Sexta-feira, 11 de maio de 2012 - 08h07
A prefeitura de Porto Velho, através da secretaria municipal de Saúde (Semusa), oferece gratuitamente tratamento para os diabéticos. Através da coordenação do programa Hiperdia (Hipertenso e Diabéticos) as pessoas tem medicação e acompanhamento médico. “O objetivo é detectar, cadastrar, acompanhar e garantir o tratamento através das consultas com os profissionais da saúde”, disse Anete Santos, coordenadora do programa.
De acordo com ela, a doença geralmente é detectada tardiamente, ou então diagnosticada de forma errada. “Por isso as pessoas devem estar atentas aos sintomas e se detectada a doença, acompanhar o tratamento e seguir corretamente as orientações dos especialistas”, disse.
Ela destacou também que há algum tempo o diabetes era uma doença da faixa adulta da população, mas com a elevação da taxa de obesidade infantil associada a uma vida sedentária e com maus hábitos alimentares, a doença aumentou consideravelmente entre as crianças. “Quanto mais cedo o diabetes for detectado, mais chances se têm da eficácia no controle da doença e de evitar complicações futuras”, afirmou.
Anete Santos explica também que desde o nascimento há medidas de prevenção. “Como o aleitamento materno, evitando a alimentação artificial, rica em açúcares desnecessários nesta fase. Os pais devem também levar as crianças para brincar e praticar esportes, e assim evitar o sedentarismo”, disse.
Atendimento
A coordenadora do Hiperdia explica que as unidades de Saúde do município estão organizadas para atender a população neste sentido e, se diagnosticada a doença, as pessoas, tanto adultas como crianças são encaminhadas para o cadastro no programa e assim terão o acompanhamento adequado. “Nossa meta é cadastrar e acompanhar 11% da população, cerca de 17 mil habitantes do município acima de 30 anos, mas também atendemos as crianças ou qualquer outra idade que detectarmos a doença”, disse.
Para o cadastro no programa Hiperdia é preciso ser cadastrado no SUS. A coordenadora acrescentou ainda que o programa vem obtendo um impacto importante na diminuição das complicações dos diabéticos. “Através da identificação temos o controle adequado e a diminuição da mortalidade, e redução dos custos sociais e financeiros. Temos profissionais capacitados, medicamentos gratuitos e em casos mais avançados disponibilizamos, para uso em casa, o glicocímetro, aparelho que faz a leitura e registra no visor, o valor da glicemia, a quantidade de glicose no sangue, para o controle diário do diabetes, disse Anete.
A doença
O Diabetes é uma alteração na produção do hormônio insulina pelo pâncreas ou uma resistência à ação da insulina pelo organismo. É a insulina que ajuda o organismo a transformar o açúcar (glicose) em energia para o funcionamento do corpo humano. A quantidade de insulina liberada depende de quanto açúcar é ingerido. Quanto mais alimentos ricos em carboidratos (doces, batata, arroz, macarrão, biscoito e bebidas alcoólicas) são consumidos, mais o pâncreas precisa trabalhar. Existem dois tipos de diabetes, tipo 1 e o tipo 2. O diabetes do tipo 1 é o tipo mais comum em crianças, de aparecimento súbito e pode surgir desde as primeiras semanas de nascimento até os 30 anos de idade, mas é na faixa dos 5 aos 7 anos e durante a puberdade que a doença tende a ser mais comum. Está relacionado à falta ou pouca produção de insulina, não conseguindo controlar a taxa de glicose ingerida. O diabetes tipo 2 é hereditário e acontece quando as células resistem à ação da insulina, mesmo que sua produção seja normal.
Os sintomas do diabetes infantil são muita sede, aumento de fome e emagrecimento, maior número de vezes em que se urina e na maioria das vezes são acompanhados por grande mal estar, sonolência, fraqueza, tonturas, câimbras e formigamentos. Se não for diagnosticado e tratado desde cedo, o mal pode causar variação brusca da taxa de glicose no sangue. O aumento da glicose, hiperglicemia, leva a criança a beber muita água. Já a hipoglicemia (baixa taxa de glicose) causa tremores, suores gelados, taquicardia e falta de resposta a estímulos. A variação pode levar ao coma. A longo prazo, a doença causa perda de visão, derrame, infarto, hipertensão, impotência sexual, doenças pulmonares e insuficiência renal.
Fonte: Janiele Viana
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