Segunda-feira, 24 de novembro de 2008 - 18h11
"Não há nenhum caso de bebê com infecção hospitalar na maternidade municipal Mãe Esperança. O que ocorre é que qualquer bebê, ao nascer, pode adquirir uma infecção através da própria mãe, caso, é claro, se ela (a mãe) apresentar qualquer tipo de infecção, até mesmo urinária". A afirmação é do médico Carlos Maiorquin, diretor clinico da maternidade.
Segundo os especialistas da maternidade, o bebê que nasce com qualquer tipo de infecção é conduzido imediatamente ao tratamento chamado antibioticoterapia, que dura de 7 a 14 dias. A vida deste bebê passa a ser de responsabilidade da maternidade e, portanto, não poderá ser retirado do hospital antes da liberação do médico responsável, sob pena de arcar com as possíveis conseqüências futuras, inclusive a morte.
O alerta foi feito pelo corpo médico da maternidade, ao tomar conhecimento de que bebês estariam com infecção hospitalar e que estariam "retidos" na maternidade. "Se algum destes bebês for retirado da maternidade antes que o tratamento seja concluído, a interrupção provoca uma resistência ao medicamento e uma falha no tratamento e as conseqüências serão graves ou até fatais", alerta Maiorquin, que em nenhum momento foi procurado para as devidas explicações.
Ontem e hoje
De acordo com os relatórios da maternidade, as mães da capital e interior que costumavam ter seus filhos até nos corredores de outros hospitais públicos, têm hoje um parto muito diferente. O Parto Humanizado, adotado desde a inauguração da maternidade Mãe Esperança, tem dado oportunidades aos pais e familiares de receberem seus bebês com acolhimento e benefícios nunca vistos em hospitais da capital. Na maternidade municipal, as gestantes têm desde o acompanhamento pré natal, exames clínicos e laboratoriais durante a gravidez e um parto com toda a assistência necessária, inclusive com ações ligadas ao planejamento familiar com centenas de laqueaduras já realizadas, centenas de vasectomias, e milhares de atendimentos psicológicos pré e pós-parto. O atendimento humanizado cumpre as determinações do Ministério da Saúde. Humanizar o atendimento às pessoas que procuram a saúde pública tem sido um método já adotado na maioria dos órgãos de saúde que prestam serviços médicos e segundo a Organização Mundial de Saúde, o doente que tem um bom acolhimento e que é tratado com respeito e dignidade, já apresenta uma melhora em seu quadro clínico. "Quando uma pessoa chega a um hospital ou pronto socorro já chega debilitado pela doença e fragilizado pela situação e o que ela menos precisa é de descaso ou muitas vezes até de maus tratos por profissionais não capacitados para a função e nós temos tido muitos bons resultados aqui na maternidade, por conta do atendimento de qualidade que podemos oferecer a nossa população" afirma a diretora da maternidade Ida Perea.
Os números da vida...
Nos últimos dois anos, a maternidade Mãe Esperança realizou 9.750 partos entre normais e cesarianos. Só neste ano, até o dia 23 de novembro, foram registrados 277 partos. Segundo os dados oficiais da maternidade, há seis meses não ocorre nenhuma morte de bebê por infecção hospital. O acompanhamento rigoroso do hospital não abre mão da qualidade e da responsabilidade, mesmo que um ou outro usuário não fique satisfeito com as normas rígidas e cuidados em excesso da maternidade. " Apesar dos partos de alto risco, como mães soropositivos, bebês prematuros e outros casos, a maternidade Mãe Esperança não está e nem corre o risco de nenhum surto de infecção bacteriana, sendo esta acusação totalmente descabida, maldosa e irresponsável no intuito de provocar uma situação de pânico entre as mães", garante o médico e diretor clínico Carlos Maiorquin.
Missão Cumprida
Em uma das últimas oportunidades que teve de estar presente aos eventos da maternidade, o prefeito Roberto Sobrinho disse estar muito satisfeito com o trabalho realizado por todos os profissionais da maternidade municipal. "Tenho ouvido muitos elogios da comunidade para os serviços prestados pela nossa Maternidade Municipal. Estou muito orgulhoso de ter contribuído para o nascimento de milhares de porto-velhenses, com grande percentual de parto normal contrariando estatísticas negativas das regiões mais desenvolvidas do país, onde existe uma verdadeira indústria de partos cesarianos. É preciso que todos saibam que enquanto a legislação determina que os municípios devem aplicar 15 por cento dos recursos na área da saúde, nós estamos investindo 19,5 por cento das verbas da prefeitura, ou seja, 4,5 por cento mais do que a lei exige", esclareceu o prefeito.
Fonte: Ascom
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