Sexta-feira, 7 de junho de 2019 - 17h55
A Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia (Sesau) implantou na primeira semana de junho no Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia(Lacen) o diagnóstico para detecção do vírus Influenza (H1N1), causador da gripe. A metodologia é a mais avançada que existe, por Biologia Molecular.
O treinamento da equipe foi realizado pelo Ministério da Saúde (MS), no Instituto Adolf Lutz, em São Paulo, o MS também está fornecendo os insumos para realização dos exames e já foram feitos os testes para validação.
“A partir de agora, a resposta dos casos suspeitos serão fornecidas com mais rapidez, pois não será preciso enviar o exame para o laboratório de referência, o que demandava muito tempo para o fechamento dos casos.” Explicou, o diretor geral do Lacen, Luiz Tagliane.
Rondônia registrou este ano duas mortes por H1N1 na capital, e até o mês de maio, 18 casos de H1N1 foram confirmados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). Os estados vizinhos, Amazonas e Acre, vivenciaram nos últimos meses surtos da doença.
De acordo com o secretário da Sesau, Fernando Máximo, os resultados dos exames demoravam até trinta dias e, agora, com a realização no Lacen, em até uma semana se tem o resultado. ” No caso do H1N1 a evolução é rápida, o diagnóstico é super importante para o controle da doença”.
Os exames são solicitados após avaliação clínica feita pelo médico, com risco de morte. Em 2018, foram 116 exames enviados para o laboratório de referência. Os testes no Lacen iniciaram em abril, e desde então foram 105 exames realizados.
“Quando enviamos pra fora, como a resposta demora, a demanda diminui. Agora já são 105 exames realizados, esse crescimento se deve ao aumento de casos suspeitos e pela rapidez no retorno do exame”, explicou a biomédica, Cicileia Correia.
SOBRE A GRIPE
A gripe (Influenza) é uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão. Inicia-se com febre, dor no corpo, e tosse seca. Normalmente, tem evolução por tempo limitado, durando de um a quatro dias, mas pode se apresentar forma grave. O Sistema Único de Saúde (SUS) concede de forma gratuita a vacina que protege contra os tipos A e B do vírus.
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