Segunda-feira, 14 de março de 2016 - 06h07
São Paulo, fevereiro de 2016 – Os benefícios do transplante de medula óssea no tratamento de tumores hematológicos já são conhecidos. A novidade é que o procedimento continua sendo aperfeiçoado para contribuir com a recuperação de pacientes que sofrem de outras patologias, como as doenças autoimunes. Médicos e pesquisadores presumem que a incidência de pessoas com este problema passou de 3 a 5% para 15 a 20% da população mundial.
Embora exista mais de 30 doenças autoimunes, o transplante de medula óssea apresenta uma eficácia maior no tratamento de algumas delas, como a doença de Crohn. “Em casos graves, nos quais o paciente não responde mais a nenhum tratamento, o objetivo do transplante de medula óssea é gerar o reinício do sistema imunológico, fazendo com o que o organismo pare de produzir anticorpos que atacam as próprias células”, explica a hematologista e coordenadora do Centro de Transplante de Medula Óssea da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Aline Miranda de Souza.
Para isso, é utilizada uma técnica chamada de transplante autólogo de medula óssea. “O paciente recebe uma medicação que induz as células-tronco a migrarem do interior da medula óssea para o sangue periférico (que circula pelas veias e artérias). O sangue do paciente é coletado por uma veia do braço e passa por uma máquina capaz de separar o grupo de células-tronco das demais. Depois de colhidas, as células são preservadas vivas, por meio de congelamento, até o momento da infusão. O procedimento é indolor e dura em torno de três a quatro horas, sendo que a coleta pode ser feita mais de uma vez, até se atingir o número necessário para a realização de um transplante seguro”, explica a especialista.
Com a realização do transplante de medula óssea, os pacientes com doença de Crohn grave têm uma grande chance de recuperação e melhora da qualidade de vida. “Temos estudos que mostram que até 50% dos pacientes passam a não ter mais necessidade de utilizar medicamentos para o controle da doença de Crohn após o transplante. Cerca de 40% não ficam completamente curados, mas melhoram o estado de saúde e passam a responder aos medicamentos. Apenas 10% não manifestam melhora”, revela Aline.
O que é a doença de Crohn?
Trata-se de uma doença que causa inflamações em todo o aparelho digestivo, da boca ao ânus, mas predominantemente na parte final do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon). A manifestação dos sintomas da doença de Crohn acontece, geralmente, entre 20 e 30 anos de idade ou entre 50 e 60 anos. Os principais sintomas são dor abdominal e surtos de diarreia com a presença de muco e sangue, febre e anemia em casos mais graves por deficiência na absorção de nutrientes e pelos sangramentos frequentes. Entre os exames indicados para o diagnóstico da doença, estão colonoscopia, endoscopia e exames de sangue para avaliar o grau e a extensão da doença de Crohn.
Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As Unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea. Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 668 leitos e um quadro clínico de mais de 3,7 mil médicos qualificados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, Qmentum Diamante, metodologia internacional da Accreditation Canada e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação). A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1922, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar da Ordem global.
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Fonte: Ariane Salles / Hospital São Camilo - Pompeia - Santana - Ipiranga
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