Sábado, 25 de agosto de 2007 - 07h09
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) recorreu ao Ministério Público Estadual (MP) para que tome providências em relação aos constantes trotes que o serviço de atendimento de urgências e emergências Samur vem recebendo, o que provoca prejuízos com o gasto de combustível e impedindo o atendimento a quem realmente precisa do serviço.
O secretário de Saúde, Sid Orleans repassou ao MP os dez números de telefones com maior número de chamadas com trotes. No mês de junho,52% das ligações foram chamadas falsas.Este mês, o percentual de trotes já chega a 49%. No mês de junho, das 8.593 ligações recebidas, 4060 foram trotes. "É um absurdo uma pessoa pegar um telefone para fazer um brincadeira desse tipo",disse.
As ligações são feitas tanto de telefones fixos quanto de celular. O maior número de trotes ocorre, segundo a diretora administrativa do Samur, na hora da entrada e saída dos alunos das escolas.Tem ainda os que costumam fazer falsas chamadas de madrugada. Ela explicou que as ligações não são feitas apenas por crianças e adolescentes. "Há também um número considerável de adultos que costumam fazer esse tipo de brincadeira, especialmente de madrugada".
Para Sid, as pessoas precisam se conscientizar de que estarão prejudicando seriamente o atendimento àqueles que de fato precisam do serviço. São três pontos da linha 192, podendo atender até três ligações de uma única vez. "Nós disponibilizamos o Samur para realizar um trabalho sério e não para se transformar em brincadeira de quem não tem o que fazer", enfatizou.
O secretário pede ainda que a direção das escolas desenvolva um trabalho de conscientização junto aos alunos para mostrar o quanto é prejudicial o trote. Outro ponto que a direção do Samur aponta como prejudicial ao trabalho da equipe, são as ligações feitas de madrugada pela população para atender uma pessoa que está com dor de dente ou com dor de barriga. "Nosso atendimento é de urgência e emergência, e problemas de dor de dente não tem como se resolver de madrugada", disse.
Fonte: Ascom
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