Terça-feira, 13 de junho de 2017 - 12h29
A meta, segundo o projeto que faz parte do programa de descentralização do atendimento de alta complexidade, é oferecer atendimento a pacientes que estão distantes de Porto Velho, e que não têm condições de buscar outros centros de saúde. Na oficina da unidade móvel serão produzidas – com suporte técnico do Hospital Santa Marcelina – próteses e órteses, que serão usadas em pacientes com sequelas temporárias ou permanentes.
De acordo com o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, a expectativa é atender inicialmente a pelo menos 200 pacientes, a cada mês, assim que a unidade começar a operar.
O serviço, oferecido pelo governo de Rondônia, será realizado em parceria com o Hospital Santa Marcelina, que já atende a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em convênio com a Sesau.
A primeira oficina móvel foi montada em um caminhão de médio porte, preparado – seguindo todas as normas técnicas – para abrigar equipamentos, técnicos, além dos produtos necessários para a confecção das próteses que vão ajudar na locomoção e acessibilidade de pacientes com sequelas, conforme Rodrigo Moreira, diretor-geral do Cero.
“Este é mais um avanço do programa de descentralização do atendimento de alta complexidade implantado pelo governador Confúcio Moura. Um programa que pensa Rondônia, mas que planeja a saúde para o futuro, com a visão macro”, afirmou Williames Pimentel.
Ele destacou ainda o sucesso da atual gestão. Os número comprovam o salto de qualidade, eficiência e ampliação da oferta de serviços de alta complexidade como o Corujão da Saúde que disponibilizou cerca de três mil exames por imagens, utilizados para fechamento de diagnósticos.
A necessidade de implantação destas ações nos serviços de saúde acontece em virtude do aumento do fluxo populacional, motivados pelos empreendimentos de construção e instalação das usinas hidrelétricas instaladas no rio Madeira, em Porto Velho. Este fenômeno vem pressionando os serviços de saúde ao longo dos anos numa lógica inversa das recomendações do SUS.
Com o aumento da demanda, com a oficina móvel, a Sesau busca garantir a integralidade do cuidado, levando em conta as diferentes densidades tecnológicas, integradas por meio de sistemas logísticos, de apoio e de gestão; visando resolver o problema, a carência de falta de vagas e de estrutura nos serviços de reabilitação já oferecido dentro do estado, onde o maior número de pacientes necessita de cuidados de reabilitação devido a acidentes, violências e doenças crônicas sensíveis à prevenção na atenção primária.
Para assegurar a oferta de atendimento, a Sesau trabalha estratégias para desenvolver a Rede de Atenção a Pessoa com Deficiência e credenciar no Ministério da Saúde. Dentro desta meta, já habilitou os Centros de Referência nos municípios sedes de Região de Saúde, como Cacoal, Vilhena, Rolim de Moura e Ariquemes; e ampliação do Centro de Especialização em Reabilitação (CER) de Ji-Paraná, buscando reduzir os vazios assistenciais.
CERO
O Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero) foi criado e implantado pelo governo estadual em outubro de 2014, e desde então já atendeu a mais de 60 mil pessoas, segundo dados do setor estatísticas da Sesau.
Localizado na zona Leste da capital, área com o maior número de bairros, o Cero presta atendimento básico e específico de saúde para pessoas que necessitam, por meio da promoção, prevenção, reabilitação e principalmente a inclusão social, numa estrutura organizada de assistência a atenção integral a saúde fortalecida pelo ideário do SUS.
A implantação da oficina móvel de próteses órteses vai ampliar o atendimento oferecido pelo estado, já que governo de Rondônia ainda não possui este serviço em caráter exclusivo como Centro de Reabilitação e Oficina Ortopédica.
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Fonte
Texto: Zacarias Pena Verde
Fotos: Ítalo Ricardo
Secom - Governo de Rondônia
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