Quarta-feira, 23 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Saúde

Prefeitura registra 70 casos de sífilis congênita em Porto Velho


Os números seguem crescendo e a Semusa alerta a população quanto aos cuidados necessários para evitar a doença

Gente de OpiniãoDo início deste ano até o dia 6 de novembro foram notificados 80 casos de gestantes infectadas com sífilis em Porto Velho, e 70 casos de sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê na gestação. O ministério da saúde já classifica a doença como epidemia.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) atenta a esse crescimento de pessoas infectadas, alerta sobre a importância da proteção durante o ato sexual. Usar preservativo é a melhor forma de se proteger da doença causada pela bactéria Treponema pallidum, que é transmitida sexualmente. A prefeitura informa que todas as unidades de saúde tem preservativos para serem distribuídos.

O diagnóstico precoce e principalmente o tratamento na gravidez evita sequelas para a criança. Todas as unidades de saúde de Porto Velho contam com profissionais capacitados para fazer o teste rápido que inclui sífilis, hepatite B e C, além de HIV. O atendimento é individualizado. Com apenas uma gota de sangue e em até dez minutos é possível ter o resultado.

Se der positivo para sífilis a gestante já recebe o tratamento, as orientações e encaminhamentos. A policlínica Ana Adelaide, por exemplo, oferece o teste rápido todas as terças e quintas-feiras. E nos próximos dias o plantão corujão que funciona na unidade Mauricio Bustani (avenida Jorge Teixeira) também vai realizar o teste.

“Se a mãe fizer o diagnóstico precoce e tiver o tratamento concluído até trinta dias antes do parto, a

chance é pequena de passar a infecção para esse bebê. Essa é a orientação do ministério da saúde. O

tratamento da mãe pode evitar que esse recém-nascido fique internado, as vezes até por mais de dez dias”, explica a coordenadora das ISTs (Infecções sexualmente transmissíveis), Maria de Lurdes.

O levantamento feito pelo núcleo de DST da Semusa aponta que de 2013 até 2017 foram 555 casos notificados de sífilis em mulheres grávidas. O maior índice é entre mulheres de 20 a 34 anos, com 356 casos, seguido da faixa dos 15 aos 19 anos, com 135 casos. Dos 35 aos 49 anos foram feitas 55 notificações. Dos 10 aos 14 anos, 9 casos foram registrados.

O tratamento da doença é realizado na própria unidade, com a aplicação das doses de Penicilina e acompanhamento periódico, que leva em média seis meses. As gestantes, seus parceiros e os recém- nascidos que porventura tenham diagnóstico de sífilis congênita também são acompanhados nas unidades de saúde.

Fonte: Semusa

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 23 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Governo de RO inaugura ala reformada no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro com atendimento humanizado às gestantes

Governo de RO inaugura ala reformada no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro com atendimento humanizado às gestantes

O governo de Rondônia entregou a reforma da nova ala da maternidade do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, no dia 16 de abril. A inauguração marca um

Nota de Esclarecimento da Sesau sobre processo referente ao Aviso de Contratação

Nota de Esclarecimento da Sesau sobre processo referente ao Aviso de Contratação

A Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau) esclarece que o processo referente ao Aviso de Contratação nº 90127/2025 segue em andamento, pas

Cães são heróis na luta contra a epilepsia é assunto do Biolab Conectados

Cães são heróis na luta contra a epilepsia é assunto do Biolab Conectados

A epilepsia afeta cerca de 3 milhões de brasileiros, representando um grande desafio diário para muitos pacientes. No primeiro episódio da nova temp

Gente de Opinião Quarta-feira, 23 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)