Quinta-feira, 16 de junho de 2016 - 17h33
A equipe do Programa Saúde na Escola (PSE) da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) visitará, durante duas semanas, mais cinco municípios da região Sul do estado para mobilizar órgãos públicos, entidades, igrejas e famílias e reduzir situações de obesidade, doenças da visão e problemas odontológicos.
“Buscar soluções que atendam aos direitos de crianças, jovens, adultos e idosos exige, não apenas a nossa colaboração, mas o esforço de todos, e o trabalho precisa ser feito em união”, explicou a coordenadora do PSE, Maria Inês Alves Fernandes.
A equipe fará reuniões no período de 26 de junho a 12 de julho em Cabixi, Corumbiara, Cerejeiras, Pimenteiras do Oeste e Vilhena.
Dos 52 municípios rondonienses, 17 ainda não aderiram ao PSE. Comerciantes, igrejas, conselhos tutelares, entidades diversas, todos devem participar do debate, segundo Maria Inês.
“Comentei com a Gerência de Projetos Especiais da Sesau: precisamos que vistam a camisa, para reduzir problemas dentários, de visão e obesidade”, disse.
Em sentido figurado, segundo a coordenadora, isso significa “perceber o quanto a pessoa se doa para determinada situação, apoiando um projeto de corpo, mente e coração”.
Cada prefeito pode criar e fazer funcionar o grupo de trabalho intersetorial municipal (GTIM) para identificar que ações são mais urgentes.
No ano passado, a equipe do PSE formou diversos multiplicadores para detectar problemas. “Mas ainda precisamos de maior mobilização e compromissos que possam garantir melhoria na luta contra esse trio de problemas: oftalmológicos, de obesidade e dentários”, reconheceu Maria Inês.
Segundo ela, as escolas precisam aplicar, por exemplo, o teste de Snellen [optótico, ou escala optométrica, diagrama utilizado para avaliar a acuidade visual de uma pessoa]. “A qualificação de professores é essencial”, defendeu.
Água potável e boa alimentação na casa da família do aluno também implicam cuidados maiores, acredita Maria Inês. Ela lembrou que, apesar das conferências e dos esclarecimentos da Secretaria Estadual da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), a redução de problemas ainda é demorada.
“Algumas instituições, entidades e até prefeitos se esquivam, quando podem e devem somar”, queixa-se a coordenadora.
Maria Inês novamente alerta municípios que estão fora do PSE para que não percam a oportunidade de receber apoio da Seduc, da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), entre outros órgãos.
“O que hoje existe em torno do PSE é fruto das parcerias conquistadas pela Seduc”, desabafa.
Aderindo, os municípios poderão praticar ações de segurança alimentar e promoção da alimentação saudável, atividade física; educação para a saúde sexual, reprodutiva e prevenção das DST/Aids; prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas; cultura de paz, prevenção das violências; saúde ambiental e desenvolvimento sustentável.
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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Maicon Lemes
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