Segunda-feira, 9 de outubro de 2017 - 14h51
O Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen) realizou, no início deste mês, mais uma capacitação para técnicos de Unidades de Saúde de alguns municípios do estado, visando melhorar o diagnóstico dessa doença, que vem preocupando as autoridades de saúde à nível mundial.
A informação é do diretor-geral do Lacen, Luiz Tagliane. De acordo com ele, foram contemplados os municípios de Jaru, Cerejeiras , Ouro Preto do Oeste, São Francisco do Guaporé e Ji-Paraná.
Nesses locais, o diagnóstico não era realizado por falta de profissionais treinados. Com essa capacitação será possível a implantação nesses municípios, ampliando a rede de laboratórios que realiza diagnóstico para tuberculose no interior do estado, relata Tagliane.
Os técnicos também receberam orientações de como funciona na capital o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB) que é um novo método molecular que detecta o Mycobacterium tuberculosis e resistência á Rifampicina, em duas horas, com sensibilidade de 99% de detecção.
O treinamento foi realizado com apoio da Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa). Segundo Tagliane, durante o curso, foram abordados os temas relacionados à importância do Programa de Controle da Tuberculose do Estado de Rondônia, os dados Epidemiológicos do Estado de Rondônia, sobre o Mycobacterium tuberculosis (Taxonomia, características, transmissão, sintomas, exames), ao teste rápido molecular para Tuberculose (GeneXpert), treinamento prático da Baciloscopia da Tuberculose e Biossegurança. Foram debatidos ainda a confecção de esfregaço, microscopia, diagnóstico e controle, noções de cultura e teste de sensibilidade, além de técnicas sobre as lâminas para supervisão oriundas de todo o Estado de Rondônia.
Os ministrantes da capacitação foram os servidores do Lacen que realizam o diagnóstico e controle de qualidade para tuberculose para todos os municípios do Estado.
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. Anualmente, são notificados cerca de 10 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da Aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
No Brasil, a tuberculose é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença. A tuberculose tem cura e o tratamento é gratuito e disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde. Tendo em vista a nova era para o controle da tuberculose, a OMS redefiniu a classificação de países prioritários para o período de 2016 a 2020.
TRATAMENTO
O tratamento da tuberculose é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde e dura no mínimo seis meses e, nesse período, o estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do paciente ao tratamento e assim reduza as chances de abandono para se alcançar a cura.
O paciente deve ser orientado, de forma clara, quanto às características da tuberculose e do tratamento a que será submetido: medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios do uso regular dos medicamentos, possíveis consequências do uso irregular dos mesmos e eventos adversos.
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Fonte
Texto: Zacarias Pena Verde
Fotos: Ítalo Ricardo
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