Sábado, 15 de maio de 2021 - 11h27
Beatriz Cortês, de 68 anos, tomou a primeira dose da Coronavac no início de abril. O retorno da aposentada estava previsto para o dia 29 do mesmo mês. Mas, o atraso no envio de novas doses pelo Ministério da Saúde, adiou a conclusão do esquema vacinal dela e de muitas pessoas que dependiam do imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Nesta sexta-feira (14), o grupo do qual ela faz parte foi atendido.
“A minha família ficou um pouco ansiosa com o atraso, mas entendi que não havia motivo para preocupação. Uma hora a segunda dose ia chegar. A tarefa, agora, é continuar com os cuidados, mesmo estando imunizada”, disse ela após concluir o ciclo vacinal.
Já o animador cultural Valterlei da Cunha, de 57 anos, admite que viveu dias de expectativa enquanto aguardava a confirmação da chegada das doses da Coronavac, fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan.
“A segunda dose é importante porque fecha o ciclo de proteção, principalmente porque sou grupo de risco. Posso seguir em frente. Agora, mais do que nunca, com todos os cuidados”, disse ele.
Idosos aguardavam segunda dose da CoronavacTanto Beatriz, quanto Valterlei fazem parte do grupo de pessoas chamadas para receber a segunda dose do imunizante, nesta sexta-feira (14), no Campus II, do Centro Universitário São Lucas. O local recebeu as pessoas que tomaram a primeira dose da Coronavac nos dias 30 e 31 de março e no dia 1º de abril.
As pessoas que já receberam a primeira dose devem fazer o cadastro através do aplicativo. A ideia é garantir que o fluxo da vacinação seja organizado, principalmente para doses da Coronavac, que enfrenta incertezas no envio de novas doses por parte do Governo Federal.
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