Quinta-feira, 1 de julho de 2010 - 10h02
A Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres e a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) representaram a Prefeitura de Porto Velho no lançamento da campanha do Ministério da Saúde sobre os 100 anos da descoberta da anemia falciforme, doença que tem maior incidência sobre a população negra. Voltada aos meios de comunicação, usuários e servidores do Sistema Único de Saúde (SUS), a campanha foi lançada por meio de uma videoconferência e transmitido simultaneamente pela internet. Na capital de Rondônia, o evento ocorreu no Núcleo de Atendimento em Triagem Neonatal (Nativida), instituição que é referência no tratamento da AF na região Norte.
A doença crônica herdada dos pais caracterizada pela anemia profunda, que causa dores nos ossos e nas juntas, podendo levar o paciente à morte. A enfermidade é provocada por uma hemoglobina mutante ligada à descendência de populações originárias principalmente da África subsaariana, mas também da Índia, da Arábia Saudita e de países mediterrâneos. Sua incidência está relacionada à quantidade de portadores desse gene na população de uma região, os quais – os portadores do traço falciforme – são indivíduos saudáveis que receberam a hemoglobina mutante de um único genitor. Para a campanha foram confeccionadas peças para comunicação de massa como outdoors, busdoors, cartazes, folders, camisetas e spots para rádio e TV. A idéia é “bombardear” a sociedade com informações para tornar mais visível esse grave problema de saúde pública.
Diagnóstico
Em todo o Estado de Rondônia, de acordo com levantamento recente feito pela Nativida, existem 82 casos diagnosticados de anemia falciforme, todos detectados em bebês. O coordenador do Serviço de Referência de Triagem Neonatal, da nativida, explicou que os casos, depois de confirmados, o paciente é encaminhado ao tratamento fica também recebendo o acompanhamento médico, que visam minimizar os efeitos da doença que não tem cura. Após a adolescência, o caso é passado para a rede pública, mas sem perder o monitoramento do órgão.
De acordo com ele, a detecção precoce da doença, realizada na triagem neonatal (teste do pezinho), é primordial para se iniciar a linha de cuidado da pessoa e determinar a magnitude na população (incidência, revalência e mortalidade). Ele lembra ainda que a detecção feita nos testes de triagem neonatal, possibilita o início de cuidados específicos a uma enfermidade degenerativa, considerando-se que precocidade e integralidade da atenção podem ser determinantes na limitação dos agravos.
Com o diagnóstico confirmado, as pessoas devem ser encaminhadas para um centro de referência de atenção de média complexidade, para o cadastro e o início da assistência. Nos cuidados iniciais, deve ser confirmado o diagnóstico. De igual forma, devem ser fornecidas as primeiras informações sobre a doença e seu caráter hereditário, além das principais medidas de prevenção, como a penicilina e o ácido fólico. Após esses cuidados, deverá ser oferecido o diagnóstico aos familiares mais diretos, como o pai, a mãe e irmãos. A famílias deve ser também preparadas e apoiadas nas unidades de saúde para desenvolver o autocuidado em relação à doença.
A coordenadora municipal de Políticas Pública para as Mulheres, Mara Regina Araújo, adiantou que a Prefeitura de Porto Velho está participando da campanha como forma de esclarecer à população da capital sobre a doença. “O papel do município, nesse caso é prestar esclarecimentos, alertar para a prevenção que tem que ser feita, principalmente nas unidades de saúde. E isso já está sendo feito com o alerta que é feito à comunidade”, disse.
Fonte: Joel Elias
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