Segunda-feira, 3 de dezembro de 2012 - 11h06
Desde 1987 o dia 1º de dezembro é marcado por manifestações na luta contra a Aids. A data foi instituída durante a Assembléia Mundial de Saúde no intuito de reforçar a solidariedade com as pessoas portadoras do vírus HIV.
A secretaria municipal de Saúde de Porto Velho, em alusão a este dia tão importante tanto para os portadores quanto para disseminar a prevenção, disponibilizou nas Unidades Básicas de Saúde do município Hamilton Gondim, José Adelino, Agenor de Carvalho, Caladinho, Ronaldo Aragão, Mariana, Aponiã, Socialista e Ernandes Índio a Campanha do Fique Sabendo, que ofereceram o Teste rápido do HIV e da Sífilis para a população. Esta atividade foi reforçada por ações de educação em saúde, que aconteceram durante toda a semana.
Atualmente o município de Porto Velho têm diagnosticados 1.692 casos de Aids em adultos e para dar suporte e tratamento adequado a estes pacientes o município possui um Serviço de Atendimento Especializado (SAE), que é estruturado com uma equipe multidisciplinar de profissionais, composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, dentre outros.
O teste rápido é uma estratégia bastante eficiente para o diagnóstico precoce e tratamento oportuno das pessoas que tem diagnostico positivo para o HIV e Sífilis, além ser também importante na prevenção reduzindo a cadeia de transmissão.
Apesar do grande número de casos diagnosticados é importante ressaltar que cerca de 25% dos portadores do vírus, ou seja, um em cada quatro portadores, não sabem que estão doentes pelo simples fato de se negarem a fazer o teste, como explica Márcia Mororó, diretora do Departamento de DST/Aids da secretaria municipal de Saúde: “É muito comum as pessoas se recusarem a submeter-se a realização do teste de HIV e é em função disto que grande parte dos portadores do vírus causador da Aids não tem conhecimento que possuem a doença”, diz ela enfatizando que com o diagnóstico precoce o tratamento se torna mais eficaz, reduzindo assim o risco de infecções por doenças oportunistas que geralmente são a causa de morte dos portadores do vírus da Aids.
Hoje o Brasil é referência mundial no enfrentamento ao HIV/Aids. Desde 1996 o Sistema Único de Saúde (SUS) garante acesso a todos os medicamentos necessários para o combate do vírus HIV, além de exames e acompanhamento médico, que beneficiam 217 mil brasileiros. Além disso, o SUS oferece tratamento antirretroviral, gratuitamente, a 97% dos brasileiros diagnosticados com Aids e o Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente 20 antirretrovirais, que representam investimentos de R$ 850 milhões por ano na aquisição dos medicamentos.
Outro motivo que de grande relevância para a não realização do teste é o preconceito ou o medo dele: “Lidar com o preconceito é muito difícil. O preconceito isola, dificulta o tratamento e o diagnóstico. Faz muitas pessoas evitar o exame, com medo de descobrir se têm ou não o HIV. Mas é preciso que a população saiba que o município possui tratamento disponível. Além disso, é preciso difundir cada vez mais as formas de prevenção da doença, principalmente entre os jovens, faixa etária de maior incidência em Porto Velho", disse Márcia. Segundo o Ministério da Saúde a infecção por HIV entre jovens de 13 a 19 anos está se espalhando pelo Brasil. De 1991 a 2009, aumentou em 53% o número de municípios com casos da doença nessa faixa etária. Márcia destaca ainda que os testes rápido ou mesmo os exames para diagnosticar a presença do vírus continuam disponíveis nas unidades de saúde do município mesmo após o período da campanha.
Para fechar as atividades na sexta-feira, 30 foi organizado pelo Grupo Porto Diversidade em parceria com a Semusa o II Encontro LGBT, com objetivo de divulgar as ações desenvolvidas a cerca prevenção ás doenças sexualmente transmissíveis e Aids, durante o ano de 2012, tanto pelos governos, como pela sociedade civil.
Fonte: Edina Silva
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