Sexta-feira, 24 de agosto de 2007 - 14h48
Cerca de 1300 casos de hanseníase estão sendo tratados em Rondônia desde o ano passado, sendo que cerca de 99 desses casos foram registrados em menores de 15 anos de idade. Os dados são do ano de 2006, pois os dados oficiais só são divulgados no final de cada ano com os resultados do ano anterior.
Segundo a coordenadora estadual de controle de hanseníase de Rondônia, Carmelita Ribeiro de Oliveira, 202 pacientes estão faltosos aos tratamentos, não por omissão da coordenadoria, mas pela total irresponsabilidade das pessoas que fogem ao tratamento. Pois segundo ela a hanseníase é uma doença fácil de ser curada, principalmente em seu 1º estágio (quando o paciente está contaminado, mas não transmite a doença e nem se vê manchas pelo corpo que chamem a atenção) a duração do tratamento dura em torno de seis meses, com o tratamento feito por medicamentos paucibacilares (poucos bacilos) nesta situação encontra-se 693 pacientes em todo o Estado, fazendo tratamento nas unidades.
No 2º estágio da doença já em forma avançada (apresenta-se manchas pelo corpo e lesões na pele) o tratamento é feito em 1 ano com remédios multibacilares (múltiplos bacilos), em Rondônia encontra-se 607 pacientes fazendo tratamento totalmente gratuito nos dois estágios.
Tratamento disponível em 48 das 52 cidades de RO
Afirma Carmelita Ribeiro, que 48 municípios dos 52 do Estado possuem centros de atendimento e combate à hanseníase, e que a doença tem cura, só tem de ser detectada antes de deixar seqüelas, devido aos inchaços que a doença provoca. Apesar da redução de casos, a hanseníase ainda é considerada problema de saúde pública no Estado de Rondônia, uma vez que a detecção continua alta, em torno de 1300 a 1400 casos novos a cada ano.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) fechou um acordo com o Ministério da Saúde que o Brasil eliminaria a hanseníase como problema de saúde pública até o final de 2005, no entanto o Brasil não atingiu a meta. Uma nova meta foi estipulada para 2010. Espera-se que ao final desse novo prazo o país alcance uma taxa de prevalência da doença menor de um doente para cada 10.000 habitantes.
80% no Brasil
Os casos de hanseníase diminuíram nos últimos 14 anos de 39 casos a cada 10.000 pessoas para 8,6 de cada 10.000 habitantes, segundo parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde(MS)uma queda no número de casos em 80% . Apesar da redução da prevalência da doença, a hanseníase é considerada problema de saúde pública no Estado de Rondônia, uma vez que a detecção continua alta, em torno de 1300 a 1400 casos novos a cada ano.
Fonte: Jornal Estadão
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