas com menor intensidade.

O sexto caso registrado é de uma menina de 11 anos que mora em Veranópolis. Na última quinta-feira depois de ser vacinada, ela teve uma crise convulsiva. A menina foi atendida, passa bem e está sob acompanhamento neurológico. “Algumas das meninas podem apresentar problemas de saúde que apresentariam sem tomar a vacina e isso muitas vezes é confundido. De qualquer forma o Ministério da Saúde investiga rigorosamente todas as reações adversas que possam estar relacionada à imunização”, explicou Barbosa à Agência Brasil.

As seis meninas foram vacinadas com doses do mesmo lote, composto por um total de 89 mil doses, que teve uso suspenso no Rio Grande do Sul como medida de precaução enquanto ocorrem as investigações sobre o motivo das reações. Segundo Barbosa, o lote foi aprovado nos testes feitos e está sendo usado em outros estados. Não houve registros de reações adversas em outros locais.

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Serviços e especialidades médicas para tratamentos mais complexos são oferecidos na Policlínica Oswaldo Cruz

Serviços e especialidades médicas para tratamentos mais complexos são oferecidos na Policlínica Oswaldo Cruz

A Policlínica Oswaldo Cruz (POC) é uma unidade de saúde do governo de Rondônia que oferece diversos serviços e especialidades médicas para o tratame

Prevenção do Câncer de Próstata

Prevenção do Câncer de Próstata

Câncer de próstata, entenda quais condições que afetam a glândula prostática do homem.Veja a entrevista:

Governo de RO reafirma empenho com transparência e eficiência no atendimento à saúde em reunião

Governo de RO reafirma empenho com transparência e eficiência no atendimento à saúde em reunião

Com a finalidade de apresentar os avanços no setor de saúde e as obras em andamento nas unidades hospitalares do estado, diretores, coordenadores e

Reta final: obras no Hospital de Guajará-Mirim avançam e chegam aos 92%

Reta final: obras no Hospital de Guajará-Mirim avançam e chegam aos 92%

As obras no Hospital Regional de Guajará-Mirim avançam e estão 92% concluídas. Estão sendo executados os serviços nos sistemas hidrossanitários, elé

Gente de Opinião Quarta-feira, 27 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)