Segunda-feira, 14 de março de 2022 - 15h00
Representando um grande risco para a saúde familiar, o município observou, nos últimos dois anos, uma significativa evasão de gestantes do acompanhamento pré-natal durante a pandemia da covid-19. Uma redução na demanda nas unidades de saúde também foi registrada.
Sem o atendimento, muitas mulheres ficaram vulneráveis durante a gravidez, representando um risco para sua saúde e de seus filhos. O serviço é oferecido por equipes de profissionais preparados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
“A redução da demanda por este serviço foi notada durante os dois anos de pandemia. Acreditamos que o motivo tenha sido o temor das grávidas em serem infectadas e, também, a incerteza sobre a saúde dos seus bebês”, explica Ana Emanuela Carvalho, coordenadora de Saúde da Mulher, ligada à Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
Ainda segundo a coordenadora, mesmo o serviço não sendo suspenso pelo município, muitas gestantes buscaram alternativas para atendimento e realização de exames na rede privada.
Pré-natal é ofertado em unidades de saúde da capitalO pré-natal é o acompanhamento das condições de saúde da mulher e do bebê que está sendo gerado. Tem como objetivo reduzir riscos, garantir uma evolução saudável da gestação, além de permitir um parto seguro.
O atendimento rotineiro com profissional de saúde, a realização dos exames de rotina e autocuidado são imprescindíveis para assegurar esse objetivo.
REVERSÃO
Nos exames é possível identificar situações como infecção urinária, sífilis ou toxoplasmose, por exemplo. São problemas que podem ser revertidos durante gravidez para que não afetem a vida da mãe e bebê.
“Se for identificado algum fator de risco, os profissionais encaminham o caso para a rede especializada para que seja feito o acompanhamento com o profissional obstetra”, acrescenta a coordenadora.
Entre os profissionais capacitados para esse atendimento estão o médico, enfermeiro e, inclusive, odontólogo, que atende em condições específicas da gestação.
“O pré-natal não é um ato exclusivo do médico ou do enfermeiro. É importante que o acompanhamento também seja compartilhado com o dentista da equipe, que avalia e intervém em situações que podem ocasionar, inclusive, parto prematuro, além de riscos à gestante”, finaliza a coordenadora.
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