Quinta-feira, 14 de janeiro de 2016 - 10h11
Uma sala de situação foi montada pelo governo de Rondônia para controlar as ações dos municípios no combate ao aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Na sala, que funciona em Porto Velho, constam o telefone 0800-6425398 e um computador com programa que tem um formulário eletrônico para receber as informações que estão sendo enviadas diariamente pelos municípios, como os dados de notificação, casos suspeitos, coletas de sangue e também a quantidade de imóveis visitados nas localidades pelos agentes de saúde. A Defesa Civil é um dos aliados no combate ao mosquito aedes aegypti.
O comandante do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Silvio Luiz Rodrigues, explicou que dentro do plano de ação consta que todos os imóveis sejam visitados pelo menos uma vez até o final dos meses de janeiro e fevereiro. “Como o governo decretou ‘estado de emergência do zika vírus’, ações de grandes proporções como estas são necessárias para prevenir e eliminar os criadouros”, disse.
Segundo ele, o estado está fornecendo meios para que os municípios se mobilizem e criem suas salas de situações para acompanhar as ações nos postos de saúde e nos hospitais locais. “Não tendo o mosquito, não tem dengue, febre chikungunya e zika vírus”, destacou.
Na semana passada, a Defesa Civil, junto com a Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) e o Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen), mobilizou prefeitos, agentes de saúde e representantes do Ministério Público, em reuniões envolvendo os municípios das regionais de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Rolim de Moura. “A participação das prefeituras é muito importante para a mobilização de outros parceiros”, destacou o coronel Rodrigues.
FOSSAS SÉPTICAS
Outra preocupação das autoridades é com a crescente evolução do mosquito aedes aegypti nas fossas sépticas. Estratégias já estão sendo realizadas em dois municípios: Ji-Paraná adquiriu telas e cortou em pedaços de 20 centímetros para as pessoas tamparem os suspiros das fossas, usando a tela e um elástico; já em Ouro Preto do Oeste, a ação está sendo mais simples, utilizando as garrafas pets invertidas para colocarem nos suspiros das fossas.
FAXINA
Mais de 500 voluntários em Porto Velho irão trabalhar aos sábados, incluindo alunos do curso de Praça da Polícia Militar, bombeiros, representantes do Rotary Club e Maçonaria. “Denominamos o “sábado da faxina”, quando as pessoas devem olhar seu quintal e cuidar da limpeza, fazer um acompanhamento semanal dos depósitos de água de ar-condicionado, planta, vasilha de cachorro e pneus”, alertou o comandante Rodrigues.
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Fonte
Texto: Marilza Rocha
Fotos: Maicon Lemes
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