Terça-feira, 21 de dezembro de 2010 - 16h01
Abrir as portas de todos os setores da saúde estadual. Essa foi a forma prática adotada pelo secretário Milton Moreira, na manhã desta terça-feira (21), para apresentar ao futuro secretário estadual da Saúde, Alexandre Muller Macedo, a estrutura da pasta da saúde, pela qual responderá a partir de 1º de janeiro de 2011.
O momento serviu para que todos os diretores, gerentes ou coordenadores de setores específicos, reunidos no Laboratório Central (Lacen) de Porto Velho, expusessem os avanços obtidos nos últimos anos e também as dificuldades ainda enfrentadas, considerando ser esta uma das áreas mais complexas de toda administração. “Este encontro é oportuno para que sejam apresentados todos os pontos importantes que possam contribuir com a melhoria da gestão do doutor Alexandre”, afirmou Milton Moreira, completando ser a função de secretário uma missão dolorosa, pelo fato de a demanda ser ampla e de especialidades diversas. Uma realidade já conhecida pelo novo secretário, que além de médico é bacharel em direito e já foi diretor da Vigilância Sanitária, gerente do Ministério da Saúde no Estado e secretário interino municipal da Saúde de Ariquemes.
Ao falar sobre o Hospital de Base Ary Pinheiro, referência no atendimento especializado, o diretor Amado Rahhal deu destaque à implantação de cirurgias cardíacas, construção de uma UTI Neonatal com 26 leitos, projeto de construção de mais uma UTI com 25 leitos para adultos, bem como, refeitório pronto para funcionar, lavanderia, salas de aula e alas de psiquiatria mais adequadas, clínica medica com 70 leitos que tendem a desafogar o Pronto Socorro João Paulo II e ala para atendimento oncológico em construção nos próximos meses. Como pontos críticos, Rahhal citou as escalas de enfermagem e horas extras.
Por sua vez, Rodrigo Bastos, diretor do João Paulo II, unidade de urgência e emergência que só em 2010 deverá atender a 65 mil pacientes, observou que embora tenham sido registrados avanços com a contratação de pessoal e compra de equipamentos, a estrutura física, mesmo tendo passado por reforma, continua não comportando a demanda, que é crescente como resultado do processo de desenvolvimento econômico e social de Rondônia refletido também com o aumento de veículos automotores e, consequentemente, de acidentes de trânsito. Outro fator destacado por Bastos, foi a saída de oito ortopedistas para outros Estados, contribuindo para o aumento dos pacientes, atualmente 200, na fila de espera por cirurgia. “O João Paulo II é uma panela de pressão”, disse, citando ainda a necessidade de ampliação do corpo clínico e também a contrapartida dos municípios, em especial da Capital, onde a demanda é superior, no sentido de garantir leitos hospitalares.
Para o presidente da Fundação de Hematologia de Rondônia (Fhemeron), a autonomia da instituição é necessária com vistas ao melhor atendimento, assim como a ampliação da estrutura física e realização de concurso público para a composição do quadro. “Nossa equipe técnica atual é capacitada e está à disposição do futuro titular da Sesau neste processo de transição que requer conhecimento detalhado das áreas afins”.
Aquisição de novos veículos, dificuldades em atender as mandados judiciais quando não há medicamentos, recursos ou vagas para tratamento fora do domicílio, assim como contratação de pessoal, especialmente médicos, entre outros, foram itens expostos pelos responsáveis pelo Cemetron, Policlínica Oswaldo Cruz, Hospital Infantil Cosme e Damião e Gerências de Medicamento e de TFD, que só neste ano teve cadastrados 16 mil pacientes, 8 mil dos quais foram encaminhados para fora do Estado, sendo 4,2 mil com problemas oncológicos.
Fonte: AI\Sesau / Veronilda Lima
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