Domingo, 26 de março de 2023 - 07h05
A economia no país está com problemas, mas não os há, ao menos por
enquanto, num setor específico: o do agronegócio. Em Rondônia, então, a
produção do campo, mesmo com toda a torcida contra, que todos sabemos de onde
vem; mesmo com as restrições ambientais cada vez maiores, como no caso da
criação de onze áreas de reserva, mesmo algumas delas ocupadas há décadas,
ocorrida no final do segundo governo de Confúcio Moura, o campo explode em bons
resultados. O agronegócio já representa praticamente 23 por cento do Produto
Interno Bruto (PIB) rondoniense. Caminhamos para ter o quinto maior rebanho
bovino do país, com mais de 17 milhões e 800 mil cabeças, andando céleres para
os 18 milhões. Ficamos atrás apenas do Mato Grosso, de Goiás, do Pará e de Minas
Gerais. Estamos, proporcionalmente,
entre os maiores exportadores de carnes, mas em primeiro lugar na qualidade do
produto exportado, já que nosso gado é alimentado naturalmente e a carne que
vendemos não tem os produtos químicos que a alimentação comum agrega. No ano
passado, por exemplo, nossas exportações para nosso maior comprador, a China e
vários outros países, nos deram algo muito perto de 812 milhões de dólares,
equivalente, hoje, a cerca de 4 bilhões
e 400 mil reais. Só para se ter ideia, algo que poucos rondonienses sabem,
apenas a Capital, Porto Velho, tem o quarto maior rebanho entre cidades
brasileiras, com mais de 1 milhão de cabeças. Você sabia? Na comercialização da
carne para o exterior, tivemos, nas últimas semanas, alguns prejuízos, porque
apenas um caso de suspeita da doença da vaca louca no rebanho do Pará, cancelou
todas as vendas ao exterior. Agora, nossas exportações foram novamente
liberadas, colocando novamente, como viáveis, todas as nossas metas de aumento
do comércio para outros países.
Mas o agronegócio não é apenas a pecuária e a produção de carne. Temos
uma série de produtos da pequena e média agricultura e, mais que tudo, Rondônia
tem um crescimento espantoso na produção de soja, sem aumentar a área de
plantio, mas crescendo muito na produtividade.
Produzimos, no ano passado, nada menos do que 1 milhão e 700 mil
toneladas, numa área de 491 hectares. Cinco cidades foram as maiores produtoras,
nos últimos dois anos: Corumbiara, Pimenteiras do Oeste, Vilhena, Cerejeiras e
Chupinguaia. Todos estes municípios com pequenas populações, mas grande parte
delas dedicadas ao plantio da soja. Se as políticas governamentais não
atrapalharem; se o discurso de minorias, tentando criminalizar a produção
rural, em nome de crenças nefastas foi ignorado; se houver paz no campo, com o
fim das tenebrosas invasões de grupos de sem-terra, a tendência é que o
agronegócio dê um novo salto em Rondônia e tenha participação percentual cada
vez maior no nosso PIB, que já chegou a 45 bilhões de reais, em 2021.
PREFEITO FALA EM OBRA HISTÓRICA E DETALHA O
ANDAMENTO DO PROJETO DO SANEAMENTO NA CAPITAL, COM INVESTIMENTOS DE 3 BILHÕES
DE REAIS
Mesmo com todo
o esforço que está sendo feito, no sentido de colocar em prática a parceria
público-privada para a universalização da água e do esgoto em Porto Velho, não
há como imaginar que tudo esteja concluído em menos de uma década. O que se tem
que fazer é começar agora. E, neste sentido, tudo está andando bem, com a
perspectiva de que, quem sabe no ano que vem, comecem as obras, com
investimentos privados de mais de 3 bilhões de reais. Este é o resumo do que
disse, sobre o assunto, o prefeito Hildon Chaves, nesta semana, ao foi ao
programa Papo de Redação (Rádio Parecis FM, de segunda e sexta, do meio -dia ás
14 horas, em rede estadual) para ampliar as informações que já havia dado dias
atrás, sobre o tema. Hildon lembrou que já existem pelo menos quatro grandes
grupos, nacionais e internacionais, interessados no investimento. Criticou o
fato de apenas 26 por cento dos porto-velhenses receberem água em suas casas (e
assim mesmo de má qualidade, sublinhou); lembrou que o lençol freático da
cidade está totalmente comprometido e que existam sistemas de tratamento de
esgoto apenas em alguns condomínios da Capital. “Essa será a maior obra da
história de Porto Velho!”, garantiu o Prefeito. Ele disse ainda que os
moradores da sua cidade não devem se preocupar, porque quando da
universalização da água, o preço a ser cobrado dos consumidores, será dentro
dos parâmetros do que cobra a Caerd. Hildon, é claro, se mostrou muito
entusiasmado com a perspectiva de tirar Porto Velho dos piores índices do
saneamento básico do país, como nos encontramos hoje.
POLÍCIA
NAS RUAS E VÍDEO MONITORAMENTO EM BREVE: A SEGURANÇA PÚBLICA ESTÁ MELHORANDO EM
RONDÔNIA
Há sim, avanços concretos na segurança pública
do Estado. Desde a posse do coronel Felipe Vital, uma série de ações foram
tomadas. Uma das melhorias, notórias, é a presença da PM nas ruas. Imagens de
policiais revistando pessoas em locais suspeitos, coisa que não se via há longo
tempo, voltaram a aparecer na mídia e nas redes sociais. Outra ação importante
ocorreu esta semana. O governador Marcos Rocha e seu secretário de segurança
estiveram na cidade paranaense de Pinhais, para conhecer algumas ações que estão
sendo executadas pelo governo do Paraná. Uma delas é o sistema de monitoramento
chamado de “Muralha Digital”, um serviço de inteligência que integra diversas
câmeras espalhadas pela cidade e monitoradas por um Centro de Controle Operacional.
“É impressionante a eficiência desse sistema. Para se ter uma ideia, ele
registra todos os carros que entram no município, identificando se existe
alerta de roubo ou outras ocorrências, faz a detecção facial por meio de
Inteligência Artificial, o que facilita a ação dos órgãos de segurança, que
então podem agir com rapidez e eficiência. Em breve estaremos implantando esse
sistema, a princípio em Porto Velho. Algumas câmeras já foram instaladas em
pontos estratégicos da cidade, vamos sentir na prática a eficiência em breve”,
contou Rocha. Em Rondônia, o sistema de vídeo
monitoramento de segurança está em fase de implantação. “Policiamento aliado à
tecnologia vão proporcionar em tempo real e com agilidade, mais segurança aos
porto-velhenses, e em futuro bem próximo poderemos implantar esse sistema em
todo o Estado”, comemorou o secretário Felipe Vital.
PERDA DE
RECEITA DOS MUNICÍPIOS: DEPUTADO PEDE SOCORRO E NOVOS LEVANTAMENTOS DO IBGE,
NAS CIDADES QUE VÃO PERDER MUITA RECEITA
Mais da metade dos municípios
rondonienses vivem um grave momento, com riscos de perda de receita, em função
dos resultados do Censo do IBGE deste ano, que apontou a diminuição
populacional na grande maioria das nossas cidades do nosso Estado. A
preocupação foi trazida à Assembleia Legislativa pelo deputado Pedro Fernandes
(PTB)Ele afirmou que em função dos levantamentos feitos pelo IBGE, vários
municípios estão nesta situação. “Como os Prefeitos vão manter seus planos e
projetos, com a preocupante diminuição
de verbas federais, como por exemplo o Fundo de Participação dos
Municípios, o FPM?”, questionou o parlamentar. Informou ainda que esteve
reunido com o superintendente regional do IBGE, Luiz Cleiton, que lhe
apresentou toda a metodologia de trabalho do instituto de pesquisa e se colocou
à disposição para o Censo. O deputado pediu que fossem refeitos levantamentos
em várias cidades, citando que naquelas em que o levantamento foi feito
novamente, os números da população aumentaram bastante. Alguns municípios receberam
suporte maior, com força tarefa e já deu diferença substancial, para maior, no
número de habitantes. Fernandes pediu apoio dos seus colegas deputados, para
que se mobilizem em favor dos municípios.
O assunto teve aval de
todos os 24 parlamentares, a partir de proposta dele, apoiada pelo deputado
Cirone Deiró, que presidia a sessão. Um documento com as assinaturas de todos
será encaminhado ao IBGE, pedindo informações e apoiando novos levantamentos
nas cidades.
POLITICAGEM? DECRETOS FATIADOS MUDAM
ASSINATURAS, MAS TRANSPÕE OS MESMOS 450 QUE HAVIAM PERDIDO O BENEFÍCIO
Pode até não
ser, mas que parece, parece! A decisão do atual governo em publicar um decreto
transpondo para a folha de pagamento da União nada menos do que 450 servidores
do ex-Território e, um dia depois, cancelar o decreto, deixou no ar uma decisão
envolvendo o pior da politicalha. Houve denúncias de que parlamentares ligados
ao novo comando nacional, haviam se insurgido contra a publicação, para impedir
que os representantes do governo anterior (ou seja, a turma bolsonarista)
ficasse com o mérito da decisão que beneficiou tanta gente em Rondônia e outros
três mil em dois outros Estados do norte (Roraima e Amapá). Claro que todos os
envolvidos negaram, alegando que havia irregularidades legais no que foi
publicado. Para surpresa geral, o que se ouvia nos bastidores, de que o decreto
seria fatiado em vários, nomeando as mesmas pessoas para serem transpostas, mas
daí com as assinaturas dos novos representantes do setor, acabou acontecendo.
Sem uma vírgula de mudança (ou seja, a conversa de irregularidades no decreto
original não colou) saiu um novo decreto, com 105 nomeações. Dias depois,
outro, com mais 200. Esta semana, há possibilidade de sair o terceiro, com mais
145 beneficiados. Todos são os mesmos 450 que já haviam sido transpostos e que,
de um dia para o outro, perderam aquilo que esperavam há anos. Agora, aos
poucos, os mesmos nomes aparecem nas relações que estão sendo agora publicadas.
Pode não ser, mas que parece maldade política, parece sim!
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL NÃO ACEITA AÇÃO
DE LUIZ CLÁUDIO DA AGRICULTURA E MANTÉM MANDATO DE EURÍPEDES LEBRÃO
O mandato do
deputado federal Eurípedes Lebrão, eleito com pouco mais de 12 mil votos, está
garantido. Primeiro, o STF tirou da pauta a discussão sobre o assunto, que
poderia mexer na composição da bancada rondoniense e bancadas de outros
Estados. Depois, uma ação do ex-deputado e suplente Luiz Cláudio da Agricultura,
não foi acatada pelo TSE. Esta última, uma causa patrocinada pelo advogado
Nelson Canedo, em defesa de Lebrão, recebeu a negativa inclusive do Ministério
Público Eleitoral. Na ação, Luiz Claúdio e seus advogados alegavam que Lebrão
deveria ser considerado inelegível, “em razão de uma condenação criminal colegiada,
pela prática de crime com lastro ambiental”. Contudo, o Ministério Público
Federal, que atua no TSE, decidiu que a pretensão do suplente deveria ser
afastada, porque a condenação do deputado é anterior ao registro da
candidatura, e neste não foi arguido. “Logo, por ser infraconstitucional, a
referida inelegibilidade esbarra no óbice da Súmula 47 do TSE”, informou
Canedo. Na última eleição, o deputado Luiz Cláudio, do PL, fez 19.157 votos,
seis a mil a mais do que Lebrão, mas o deputado de São Francisco do Guaporé, do
União Brasil, foi eleito no contexto da complexa legislação eleitoral, com as
chamadas sobras dos votos, dentro da sua federação de partidos. Luiz Cláudio
ficou na 13 posição entre os parlamentares mais votados no seu grupo político,
mas não teve o mesmo benefício legal que Lebrão.
RIO MADEIRA PODE TRANSBORDAR E O ACRE VOLTA A
FICAR ISOLADO, COM MILHARES DE PESSOAS ATINGIDAS PELA ENCHENTE DOS IGARAPÉS E
RIOS
O Rio Madeira já ultrapassou a cota de 14 metros, a de risco de
transbordamento, no final deste março. A meteorologia prevê ainda chuvas fortes
em toda a região, pelo menos até perto do final de abril. Por isso a Defesa
Civil rondoniense já está mobilizada também na Capital, depois das enchentes em
Jaru e no transbordamento do rio Machado, em Ji-Paraná, entre outras áreas do
Estado já afetadas pelas cheias. Em Rondônia, ao menos até o sábado, não havia
ainda risco iminente do Madeira sair do leito, mas há sim muita preocupação.
Situação muito pior, contudo, está vivendo o Acre, novamente isolado, agora por
rompimento de bueiros na BR 364, dentro da área territorial dos nossos
vizinhos. As águas violentas levaram pelo menos dois trechos da BR e até o
sábado, a ligação com Rondônia não havia sido refeita. Em Rio Branco, mais de
22 mil moradores, até o final da sexta-feira, foram atingidos em pela enchente em suas casas, depois do
transbordamento de vários igarapés que cortam a cidade e, ainda, do Rio Acre. Cerca de cinco mil
famílias de 27 bairros de Rio Branco corriam o risco de se tornarem flagelados,
assim como pelo menos 15 comunidades rurais da Capital foram afetadas. A última
grande enchente em Rondônia aconteceu em 2014, quando parte da Capital e dos
distritos desde o Acre, assim como todas as regiões ribeirinhas, ficaram
embaixo d´água. Algumas áreas até hoje não se recuperaram totalmente.
CONFÚCIO MOURA VAI
MESMO CONCORRER NOVAMENTE EM 2026? SE A RESPOSTA FOSSE HOJE, ELA SERIA POSITIVA
Vai parar ou
concorrerá à reeleição ao Senado, em 2026, quando terá 78 anos, a serem
completados em 16 de maio daquele ano? Confúcio Moura, no seu discurso de
encerramento no encontro regional do MDB em Ji-Paraná, nesta semana, deixou a
dúvida no ar. Disse que vai esperar a hora certa para decidir. O encontro,
comandado pelo presidente regional, o deputado federal Lúcio Mosquini e que
contou com a presença de várias lideranças, como o presidente do partido em
Porto Velho, o deputado estadual Jean de Oliveira, serviu para começar a tratar
os planos do partido para as eleições municipais do ano que vem. No seu
discurso, Confúcio fez questão de defender, como programas do seu partido,
teses importantes para a esquerda brasileira, agora novamente no comando do
país. Defendeu, por exemplo, “o apoio e a participação na formulação da reforma
tributária, que promova justiça social. O enfrentamento da fome é um dos nossos
compromissos. Não é razoável sermos o maior exportador de grãos do mundo e
termos 33 milhões de brasileiros passando fome”. Confúcio ainda pediu que
todos os diretórios do partido, no Estado, mas também nos demais Estados,
tenham pelo menos 30 por cento de candidatas. No seu discurso misturando bom
humor com temas quentes, Confúcio, entusiasmado, deixou antever nas entrelinhas
que, se a decisão de concorrer novamente fosse hoje, a resposta seria sim!
PERGUNTINHA
Você concorda com o Presidente Lula ou considera
uma irresponsabilidade lamentável, ele ter dito que toda a operação, comprovada
pela PF e Judiciário, do preparo do PCC para matar Sérgio Moro, tenha sido uma
“armação” do próprio ex-juiz e hoje senador?
Não é exato como um bom relógio, mas numa conta simples, faltam pouco mais de 144 horas para que Porto Velho tenha um novo Prefeito. Léo M
Há milhares (milhões até) de mensagens de Natal e Ano Novo. Praticamente todas falam em paz. Em reencontros. Em amor verdadeiro. Mas há al
Que se engane quem quiser, mas nosso Brasil anda célere para trás, com tantos recordes lamentáveis
Claro que o Brasil vai de bom a muito melhor, na visão distorcida dos fanáticos; dos cegos pela ideologia, que fazem de conta que não enxe
A podridão toma conta de parte do mundo político e chega à instituições que deveriam nos proteger. A associação com o crime, com as facçõe