Quarta-feira, 14 de junho de 2023 - 06h05
Parece que a maioria das nossas autoridades ainda
não entendeu a profundidade dos riscos que estão ameaçando nossa maior riqueza,
o agronegócio. Em Rondônia, o setor é responsável por mais de 20 por cento do
nosso PIB e, ainda, direta ou indiretamente, por sermos o Estado com o menor
nível de desemprego no país. Enquanto estes setores produtivos se expandem,
tornando nossas riquezas maiores e trazendo justiça social, o novo governo
brasileiro, com apoio total da ampla maioria dos ministros do STF, se encaminha
para congelar o agronegócio e torná-lo, a curto e médio prazos, totalmente
inviável. Há duas medidas em curso que comprovam isso. A primeira é a nova
norma do Ibama que permite tomar as terras dos produtores, caso eles não
comprovem serem os verdadeiros proprietários, através de vasta documentação.
Mesmo que o façam, terão que enfrentar o outro perigo devastador: o fim do
marco temporal, que deve ser decidido em breve pelo Supremo, dando as terras
aos índios, embora muitos deles não queiram a mudança. A tendência é que a
mudança extra constitucional (já que o marco está na Constituição de 1988 e só
poderia ser mudado através de Emenda ou por uma nova Constituinte convocada)
seja aprovada muito em breve. Será. E com isso, acabará toda a segurança
jurídica sobre as terras em todos os recantos do país, ainda mais na nossa
região, onde as ONGs e os grandes interesses internacionais vão ampliando seus
tentáculos. Como a decisão da Câmara Federal que, por ampla maioria, aprovou o
marco temporal tende a ser ignorada no STF, estamos correndo enormes riscos. Ou
o país – e Rondônia – se mobilizam contra isso ou vamos assistir de braços
cruzados a caminhada fúnebre da morte do agronegócio como o conhecemos.
AUDIÊNCIA PÚBLICA QUER MOBILIZAR O ESTADO CONTRA MEDIDAS QUE TRAZEM
GRAVES AMEAÇAS CONTRA NOSSA ECONOMIA
É neste contexto que, mais do que nunca, a
participação de todas as lideranças de todos os poderes e da produção rural na
audiência pública que se realiza na tarde desta quarta-feira, na Assembleia
Legislativa, é de fundamental importância, para começarmos ao menos uma reação
política em relação ao assunto. Com todo o apoio do presidente Marcelo Cruz e
da Mesa Diretora, por iniciativa do deputado Alex Redano, o terror que se
aproxima será mote de debates no parlamento. A bancada federal de Rondônia, que
votou em peso pelo marco temporal, também deve estar representada. No Senado,
apenas o senador Confúcio Moura não diz aprovar a manutenção do texto constitucional
de 1988, embora não tenha se pronunciado publicamente sobre o assunto. Tanto
Jaime Bagattoli quanto Marcos Rogério, são fervorosos defensores da produção
primária e do agronegócio. Mas há necessidade também de uma posição firme do
Governo de Rondônia e de todas as que são chamadas “forças vivas” desta terra
de trabalhadores. Embora muito pouco se possa fazer na prática, até porque nem
o Congresso mais tem poderes de legislar, já que muitas das decisões imutáveis
são tomadas por ampla maioria do Supremo, ao menos ainda temos o poder de
protestar contra essas aberrações, que podem destruir parte importante da nossa
economia. Ou nos mexemos agora ou, depois, pode ser tarde demais!
DONA MICHELLE VEM PARA ENCONTRO DO PL. SEU MARIDO PODE ESTAR VOLTANDO A
RONDÔNIA PELA PRIMEIRA VEZ, DESDE QUE DEIXOU O GOVERNO
Nesta quarta-feira, pode ser anunciada a visita
do ex-presidente Jair Bolsonaro a Rondônia. Dependia ainda, até esta terça, de
alguns detalhes relacionados com a agenda do candidato que, na última eleição
presidencial, alcançou quase 70 por cento dos votos no Estado. Bolsonaro, caso
se confirme a vinda, virá junto com sua esposa, Michelle, que estará em
Ji-Paraná, no próximo dia 24, um sábado, para prestigiar a posse da deputada
federal Silvia Cristina como presidente regional do PL Mulher. Há um verdadeiro
frisson entre os bolsonaristas
rondonienses e de muitos políticos que estão ávidos em aparecerem junto ao
ex-presidente, principalmente aqueles que vão disputar as eleições municipais
do ano que vem. A crença geral é de que a benção política de Bolsonaro pode ser
um impulso decisivo para quem quer chegar lá. A deputado Silvia Ctistina diz
que está torcendo para que o casal venha, embora, oficialmente, ao menos até o
início desta semana, apenas a presença de Michelle Bolsonaro estivesse
confirmada. Em breve, se terá notícias oficiais sobre a presença ou não do
ex-presidente. Durante seu mandato, Jair Bolsonaro esteve duas vezes em Rondônia.
A primeira delas, para inaugurar a ponte sobre o rio Madeira, na Ponta do
Abunã, em maio de 2021. A outra foi em fevereiro de 2022, quando ele se encontrou,
em Porto Velho, com o então presidente
do Paru, Pedro Castillo.
ICMS COBRADO NO DESTINO E NÃO NA ORIGEM: REFORMA TRIBUTÁRIA PODE CAUSAR
SÉRIOS PREJUÍZOS À RONDÔNIA
Há uma nova preocupação na pauta do governador
Marcos Rocha e do seu competente secretário de Finanças, Luis Fernando. A reforma
tributária, em discussão no Congresso, pode afetar a arrecadação do Estado,
principalmente no caso do ICMS Passar a ser cobrado no destino e não mais na
origem do produto, como atualmente. Como Rondônia, regiões produtoras sairiam
perdendo, enquanto os Estados consumidores, mais ricos, aumentariam suas
receitas. Este, aliás, foi o tema central de uma debatida, nesta terça, tanto
por Rocha como pelos governadores Ronaldo Caiado, de Goiás; Mauro Mendes, do
Mato Grosso e Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul. No encontro, o quarteto
debateu, junto a estudos apresentados pela empresa especializada MB Associados,
alternativas para serem apresentadas ao relator da proposta, o deputado
Aguinaldo Ribeiro, de forma a não prejudicar os Estados geradores de commodities,
como é o caso de Rondônia, corram o risco de ficar sem autonomia para usar as
receitas geradas por esses impostos, transformando-os em investimentos nas
áreas estratégicas para a população, como saúde, educação e segurança pública. “Produzimos,
crescemos, ajudamos a alimentar não só o país, como o Mundo. Por isso,
precisamos defender nossa economia, para que o progresso da nossa terra e o
bem-estar da população não sejam prejudicados”, comentou o Governador
rondoniense, durante o encontro. O tema continuará sendo debatido nos próximos
dias, em todo o país.
MAIS DO MESMO: FORÇA NACIONAL CHEGA DE NOVO, COM O MESMO DISCURSO DE QUE
VAI PROTEGER ETNIAS INDÍGENAS DE RONDÔNIA
Lá vêm eles, outra vez! Não para proteger a
imensa maioria da população da bandidagem que corre solta, tanto em Rondônia
como em todo o país, mas para proteger o discurso de que o novo governo
brasileiro quer proteger os índios e não mantê-los sob seu tacão. Foi
autorizada a volta da Força Nacional de Segurança, por 90 dias, para proteger
os índios Uru-Weu-Wau-Wau e outras oito etnias, em função de invasões e crimes
ambientais que estariam se registrando nas áreas onde vivem estes indígenas. Para
se ter ideia, a área dos Uru Weu representa hoje mais de 1 milhão e 800 mil
hectares, dentro de um Estado cuja área total cerca de 238 mil quilômetros
quadrados. Há possibilidade real de que essa área seja significativamente ampliada,
a partir da decisão, praticamente certa, do STF, de ignorar o marco temporal da
Constituição de 88 e decidir que tribos indígenas têm direito a muito mais
terras do que já têm. Na região em que a Força Nacional de Segurança atuará,
vivem outras tribos, como os Orown, os Amandowa e vários outros. Enquanto o
grupo especial vindo de Brasília permanecer na região, certamente a garimpagem
e outros crimes ambientais vão cessar ou, pelo menos, diminuir muito. No dia
seguinte em que eles se retirarem, começa tudo de novo. Enquanto isso, nossas
fronteiras continuam desguarnecidas, porque a elas não há discurso de política
de governo, liberadas para o tráfico de drogas e armas livremente.
FAMÍLIA QUE TEVE QUE ABRIR COVA PARA SEPULTAR SEU MORTO É MAIS UM CASO
QUE ENVERGONHA GUAJARÁ MIRIM
O caso aconteceu há alguns dias, mas a
exposição do descaso e do ridículo no serviço público, continuam repercutindo
tanto dentro do Estado quanto fora dela. Um vídeo mostrando a família, ela
mesma, com o auxílio de um funcionário da Funerária que fazia o enterro, todos
abrindo uma cova para sepultar um ente querido, viralizou nas redes sociais e
foi assistido por milhares de milhares de pessoas, todas indignadas com as
cenas que assistiam. O caso aconteceu em Guajará Mirim, cidade onde deve haver
centenas de sapos enterrados, tal a sucessão de administrações que não cumprem
devidamente seu papel. A família que teve que, ela mesma, ao mesmo tempo em que
chorava a perda de um ente querido, ainda fazer o trabalho braçal de abrir uma
sepultura para enterrá-lo, registrou queixa contra a Prefeitura. Depois do
fato, vieram as desculpas esfarrapadas de sempre: houve falha dos funcionários;
um estava de férias, outro faltou ao serviço. Claro que, logo em seguida vieram
a mesmice de que ”será aberto processo apuratório, para investigar o caso” e a fajuta “apuração de responsabilidades”.
No final das contas, quem vai pagar tudo é, novamente, o contribuinte da
cidade, o pagador de impostos, porque certamente a família será indenizada pela
Justiça, pelos danos morais que sofreu e a Prefeitura terá que pagar a
indenização. E de onde virá a grana? De todos os guajaraenses, que pagam
religiosamente seus impostos. Por isso tudo, é bom que na próxima eleição, o
povo se conscientize e escolha alguém que realmente vai cuidar da sua cidade e
dos seus moradores.
PRESIDENTE DA ALE RECEBE MAGISTRADOS DA AMERON E DESTACA O PAPEL DELES
NO CONTEXTO DA SOCIEDADE RONDONIENSE
Rondônia pode, certamente, ser
parâmetro para ouras regiões do país, quando se trata também da convivência
harmoniosa e de respeito entre os poderes. Nesta semana, quando foram
homenageados, pela Assembleia Legislativa,
os membros da Associação dos Magistrados, a Ameron, comandado pela dra.
Euma Tourinho, um dos nomes mais respeitados do nosso Judiciário, essa premissa
mais umavez foi comprovada. No pacote do evento, os 12 magistrados que compõem
a diretoria da entidade, que completou
40 anos de atuação destacada, também se reuniram com o presidente da Casa, o deputado
Marcelo Cruz. Participaram do encontro, além da presidente da Ameron, Euma
Tourinho, os diretores Audarzean Santana da Silva, Eurico Montenegro Júnior e
Raduan Miguel Filho ,além de Renata Krieger Arioli. Também participaram do
encontro os deputados estaduais Dra. Taíssa,
Luizinho Goebel e Ribeiro do Sinpol. Marcelo Cruz destacou, durante a
visita que recebeu, que “é essencial este relacionamento, para que a Casa de
Leis siga trabalhando em harmonia e auxiliando o Poder Judiciário na execução
dos seus projetos voltado a população rondoniense. Tenho pelo Judiciário uma
grande admiração e receber tais magistrados na Casa de Leis, reforça a
importância dada a todos os profissionais com sua devida dimensão
constitucional, de integrantes indispensáveis à boa e correta administração da
Justiça”. O presidente da Assembleia aproveitou para agradecer “em nome do povo
de Rondônia”, pela enorme contribuição dos magistrados ao nosso Estado.
PERGUNTINHA
Qual a sua opinião sobre as imagens da Parada Gay do final de semana em
São Paulo, com faixas, carregadas por meninos e meninas entre cinco e oito
anos, com os dizeres “crianças trans existem!”?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno