Domingo, 31 de dezembro de 2023 - 07h00
Que cada um escolha o seu! Aqui nesse espaço, a escolha é
muito pessoal. Aldo Rebelo merece ser, portanto, o Brasileiro do Ano. Quem é
esse personagem que vive em defesa dos milhões de pessoas que vivem na nossa
Amazônia? Comunista de carteirinha, foi presidente da Câmara Federal e quatro
vezes ministro dos governos dos presidentes Lula e Dilma Rousseff. Relator do
Código Florestal Brasileiro na Câmara, Rebelo viu aprovado um projeto que se
tornou fundamental para garantir o equilíbrio do meio ambiente com a
fertilidade do solo, com o ar limpo, com água abundante e de qualidade,
inclusive beneficiando a produção agrícola. Seu desencanto com a forma como as
questões ambientais eram e são conduzidas por governos de esquerda, começou quando
ele entendeu o que as forças estrangeiras representam de danos para nosso país
e nosso povo, principalmente através das ONGs internacionais, que conduzem todo
o processo de controle do ambiente, com aval do governo. O que lhe abriu os
olhos foi a série de viagens que fez ao norte e à região amazônica, visitando
tribos indígenas e vendo como os brasileiros que aqui vivem são tratados. Os
índios, quase sob regime de escravatura. Os que vivem da terra, sob o tacão das
forças policiais dos governos, sendo tratados como criminosos e proibidos de
explorar nossas próprias riquezas.
Foi ele quem
primeiro denunciou que “as ONGs formam um Estado paralelo, mais forte, mais
dominador do que o Estado formal brasileiro” e que as ações contra o povo da
Amazônia, “têm o apoio do governo federal,
com auxílio da Polícia Federal; do Ministério Público Federal; do Ibama; da
Funai, dos Ministérios ligados ao meio ambiente e às questões indígenas. Esse
consórcio brasileiro foi formado para tratar dos interesses dos verdadeiros
donos, as ONGs, que ameaçam a soberania e o desenvolvimento da nossa Amazônia”,
protestou, num dos seus múltiplos pronunciamentos sobre o tema. Foi também
Rebelo quem denunciou o absurdo do que estão fazendo com nossa região, citando
por exemplo o Estado do Amapá, que pode usar apenas 0,3 por cento de todo o seu
território para produção agrícola. Todo o restante é de áreas indígenas ou
protegidas, segundo ele, no mesmo pacote de exigências das ONGs ao governo do
Brasil. É dele também a pergunta: “por que será que 14 por cento do todo o
território nacional está imobilizado em áreas indígenas, exatamente as mais
produtivas e mais ricas em minérios do país? Será que isso é por acaso?” Ele
mesmo responde: “claro que não! Isso é muito bem planejado”, lamenta. Que
brasileiro conhece mais e ama mais a Amazônia que Aldo Rebelo? Ele poderia
estar no poder, aplaudindo o que está sendo feito pelos interesses
internacionais, que, aliás, tem aval de muitos brasileiros poderosos, do governo
central para baixo, mas preferiu defender seu povo. Tem alguém que merece mais
o destaque do ano do que ele?
ROCHA
FAZ BALANÇO, LEMBRA DESTAQUES NACIONAIS, ELOGIA SUA EQUIPE E DIZ QUE HILDON
CHAVES É “O GRANDE PREFEITO DA NOSSA CAPITAL!”
O governador Marcos Rocha encerrou o ano percorrendo a mídia,
concedendo várias entrevistas a emissoras de rádio TV e sites que têm
transmissão pela internet. Num deles, no programa SICNews, apresentado por
Everton Leoni e Nátaly Missias, Rocha resumiu os avanços do seu governo e seus
reflexos no Estado, destacando premiações nacionais (ele foi escolhido o melhor
governador do país, premiação por entidade brasileira de jornalismo) e
destaques aos nossos produtos, como o Tambaqui, grande sucesso não só em terras
brasileiras, mas também no exterior.
Falou em grandes obras, na parceria com os municípios e destacou a com Porto
Velho. Rocha aproveitou para acabar com os boatos de que estaria com problemas
de relacionamento com Hildon Chaves, negando qualquer verdade neste contexto e
chamando Hildon de “o grande Prefeito da nossa Capital”. O Governador ressaltou
ainda o grande apoio do Estado à Capital, mas também a todas as cidades
rondonienses, afirmando que “não fossem os bilhões de recursos do Estado
incluídos aos municípios, não se teria tanto asfalto, tantas praças, tantas
obras por toda a Rondônia!”. Ele lembrou que como o governo investiu pesado nas
Prefeituras, “então os recurso s delas puderam ser destinados a outras áreas
como moradia, rodoviária, como a da Capital, que o Governador autorizou que
passasse para o controle da administração municipal, mesmo já tendo o projeto e os recursos
necessários para construção, através do Estado. Rocha ainda elogiou sua equipe,
destacando nomes como os da secretária de Educação, Ana Pacini; da segurança,
coronel Felipe Vital; da saúde, o Coronel Jeferson Rocha e, claro, da sua
esposa e secretária da ação social, Luana Rocha. O Governador fez questão de
destacar a atuação do seu chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, lembrando que
ele tem uma das mais complexas missões dentro da administração estadual.
Desejou um Feliz 2024 para todos os rondonienses. Quais serão as prioridades de
governo para o ano que chega nesta segunda-feira? Por enquanto, essas metas
ainda não foram anunciadas por Rocha.
MARCELO
CRUZ ENCERRA SEU PRIMEIRO ANO COM CHAVE DE OURO, AO DEVOLVER MAIS DE 30 MILHÕES
DE REAIS AOS COFRES DO ESTADO
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo
Cruz, encerrou com chave de ouro seu primeiro ano à frente do parlamento
rondoniense. Nas sessões extraordinárias
da quarta-feira, ele não só comandou a votação que aprovou o fim ou diminuição
de 31 taxas do Detran como, na mesma reunião, anunciou a devolução de nada
menos do que 30 milhões e 500 mil reais, economizados pelo Poder, para os
cofres do Estado. O recurso será utilizado para investimentos do Departamento
de Estradas de Rodagem, o DER do Estado. Marcelo começou o ano como uma
incógnita para o grande público. Dono de uma grande fatia dos votos na Capital,
ele era mais conhecido, afora entre seus apoiadores, por sua atuação interna na
Assembleia. Escolhido como primeiro presidente da nova Legislatura, Marcelo
Cruz teve um mandato recheado de avanços no Parlamento; de valorização dos
servidores da Casa; de controle de gastos (tanto que devolveu os 30 mi ao
Estado) e, ainda, teve papel destacado na boa relação com os demais poderes.
Mesmo nos momentos de tensão, como quando ocorreu o reajuste do ICMS, que
dividiu a ALE, Marcelo teve bom senso e jogo de cintura para controlar a
situação e manter Executivo e Legislativo caminhando juntos. No encerramento
das atividades do ano, Marcelo foi também muito elogiado por seus pares. Tem
mais um ano de mandato à frente da ALE. Seu sucessor será Alex Redano, de
Ariquemes, que já foi presidente na Legislatura anterior por dois anos.
HILDON
TERMINA O ANO EM ALTA, COM MAIOR APROVAÇÃO DA HISTÓRIA DA SUA CIDADE E SE TORNA
NOME QUENTÍSSIMO PARA O GOVERNO
E o prefeito Hildon Chaves, o que pode dizer de 2023? Foi o seu sétimo ano de mandato, que termina em 31 de dezembro do ano que vem, com resultados dos mais animadores. Uma série de novas medidas, obras em profusão, avanços no trânsito, melhorias generalizadas numa cidade que sempre precisou de quase tudo e, afora tudo isso, o sucesso da obra da nova Rodoviária, coroaram o ano de Hildon com uma aprovação, medida por um instituto de pesquisas, batendo na casa dos 85 por cento. Desde que as pesquisas são realizadas, não há dúvida de que o atual Prefeito de Porto Velho se tornou o com maior aprovação da história. O segundo colocado, com cerca de 10 pontos percentuais a menos, foi Roberto Sobrinho, nos últimos meses do seu segundo mandato. Para seu último ano de administração, Hildon entregará sua cidade muito, mas muito melhor do que pegou, com mais de 800 quilômetros de ruas asfaltadas; com uma nova e moderna Rodoviária; com um transporte público de boa qualidade e muitos avanços. Vai buscar também a municipalização dos serviços de água e esgoto, em parcerias público/privadas, embora este caminho ainda esteja difícil de trilhar. Hildon termina o ano como um Prefeito realizador e com alta aprovação e, sem dúvida, no quadro atual, o principal nome para substituir Marcos Rocha no comando do Governo do Estado. Hildon, portanto, não tem nada a se queixar deste 2023. Pelo contrário.
JI-PARANÁ,
JARU, CACOAL E VILHENA: O INTERIOR TAMBÉM SE MEXE COM OS OLHOS VOLTADOS PARA A
ELEIÇÃO MUNICIPAL DE OUTUBRO
Nas principais cidades do interior, como foi este ano e como
será 2024? Em Ji-Paraná, depois da tormenta, Isau Fonseca voltou ao poder
querendo fazer em um ano tudo o que não conseguiu nos 150 dias afastado do
cargo. Tem que correr, para recuperar e, ainda, esperar por absolvições na
Justiça, para manter seu projeto de reeleição. Em Jaru, tudo gira em torno do
prefeito Joãozinho Gonçalves, que vai para o ano final da sua administração em
alta, com apoio importante do jaruense Lúcio Mosquini, que tem dotado sua
cidade de um pacotaço de obras, graças às suas emendas parlamentares. Por lá,
embora a família dos Muletas deva apresentar candidatura de oposição, neste
momento o nome mais forte para a sucessão é a do atual vice-prefeito, Jeverson
Lima. Já em Cacoal, o prefeito Adailton Fúria tem nadado de braçada. Um dos
mais jovens prefeitos do Estado, depois de passar pela Assembleia Legislativa,
Fúria assumiu uma cidade com muitos problemas e a foi melhorando. Tem alguma
oposição, mas como marqueteiro nato, Fúria tem se saído bem e, ao que se sabe,
recebe o apoio de grande parte da população. Só uma zebra ou um fato novo e
grave contra ele, o tirariam de um segundo mandato. Em Vilhena, o prefeito Flori
Cordeiro Júnior começou seu mandato sob fogo cruzado, como ocorreu com seus
antecessores. Aos poucos, as coisas foram se acalmando. Seu calcanhar de
Aquiles é a questão de entregar a saúde pública a uma empresa privada. Afora
isso, está trabalhando, mesmo com forte oposição. O ano de 2024 será vital para
se saber se ele terá espaço para a reeleição.
LÉO
MORAES TEM O QUE COMEMORAR, COM A APROVAÇÃO DO FIM DE 31 TAXAS QUE O
DETRAN COBROU DURANTE DÉCADAS
Não há como ignorar o ano para um jovem político de Rondônia.
Léo Moraes terminou 2022 sem mandato (concorreu ao Governo do Estado e abriu
mão de uma reeleição praticamente certa para a Câmara Federal) e seu futuro era
incerto. Uma aproximação com o governador Marcos Rocha lhe deu a oportunidade
de mostrar sua competência também como gestor. Ao assumir o Detran, Moraes fez
mudanças importantes e desde o primeiro momento teve como alvo a prestação de
um serviço justo ao contribuinte, lutando para livrá-lo de algumas taxas e
emolumentos abusivos, que faziam parte do órgão desde que foi criado. Menos de
um ano depois de assumir, com o aval do Governador, que aceitou abrir mão de
cerca de 63 milhões de reais em arrecadação nos próximos três anos, Moraes conseguiu
sua primeira, grande e histórica conquista, com a aprovação do projeto enviado
pelo Executivo, na Assembleia Legislativa, diminuindo um pacotaço de 31 taxas e
extinguindo outras, num órgão que parecia servir apenas para arrecadar e
arrecadas r tirar o máximo possível de dinheiro do bolso dos rondonienses. Como
parlamentar, Léo sempre defendeu esta diminuição nos custos do Detran e, agora,
conseguiu cumprir, como novo diretor geral do órgão, tudo aquilo que
consideraca viável e justiça, livrando o contribuinte de tantos gastos.
SUCESSÃO
EM PORTO VELHO JÁ TEM UMA DEZENA DE NOMES QUE QUEREM A CADEIRA DE HILDON CHAVES
Mariana Carvalho, Fernando Máximo, Marcelo Cruz, Léo Moraes, Williames Pimentel, Fátima Cleide, Vinicius Miguel, Flávia Lenzi, Mauro Nazif, Pimenta de Rondônia. Uma dezena. Mas vem mais gente por aí. Por volta deste mês de março que se aproxima, porque o tempo voa e até lá as pré-candidaturas começarão a se fortalecer, los partidos começarão as negociações políticas, com o alvo principal na cadeira que Hildon Chaves deixará no final de 2024. Neste momento, da dezena de possíveis postulantes, pelo menos a metade tem chances reais de chegar num segundo turno. Caso seja mantida a aliança entre o governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves (ela ainda existe, embora menos forte do que no final de 2022) a candidata de ambos será a ex-deputada federal Mariana Carvalho. Hildon já a lançou oficialmente como sua candidata. Rocha chegou a dizer publicamente que gostaria de ver Mariana na Prefeitura, mas isso foi há tempos atrás. Sem a aliança, o candidato do Palácio Rio Madeira/CPA seria Fernando Máximo ou ainda o atual presidente da Assembleia, Marcelo Cruz. Léo Moraes é sempre um nome quentíssimo na disputa, assim como o são os de Williames Pimentel, do poderoso MDB; Vinicius Miguel e Fátima Cleide. Flávia Lenzi surge como uma cara nova na nossa política, estreante que foi como vice, na chapa ao Governo, ao lado de Marcos Rogério. Enfim, é uma nominata de respeito. A depuração pré-eleitoral vai dizer quais destes nomes chegarão à reta final.
QUASE
CINCO ANOS DEPOIS, NOVA PONTE SOBRE O RIO JAMARY, QUE DÁ ACESSO A ALTO PARAÍSO
SERÁ ENTREGUE PELO DER
Parecia o título de um filme famoso, baseado no livro de
Cornelius Ryan, “Uma Ponte Longe Demais”. O livro trata de uma famosa ponte em
Remagen, na Alemanha, na fase final da Segunda Guerra. Aqui em Rondônia não
teve guerra nenhuma, mas muita demora, muito sofrimento da população e a
angústia de uma obra difícil de ser feita, mas que, finalmente, vai ser
entregue pelo DER. Trata-se da ponte sobre o rio Jamari, na RO 459 que liga a
cidade de Alto Paraíso à BR 364. Desde fevereiro de 2019, quando houve uma
grande enchente na região, a cabeceira da ponte antiga foi arrastada, depois de
ficar cinco dias submersa. Desde lá se começou a planejar a construção de uma
nova ponte, melhor, mais sólida e livre de qualquer risco de ser levada pelas
águas eventualmente furiosas do Jamari. Foram quase cinco anos de espera. Muito
trabalho. Muita dificuldade técnica, por causa da profundidade do rio e de
várias subidas de suas águas. Nessa semana, o deputado Alex Redano, representante
da região na Assembleia Legislativa, vistoriou as obras e comemorou que elas
estão em fase final. O governador Marcos Rocha confirmou que pretende inaugurar
a nova ponte em algumas semanas. Desde seu início, a construção da nova ponte
durou 348 dias, a um custo de quase 12 milhões de reais. Agora, só faltam os
pequenos detalhes, que tecnicamente podem ser chamadas de “obras
complementares”. Na segunda quinze de janeiro, tudo estará concluído.
DESEMPREGO CAI PARA O
MENOR PERCENTUAL EM OITO ANOS E RONDÔNIA CONTINUA COM O MENOS GENTE SEM
TRABALHO, EM TODO O NO PAÍS
Nem
tudo são notícias negativas neste final de ano. A taxa do desemprego no país
caiu para o menor nível desde 2015, na faixa de 7,5 por cento, segundo o IBGE,
embora seus novos critérios para apresentar os números de suas pesquisas possam
ser questionados. Mas o clima do emprego no país está mesmo em alta e ficou
assim, sempre diminuindo a falta de postos de trabalho, desde o primeiro
semestre do ano. Infelizmente, ainda temos perto de 8 milhões e 200 mil
desempregados, mas o número de trabalhadores no país bateu todos os recordes
dos últimos oito anos. Outros dados: o desemprego está em queda desde maio
passado. Neste mês de novembro, já está computada ao menos parte da mão de obra
temporária, contratada principalmente no comércio, para as vendas de final de
ano. O percentual de brasileiros atuando na informalidade também é
impressionante: nada menos do que 39,2 por cento dos trabalhadores atuam na informalidade.
Rondônia continua liderando em nível nacional, ainda se mantém abaixo dos 3 por
cento da chamada “desocupação”. No
oposto, com o maior desemprego do Brasil, está a Bahia, com assustadores 13,3
por cento da força de trabalho fora do contexto produtivo. Na semana passada,
em todo o Estado, estavam sendo ofertadas nada menos do que 1.800 novas vagas
no mercado. Já o Acre tinha mais de 9,2 por cento de desempregados, mas este
ano reagiu e o índice caiu para cerca de 6 por cento.
PERGUNTINHA
A sua sensação pessoal
e com as informações que você tem, há como concluir de que o 2024 que está
chegando será melhor, igual ou pior do que este 2023 que dá seus últimos
suspiros?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor