Sábado, 13 de junho de 2015 - 00h06
Começa nesta segunda-feira, 15, o mutirão de cirurgias ortopédicas no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho. Serão atendidos 35 pacientes previamente selecionados, com patologias consideradas de alta complexidade, sendo a maioria de quadril e joelho. O mutirão vai do dia 15 ao dia 19 de junho.
Segundo o médico Rodrigo Bastos, diretor técnico do HB, os 35 pacientes selecionados para esta etapa do mutirão, a maioria idosos, apresenta quadros considerados graves, que exigem tratamento especializado. Ele lembra que o hospital tem realizado cirurgias de alta complexidade, mas a demanda por esses procedimentos é infinitamente maior do que o quadro de especialistas do HB.
Por esse motivo, o Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), formalizou um termo de convênio com o Ministério da Saúde, de caráter permanente, que permite a contratação do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), que tem realizados essas cirurgias no Estado de Rondônia.
Rodrigo explicou que a intervenção do Into neste processo obedece a um cronograma, que se inicia com as consultas – o que foi feito anteriormente – para se conhecer a situação de cada paciente, dando prioridade aos mais complexos e graves para atendimento neste período. O mutirão envolve uma equipe inteira de especialistas em ortopedia, anestesia, enfermagem, fisioterapia e instrumentais do instituto, além de outros médicos do próprio HB.
O diretor técnico do HB fez questão de lembrar que, nos últimos anos, o hospital experimentou um grande projeto de gestão, o qual inovou não apenas sua administração, mas que investiu importantes somas de recursos na modernização e ampliação do centro cirúrgico e na aquisição de instrumentais com tecnologia de ponta, entre tantas outras medidas, que deram nova dinâmica ao atendimento na unidade.
Conforme explicou Rodrigo Bastos, essas medidas inovadoras, aliadas ao programa de Residência Médica do Hospital, que conta atualmente com mais de 40 profissionais das mais diversas áreas – clínica médica, cirurgia geral, infectologia, pediatria, entre outras –, têm permitido a realização em média de 900 cirurgias por mês, “número que vamos ampliando com a introdução de melhorias internas e aumento da mão de obra especializada”, disse.
Fonte
Texto: Cleuber R Pereira
Fotos: Daiane Mendonça
Decom - Governo de Rondônia
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