Sexta-feira, 18 de novembro de 2022 - 10h23
Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Tuberculose, em 17 de novembro, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que fazem parte do quadro de servidores da Prefeitura de Porto Velho, participaram de uma capacitação na tarde de quinta-feira, no auditório do Conselho Regional de Medicina (Cremero).
Os profissionais reforçaram o aprendizado sobre a importância da busca do sintomático respiratório dentro de sua rotina de trabalho, durante as visitas nas casas ou nas atividades educativas em sua comunidade. Outro tema abordado foi o Tratamento Diretamente Observado (TDO), que ocorre quando o ACS vai até a casa do paciente constatar se ele está tomando o medicamento para combater a tuberculose.
“A busca ativa vai ajudar no diagnóstico precoce, fazendo com que no futuro, possamos reduzir a incidência e quebrar a cadeia de transmissão da doença. Com relação ao TDO, o objetivo é reduzir o índice de pessoas que abandonam o tratamento no nosso município”, explicou a enfermeira Nilda de Oliveira, coordenadora do Programa de Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Além do grupo que assistiu às palestras de forma presencial, profissionais que trabalham nas unidades de saúde nas áreas rurais do município acompanharam o treinamento em tempo real pela internet.
ETAPAS
O treinamento dos profissionais de saúde de Porto Velho com relação à tuberculose foi realizado em três etapas. Nos dias 4 e 5 de outubro, no auditório da Unir, a capacitação foi para médicos, enfermeiros, odontólogos e técnicos em enfermagem que trabalham pela manhã. Nos dias 8 e 9 de novembro, foi a vez dos profissionais que trabalham no período da tarde. Por último, essa capacitação para os ACS.
“Na ocasião, falamos sobre a abordagem da tuberculose, o manejo clínico, as atualizações e a importância da avaliação dos contatos”, afirmou Nilda de Oliveira.
A DOENÇA
Enfermeira Nilda de Oliveira, coordenadora do Programa de TuberculoseA enfermeira alerta para o fato de que a tuberculose é uma doença infecciosa grave, transmissível por via aérea. “É a doença infecciosa que mais mata no mundo, só perde para a covid-19 porque se trata de uma pandemia. Nós temos, no Brasil, uma média de 4.700 óbitos ao ano por tuberculose e isso é muito grave”, destacou.
Uma das maiores preocupações é que, apesar do tratamento ser gratuito, é grande a quantidade de pessoas que abandona o tratamento, o que torna a cura da tuberculose muito mais difícil.
“O nosso chamamento para a população é que se responsabilize pelo tratamento que está recebendo 100% gratuito pelo SUS”, enfatizou.
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