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Saúde

Semusa alerta para cuidados com a Dengue tipo 4




A secretaria municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho está empenhada no controle da dengue, com medidas estratégicas que vão desde o controle vetorial, com a eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue, até o atendimento nas Unidades de Saúde dos casos suspeitos da doença. Ainda que o período seja considerado de calmaria, pois há uma redução no número de casos em relação ao ano anterior, os técnicos da secretaria continuam atuando no controle da dengue, reforçando todas as medidas preventivas e mantendo ações de educação, saúde e de mobilização social.

O secretário municipal de Saúde, Williames Pimentel, chama a atenção dos gestores das unidades de saúde e técnicos da secretaria para manter a população alerta, observando os cuidados primordiais, principalmente tendo em vista o surgimento do soro tipo 4 em Manaus, no Amazonas, no começo do mês. Em reunião com os profissionais da rede municipal de saúde a diretora do departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (DVEA) Rute Bessa e a diretora do departamento de Controle de Zoonoses (DCZ) Deuzeli Pereira, falaram sobre a necessidade de manter toda a equipe em alerta. “No Estado tivemos epidemias sucessivas, o que pode ter influenciado na imunidade da população, mas com a ameaça do tipo 4 na região de Manaus, temos que nos preocupar” – alertou Bessa, que chama a atenção para a movimentação migratória da capital, “o que representa um risco para entrada do novo vírus, devido a possibilidade do contato com pessoas portadoras, disse.

Os diretores das unidades de saúde falaram que o atendimento está tranqüilo, dando entrada nas unidades apenas alguns casos suspeitos da doença, em número bem inferior ao mesmo período do ano passado, mesmo assim, o secretário Williames Pimentel enfatizou a importância da continuidade das medidas de controle, ainda que os casos confirmados sejam poucos. “O ano passado tínhamos uma média de mil casos por semana, neste ano no mesmo período temos o registro muito inferior, porém devemos nos manter em alerta mais ainda, pois temos fatores externos que trazem ameaça” – disse Pimentel.

O trabalho continua intensificado, com mutirões sucessivos nos bairros considerados de risco, como é o caso do Nacional, onde o trabalho contínuo pode ter contribuído com a redução no registro de casos. Mesmo com a redução da doença, as Unidades de Saúde estão prontas ao atendimento dos casos suspeitos, inclusive foi montada uma enfermaria de emergência no Pronto Atendimento Ana Adelaide, com mais 10 leitos com o objetivo de prevenção no caso de um descontrole da dengue.


 Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde alerta que o grande problema para combater o mosquito Aedes aegypti é que sua reprodução ocorre em qualquer recipiente utilizado para armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas. Por exemplo: caixas d'água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, tanques, cisternas, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros onde a água da chuva é coletada ou armazenada. Portanto, considerando essa facilidade de disseminação, podemos imaginar o grau de dificuldade para efetivamente combater a doença - o que só é possível com a quebra da cadeia de transmissão, eliminando o mosquito dos locais onde se reproduzem.

A prevenção e as medidas de combate exigem a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples, visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação. Caso contrário, as ações isoladas poderão ser insuficientes para acabar com os focos da doença. Na eventualidade de uma epidemia de dengue numa comunidade, há a necessidade de serem executadas medidas de controle, como: uso de inseticidas aplicados através de carro-fumacê ou nebulização, para diminuir o número de mosquitos adultos transmissores e interromper a disseminação da epidemia. Uma maneira da comunidade ajudar no processo de nebulização, é manter as portas e janelas das casas abertas, de modo a permitir a entrada do inseticida. Informações adicionais sobre a dengue podem ser obtidas no Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, pelo telefone (69) 3216-6610.

Fonte: Aurimar Lima
 

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