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Saúde

Sociedade Brasileira de Cardiologia faz campanha pela saúde em Rondônia



Como parte dos eventos alusivos a Semana Internacional do Coração, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, em Rondônia, realiza, durante toda esta semana, em Porto Velho e Jaru, a distribuição de panfletos educativos sobre a prevenção e o risco das doenças cardiovasculares, aferição da pressão arterial, cálculo do índice de massa corpórea e, somente em Jaru, dosagem de glicemia capilar. No interior do Estado a campanha está sendo coordenada pela Dra. Leisle de Freitas Diniz. Até o final do ano a campanha deverá atingir também outras cidades no Estado.

O presidente da entidade no Estado, cardiologista Géderson Rossato, explica que muitas doenças que atingem o coração são provocadas por falta de conhecimento. "Encontramos na panfletagem uma maneira prática e rápida de alcançar o maior número de pessoas possíveis".

Os panfletos, distribuídos nas praças, trazem instruções de como ter uma vida com menos risco de se adquirir uma doença cardíaca. A Semana Internacional do Coração será encerrada sábado (27), às 17h, com uma grande caminhada no Espaço Alternativo, na avenida Jorge Teixeira em Porto Velho, para lembrar o Dia Mundial do Coração, sempre no último domingo de Setembro. Na capital a campanha é feita em parceria com a Unimed, sendo coordenada pelo Dr. Raitany de Almeida, com apoio de Médicos Residentes de Clínica Médica e estudantes de Medicina da UNIR.

Géderson Rossato lembra que algumas doenças do coração têm origem genética, mas a maioria é adquirida devido aos hábitos do paciente.

Doenças que podem ser prevenidas ou tratadas:

Fumo - O risco de um ataque cardíaco num fumante é duas vezes maior do que em um não fumante. O fumante tem chances duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que o não fumante. Os fumantes passivos também têm o risco de um ataque cardíaco aumentado.

Colesterol elevado - Os riscos de doença do coração aumentam na medida em que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de risco, como pressão arterial elevada e fumo, esse risco é ainda maior. Esse fator de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.

Pressão arterial elevada - Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque em um hipertenso aumenta várias vezes, junto com o cigarro, o diabete, a obesidade e o colesterol elevado.

Vida sedentária - A falta de atividade física é outro fator de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são mais indicados. A atividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.

Obesidade - O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros fatores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.

Diabete melito - O diabete é um sério fator de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros fatores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores.

Anticoncepcionais orais - Os atuais ACOs têm pequenas doses de hormônios e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.

Existem outros elementos que são citados como podendo influenciar negativamente os fatores já citados. Por exemplo, estar constantemente sob tensão emocional (estresse) pode fazer com que uma pessoa coma mais, fume mais e tenha a sua pressão elevada. Certos medicamentos podem ter efeitos semelhantes, por exemplo, a cortisona, os antiinflamatórios e os hormônios sexuais masculinos e seus derivados.

Fonte: Ascom

 

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