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Saúde

Servidores do Sipam participam de palestra sobre doação de medula óssea



Os servidores do Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), Centro Regional de Porto Velho, receberam na tarde de terça-feira (25) a ATMO (Amigos do Transplante de Medula Óssea). O coordenador da associação em Porto Velho, Lindberg Oliveira, conversou sobre os procedimentos para cadastro e a possibilidade de se tornar doador de medula óssea, além do apoio aos familiares e pacientes portadores de leucemias, mieloma múltiplo e outras doenças do sangue. Segundo Lindberg Oliveira, a ATMO é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, com sede em Recife e que possui um núcleo em Porto Velho, “nós prestamos esclarecimentos, fazemos educação no que se refere ao transplante de medula óssea, informações sobre como se processa o cadastramento do doador, o transplante em si, quem precisa e, também, passamos informações relacionadas à doação de sangue, que são situações que todos podem ajudar.

Muitas pessoas desconhecem, não sabem como ajudar. Nosso intuito, portanto, é educativo, para que as pessoas criem a vontade de ajudar o próximo, principalmente”. Ele ainda explica que se pode ajudar à Associação com trabalho voluntário, como por exemplo colaborando nas palestras, e também contribuir financeiramente, porque é uma das atividades da ATMO oferecer apoio às pessoas que irão realizar o transplante de medula óssea.

O servidor Miguel Artemir Lopes explica que a doação é “um gesto humano, em que devemos ajudar uns aos outros. Com relação à palestra, foi muito esclarecedora, porque poucos ali sabiam com detalhes como funciona. A gente vê como é importante ser um doador voluntário, porque o beneficiário pode ser até um familiar nosso, um parente. Mas não apenas por isso, temos que fazer isso como uma atitude humana, cristã, vejo que tem essa importância”. Neste mês de novembro, os servidores do Sipam em Rondônia realizam campanha interna de arrecadação de brinquedos para as crianças em tratamento de câncer no Hospital de Base.

Participam servidores do próprio Sipam e de órgãos parceiros, trabalhadores terceirizados e estagiários. Para o auxiliar de escritório, Frederico Versalli, é grande o valor de estar presente na vida de uma criança “que precisa do carinho para poder contribuir na sua cura. E o carinho de uma forma mais simples, às vezes como é o presente, ou com a presença.

Quanto ao cadastro para doação de medula óssea é algo primordial, não tem como ser cidadão só doando brinquedos, mas fazendo sua parte para ajudar a outra pessoa. Ser cidadão tanto doando financeiramente como doando uma parte sua”. Uma das integrantes da Comissão que organiza as atividades de final de ano no Sipam em Porto Velho, Janete Odria Rodrigues, lembra que há alguns anos os servidores do órgão vêm trabalhando com vistas a presentear crianças neste período que antecede o Natal, o que ela afirma ser um trabalho de “formiguinha”, pois vem crescendo há cada ano. “Não é uma ação institucional, mas uma ação dos servidores.

No ano passado conseguimos atender 17 cartinhas dos Correios, neste ano mudamos o foco. Resolvemos apoiar o NACC, que é o Núcleo de Apoio às Crianças com Câncer, e através dele nós conseguimos chegar à Oncopediatria do Hospital de Base. Decidimos que nós iríamos fazer uma ação para atender essas crianças e para a nossa surpresa, são mais de 60 crianças, e nós já conseguimos arrecadar mais de 60 presentes, vamos arrecadar até mais porque as pessoas continuam doando apesar da lista ter sido completada. Demos um grande passo, de 17 cartas para mais de 60 presentes agora”. “Toda criança gosta de ganhar um presente de Natal, a simbologia deste período é muito importante, e muito mais importante para nós que estamos doando. Para quem recebe é bom, mas para quem doa, e doa com amor e de coração, é melhor ainda. O sorriso no rosto de uma criança quando recebe um presente, esteja ela no hospital, em casa, na rua, ou em uma festa, a pureza que vem no sorriso de uma criança enche qualquer alma de alegria”.

Doação de medula Segundo informações da ATMO, para doar é preciso ter entre 18 e 54 anos de idade, não ter doença infecciosa ou incapacitante. O cadastramento e a doação, quando existe a compatibilidade, independem do peso ou do tipo sanguíneo. Diabéticos, pessoas com tatuagem, quem já teve hepatite, mulheres grávidas e hipertensos podem se cadastrar. Nada impede a doação quando existe a compatibilidade. A palestra no Sipam aconteceu no Dia Nacional do Doador de Sangue, dia 25 de novembro. As pessoas que quiserem se cadastrar para doar, ou obter mais informações, podem se dirigir aos postos de coleta de sangue da Fhemeron (Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia).

Fonte: Rosália Silva

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