Terça-feira, 30 de novembro de 2010 - 11h03
Em virtude do que anunciou o Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) durante Inspeção no Pronto Socorro João II, considerando o atendimento da enfermagem na Instituição péssimo, o presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren-RO) Diogo do Casal indiguinado com tal afirmação, esteve reunido na tarde dessa segunda-feira (29), com os profissionais de enfermagem do João Paulo II, os quais diante de insensata declaração com a categoria, consideraram a avaliação do Cremero uma falta de respeito com os profissionais de enfermagem, haja vista que assim como os médicos trabalham sobre péssimas condições no Pronto Socorro, a situação também não é diferente com os profissionais que prestam assistência de enfermagem , tendo que encarar além das péssimas condições oferecidas no local, muitas vezes tendo que trabalham com equipes desfalcadas, tendo plantões em que há 1 técnico de enfermagem para atender 14 pacientes e 1 enfermeiro para 100 atendimentos.
Diante da situação o presidente do Coren-RO Diogo do Casal junto com os profissionais de enfermagem marcou para esta terça-feira (30) uma reunião com a presidente do Cremero Inês Motta, para que a mesma possa esclarecer o que de fato foi declarado a respeito da classe de enfermagem no estado.
De acordo com a técnica de enfermagem Nazarena Carvalho ao contrário do que diz o Cremero, péssimo não é o atendimento da enfermagem no João Paulo II, péssimo são as condições que são oferecidas, tanto aos profissionais quanto a população, o que acaba refletindo em uma assistência ruim a sociedade “Desta forma não podemos aceitar que tal Instituição nos classifique como péssimos, podemos ser considerados verdadeiros heróis, pois muitas vezes equipes de enfermagem fazem atendimento no chão, por falta de macas no Hospital, chegando a carregar pacientes no colo até a sala de emergência para serem atendidos”. Enfatizou a profissional.
Já o presidente do Coren-RO Diogo do Casal concorda que o Pronto Socorro João Paulo II se encontre em verdadeira calamidade e desolação, com falta de estrutura física, com superlotação, com a falta de medicamentos, com a insuficiência de profissionais para atender a demanda, mas, que de forma alguma concorda com a declaração feita pelo Cremero, embora a saúde em Rondônia se encontre na UTI , o presidente afirma que toda essa falta de condições afeta não somente a classe de medicina, mas principalmente a enfermagem, porém essa situação não é de competência dos profissionais que ali trabalham continuamente para prestar assistência a população, e sim dever e obrigação do estado.
“Tal fato nos deixa perplexos, pois ao invés desta Instituição buscar apoio junto a outras entidades de saúde, visando assim conquistar o mínimo de conforto tanto para a os profissionais quanto para a população, ficam contra-tacando os profissionais de enfermagem que mesmo sem condições de trabalho, se empenham para fazer o melhor que podem na assistência”. Destacou o presidente do Conselho Regional de Enfermagem.
Fonte: Juliana Santos
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