Quarta-feira, 7 de janeiro de 2015 - 06h15
Agência Brasil
Representando pouco mais de 40% do mercado de planos de saúde, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) emitiu nota de apoio ao conjunto de ações do Ministério da Saúde que aumentam o estímulo ao parto normal. A entidade destaca que a decisão médica por parto normal ou cesárea deve considerar os riscos para a mãe e para o bebê, mas caso o parto normal não ofereça risco, deve ser a alternativa priorizada.
Segundo a FenaSaúde, embora ainda seja baixo o número de partos normais por plano de saúde no Brasil, o número cresceu cerca de 20% entre 2011 e 2012, o que mostra o apoio das operadoras às políticas de incentivo ao parto normal.
Em conjunto com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, o Ministério da Saúde anunciou ontem (6) regras que aumentam o acesso à informação para as gestantes beneficiárias de planos de saúde. As novas regras, que passam a valer em 180 dias a partir da publicação, determina que as gestantes vão poder ter acesso ao percentual de partos normais e cesáreas de determinado médico, estabelecimento de saúde e operadora, para assim fazer a sua escolha.
Além disso, as operadoras terão que oferecer o cartão da gestante para que o médico que for fazer o parto esteja ciente do histórico da paciente. O cartão também servirá como carta à gestante, que subsidiará a paciente com informações para que ela possa tomar decisões quanto ao parto.
A nova norma ainda prevê que as operadoras de plano de saúde deverão orientar os obstetras credenciados a utilizarem o partograma - documento gráfico com registros de tudo o que acontece durante o trabalho de parto. O partograma passa a ser considerado parte integrante do processo para pagamento do procedimento parto.
Segundo o Ministério da Saúde, o percentual de partos cesáreos chega a 84% na saúde suplementar brasileira, enquanto na rede pública o percentual fica por volta de 40%. A cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê, aumentando em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplicando o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados à prematuridade.
Recentemente, a FenaSaúde lançou o Guia da Gestante, publicação que traz 46 perguntas e respostas que esclarecem dúvidas das gestantes sobre a cobertura dos planos de saúde, sobre a gestação e sobre os tipos de parto. O guia pode ser acessado gratuitamente.
Prefeitura de Ji-Paraná reforça orientações e transparência sobre casos de COVID-19
A Prefeitura de Ji-Paraná, por meio da Vigilância em Saúde, divulgou orientações à população sobre o aumento nos casos de COVID-19 no município e es
TCE-RO fiscaliza hospital e unidades de saúde no fim de semana para melhorar atendimento à população
As permanentes inspeções do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) seguiram, na tarde deste sábado (11/1), em unidades de pronto-atendime
Demonstrando compromisso com a população e agilidade na resposta às demandas, o Governo de Rondônia realizou, nesta sexta-feira (10), a entrega de d
Centro de Operações de Emergência monitora arboviroses em Rondônia
Para ampliar o monitoramento das arboviroses, orientando a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e ao