Quarta-feira, 12 de janeiro de 2011 - 17h24
Porto Velho, 12 de janeiro - O governador iniciou a entrevista agradecendo à apresentadora Alisângela Lima a oportunidade de participar ao vivo do programa e de poder interagir com o telespectador.
A apresentadora abriu o primeiro bloco questionando sobre a saúde pública, em especial sobre o decreto de estado de iminente perigo e calamidade pública no sistema hospitalar de Rondônia. “Começamos o ano atribulado, o senhor já sabia disso. Até mesmo na campanha o senhor teve contato direto com pessoas que suplicavam em relação à saúde pública, o nosso péssimo atendimento, onde o descaso durante muito tempo deixou chegar a este ponto. Por que o senhor teve que decretar o estado de calamidade, isso realmente foi preciso?”, perguntou Alisângela.
Em sua resposta Confúcio disse que era preciso chamar a atenção das autoridades e das pessoas para o problema, principalmente no setor de urgência e emergência do Hospital de Pronto Socorro João Paulo II. “A atual situação do hospital é de profunda indignidade, então coube a mim essa possibilidade de mostrar pro Brasil inteiro a situação real, não quis esconder nada. Eu creio que pudemos fazer diferente e vamos começar a colocar em ordem a saúde pública de Rondônia. Solicitamos sim apoio federal, mas o Estado fará sua parte. Nossas ações serão de curto, médio e longo prazos”, respondeu Confúcio.
Ainda em sua resposta sobre a crise na saúde o governador disse que cada município tem que aplicar 15% dos recursos próprios e o estado também tem seu percentual de investimento na saúde, que é de 12%. “Os recursos aumentaram bastante, mas também houve o aumento de diversas situações, em que os prefeitos e municípios passaram a fazer seu dever, mas grande parte enche as ambulâncias com pacientes e mandam para a capital”, afirmou.
O telespectador José Pereira, que participou através do telefone, disse que em sua opinião cada prefeito deve fazer sua parte e ajudar o estado na questão da saúde pública. “Essa é a hora de unirmos forças para melhorarmos a saúde de todo o estado. Temos que fortalecer a capacidade de resolver a situação de cada paciente na sua localidade. Qualquer município do estado tem a capacidade de resolver 80% das doenças com a atenção básica da saúde”, comentou Confúcio a observação do telespectador.
O governador disse ainda que o estado precisa implantar o sistema de regulação, que trata do agendamento de cirurgias para os pacientes que podem esperar pelo processo operatório. “Se a pessoa tem um problema cirúrgico que não é urgente, que pode ser programado, ele é agendado. O hospital de qualquer cidade do interior entra em contato com o sistema de Porto Velho, verifica a data em que o leito estará vazio, agenda e o paciente já vem com os exames e hospitalizado para operar”, explicou Confúcio.
Durante a entrevista o governador informou que marcou para o próximo dia 17 uma reunião com os prefeitos de todo o estado para tratar de três temas, entre eles a saúde publica, para que cada município assuma a sua responsabilidade.
“Governador, o senhor pegou o estado enxutinho, tudo direitinho, limpinho, arrumadinho?”. Esta foi uma das perguntas feitas pela apresentadora, à qual o governador respondeu que o estado é viável, mas existem áreas - como a saúde, segurança púbica e educação - que precisam melhorar. “Não vou culpar as administrações passadas, este é um processo histórico de arruinamento. Cada governador escolhe em sua gestão a área de prioridade. Uns priorizam a agricultura, outros as estradas, produção, desenvolvimentos, mas nós temos que fazer tudo isso, sem esquecer a base de tudo, que é a educação, a saúde e a segurança pública”, respondeu o governador.
Durante o programa os telespectadores interagiram com o governador e a apresentadora fazendo perguntas pelo telefone e através de ferramentas digitais como o Twitter e Msn.
Fonte: Decom
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