Sexta-feira, 20 de outubro de 2023 - 06h22
Ao que tudo indica, os ânimos se acalmaram, as conversas
trouxeram resultados práticos em busca do senso comum e a capacidade de diálogo
do governador Marcos Rocha, ao comandar reuniões com dezenas de lideranças
empresariais, ajudou bastante à volta ainda não de uma paz total, mas ao menos
numa trégua negociada pelas duas partes, na questão do aumento do ICMS em
Rondônia. Um dos mais de 90 empresários presentes a um encontro decisivo sobre
o assunto, no Palácio Rio Madeira/CPA, o empresário Adélio Barofaldi, liderança
incontestável do setor produtivo do Estado, resumiu, num vídeo postado nas
redes sociais, que há sim uma luz no fim do túnel, em que se possa encontrar um
denominador comum entre o que deseja e necessita o Governo e as reivindicações
que atendam os interesses dos setores produtivos. Sempre ponderado, mas uma voz
das mais respeitadas nos dois lados que sentavam à mesa, Barofaldi relatou que
o encontro de terça-feira foi respeitoso, numa reunião bastante respeitosa, “mas
claro, com muita pressão”, como lembrou e destacou ainda “o bom relacionamento com o Governo do Estado,
com boa vontade de atender o empresariado”. Barofaldi disse, durante a
gravação, que ficou definida a criação de uma Comissão envolvendo Governo,
Assembleia Legislativa e lideranças do setor produtivo, para a produção de um
estudo sobre alternativas ao Orçamento do Estado e a busca de um consenso sobre
tributação e outras medidas.
O governo abriu a mesa de negociações, depois da reação dos
setores que formam nossa economia, a maioria dela com bom senso, mas algumas
claramente exageradas e com tons apenas político-partidários. O erro da
administração estadual foi o de não conversar mais antes de tomar a decisão que
influiria diretamente na vida das empresas e dos rondonienses comuns e o de não
ter dado, com a de ida antecedência, todas as informações sobre suas intenções
que, depois do diálogo, se observou não ser o bicho de sete cabeças que parecia
ser. O governo Marcos Rocha tem crédito pelo que tem feito de positivo até
agora, principalmente em relação ao rígido controle das contas públicas e os
vários índices positivas em praticamente todas as frentes em que atua. Por
isso, é preciso que saiba agora usar esse crédito conquistado para dialogar com
o empresariado e pedir a parceria dele, para manter nossa amada Rondônia nos
trilhos do sucesso que tem trilhado, nos últimos cinco anos. O caminho foi
reaberto para isso e o pronunciamento de Barofaldi resume bem como, a partir do
encontro de terça-feira, as coisas podem começar a andar com mais tranquilidade
e menos barulho. Aguardemos, pois!
ORÇAMENTO DO ESTADO QUASE DUPLICA EM CINCO ANOS: EM 2024, SERÁ DE 15 BILHÕES
DE REAIS
No total, o crescimento do orçamento do Estado
para o ano que vem está previsto em 12 por cento a mais do que o deste ano.
Para 2023, receitas e despesas foram orçadas em 13 bilhões e 400 milhões de
reais. Nesta semana, durante audiência pública para tratar do tema, comandada
pela poderosa secretária de Planejamento e Orçamento do Estado, Beatriz
Basílio, foi anunciado o valor para 2024: em números redondos, 15 bilhões de
reais. O crescimento notório de Rondônia nos últimos anos demonstra que a
expansão orçamentária é digna de destaque, quase duplicando em apenas cinco
anos. Em 2019, no primeiro ano do governo Marcos Rocha, por exemplo, o valor
aprovado para o orçamento era de cerca de 8 bilhões e 100 milhões de reais.
Hoje, a proposta que será encaminhada para análise e votação do Parlamento
Estadual fica perto do dobro do que era, quando se abriu o primeiro orçamento
da atual administração, a menos de cinco anos passados. Beatriz Basílio
confirmou que as maiores fatias dos recursos serão aplicadas em áreas
nevrálgicas, como a educação, saúde, segurança pública e assistência social.
Mas a titular da Sepog também lembra de investimentos importantes que precisam
ser feitos na infraestrutura do Estado, destacando os recursos destinados ao
DER, por exemplo. No caso do Detran, o orçamento previsto está dentro dos
números gerais do Estado, mas a execução é feita através de previsão própria do
órgão.
UMA
PEQUENA PONTE SIMBOLIZA O ESFORÇO DE UMA COMUNIDADE DE GENTE TRABALHADORA, MAS
AMEAÇADA DE PERDER TUDO O QUE TEM
Longe de tudo, sem tempo para esperar o atendimento dos
serviços públicos, homens, mulheres e jovens, acostumados a trabalhar sol a
sol, a plantar, a colher, a levar seus produtos, geralmente com muita
dificuldade para vender na cidade, formam um povo diferente. Madrugam, dão
duro, enfrentam as dificuldades em áreas inóspitas e distantes para sobreviver
e, ainda, muitas vezes, são tratados como se criminosos fossem, pelos que
representam os almofadinhas de ar condicionado. Querem tirá-los daquilo que
construíram durante uma vida inteira. E o fazem apenas para atender discursos ambientalistas,
sempre em defesa dos interesses de quem vive tão distante, que não imagina o
que é chegar a um lugar tão difícil, torná-lo habitável, viver da terra e a ela
se ligar umbilicalmente. O introito se faz necessário para resumir uma
comunidade fortalecida pelo sofrimento e pelo trabalho comunitário, que resumem
a vida de cerca de mil famílias que vivem, algumas há décadas, da Resex Jacy
Paraná, uma das áreas que estão sendo alvo de tentativas de expulsão dos que
são exemplos do esforço do brasileiro comum em sobreviver. Ali, num esforço da
coletividade, em pouco tempo foi reconstruída uma ponte. Cada um fez sua parte,
até que as famílias comemoraram o término da obra, que serve para ligá-los à
estrada que os leva a várias outras áreas. Gente como a população daquele
local, que merecia aplausos todos os dias, infelizmente acorda sempre com medo
de encontrar fiscais do Ibama querendo tirá-los daquilo que é seu. É o lado
triste de um país que está perdendo seu rumo.
ATÉ
QUE ENFIM HÁ JUSTIÇA PARA EDSON MARTINS: TJ RONDONIENSE REPÕE OS DIREITOS POLÍTICOS DO EX-DEPUTADO
Claro que algumas das perdas são irreversíveis, mas a
injustiça cometida contra o ex-prefeito de Urupá e cinco vezes deputado
estadual Edson Martins, ao menos em
parte começou a ser corrigida. Condenado, entre outras punições, à perda dos
seus deitos políticos por oito anos, por pretensas ilegalidades em licitações
ainda no tempo quando era Prefeito, entre 1997 e 1998, mesmo sem provas de sua
participação direta em qualquer desses eventos, Edson Martins não só perdeu o
mandato que exercia na Assembleia, como, ainda, ficou proibido de disputar a
eleição que o levaria, certamente, a mais quatro anos no Parlamento
rondoniense, onde sempre foi um dos deputados mais atuantes. O advogado Nelson
Canedo, que defendeu a causa do ex-parlamentar, conseguiu provar, junto ao Tribunal
de Justiça de Rondônia que houve erro de Direito na condenação e, finalmente,
pelo voto do relator, o desembargador Hiram Marques e com votos unânimes dos membros das Câmeras
Especiais que participaram do julgamento, Martins finalmente recebeu um pouco
de Justiça. Seus direitos políticos foram restituídos, o que já o coloca na
condição de disputar, por exemplo, a eleição municipal em sua cidade, Urupá ou
para qualquer outro cargo eletivo. Os danos morais, pessoais e financeiros que
a decisão anterior injusta lhe impôs, contudo, jamais serão restituídos.
MINISTRO
NA INAUGURAÇÃO DE CONJUNTO HABITACIONAL QUE REUNIU AS PRINCIPAIS AUTORIDADES
RONDONIENSES
A quarta-feira marcou um daqueles dias que os políticos
adoram: entregar uma grande obra. É um momento em que adversários se encontram,
todos preocupados em cumprir o protocolo, fazer discursos efusivos e marcar a
data pelo feito. Foi o que aconteceu na inauguração do conjunto habitacional
Porto Belo I, na zona leste, inclusive com a presença destacada do ministro das
Cidades, Jader Barbalho Filho, que veio exclusivamente para a solenidade, mas
também teve um encontro com o governador Marcos Rocha, com a primeira dama
Luana Rocha, com o prefeito Hildon Chaves, com o senador Confúcio Moura e
outras autoridades, antes da cerimônia de inauguração. Confúcio, aliás, mostrou
mais uma vez sua força política, porque sua influência no governo federal,
hoje, ajudou muito na vinda do ministro. O senador veio no jatinho da FAB junto
com Barbalho Filho, assim como vieram no voo os deputados federais Maurício
Carvalho e Cristiane Lopes. O novo conjunto, uma obra realmente importante, por
dar moradia a 272 famílias, foi concluído num esforço da Prefeitura da Capital,
com apoio dos governos do Estado e da União. No evento, com bom público, se
seguiram vários discursos comemorativos. Algumas lideranças evitaram serem
fotografadas juntas, mas, no geral, foi uma solenidade das mais corretas, sob
todos os aspectos.
CONFÚCIO
PEDE APOIO DE RONDÔNIA AO GOVERNO LULA, PARA QUE OBRAS FEDERAIS NO ESTADO SEJAM
CONCLUÍDAS
Por falar em Confúcio Moura, ele publicou nas redes sociais
um texto de um lado explícito, sobre a importância de Rondônia apoiar o atual governo
e de outro um pouco complexo, na medida em que avisa que há um compromisso do
governo federal em entregar todas as obras inacabadas em Rondônia. Segundo se
lê sobre as ações dele, “Confúcio reitera compromisso de reaproximar Rondônia
do governo federal”. Para bom
entendedor, com a sutileza que lhe é peculiar, o experiente senador considera
vital o apoio dos rondonienses a Lula e seu governo, para que tenhamos os
benefícios diretos disso. Confúcio, um dos políticos mais importantes da
história do nosso Estado (galgou todos os cargos importantes, sendo levado pelo
voto popular) está enfrentando uma dificuldade significativa no Estado que lhe
deu tantas vitórias eleitorais. Parceiro de primeira hora do governo petista,
ocupando ainda o posto de presidente de uma das mais importantes comissões do
Senado, a de Infraestrutura, o senador tem sido alvo de críticas, num eleitorado
que é hoje 70 por cento conservador e antilulista, segundo se viu no último
resultado das urnas, no seu Estado. Ele tem se esforçado (e conseguido) trazer
muitos e enormes recursos para obras em várias cidades do Estado, mas a divisão
política que hoje impera no país (bolsonaristas e o resto) tem lhe causado
danos políticos. Confúcio, contudo, lembra que nunca mudou: continua defendendo
o que sempre defendeu em sua vida pública. Ruim para ele é que quem parece que
mudou foi o eleitorado rondoniense...
TÍTULO
A LÍDER ISRALENSE FOI UM LANCE DE AZAR E AUTOR DA PROPOSTA ESTÁ ESTUDANDO COMO
CANCELAR A HOMENAGEM
Obviamente que o tema ainda vai render muito mais do que já
rendeu. Mas a decisão da Assembleia Legislativa de conceder o título de Cidadão
Honorário de Rondônia ao primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu,
através de proposta do deputado Delegado Lucas, que virou uma espécie de piada
na mídia local e nacional, foi mais um lance de azar do que qualquer outra
coisa. Lucas propôs a homenagem ao líder de Israel ainda em setembro,
oficializando no início de outubro, dias antes do ataque terrorista do Hamas. A
proposta percorreu os trâmites internos da Assembleia e só entrou na pauta
depois da explosão do conflito (mais um) envolvendo o povo judeu e seus
vizinhos, que o atacam de vez em quando, embora nunca com a violência dos atos
que o mundo acompanhou e acompanha. O autor da proposta explica que decidiu
apresentar a homenagem a Netanyahu depois que ele, Delegado Lucas, passou a
fazer parte da Frente Parlamentar Brasil/Israel, criada pela bancada federal em
Brasília e com apoio de deputados estaduais de todo o país. Agora, não só com a
repercussão do caso como com o recrudescimento da guerra na região, Lucas
emitiu nota lamentando profundamente tantas cidades perdidas no confronto entre
Israel e o Hamas e afirma que está estudando meios jurídicos de cancelar a
proposta do título ao líder judeu.
UMA
PEQUENA PONTE SIMBOLIZA UMA COMUNIDADE DE GENTE TRABALHADORA, MAS AMEAÇADA DE
PERDER TUDO O QUE TEM
Longe de tudo, sem tempo para esperar o atendimento dos
serviços públicos, homens, mulheres e jovens, acostumados a trabalhar sol a
sol, a plantar, a colher, a levar seus produtos, geralmente com muita
dificuldade para vender na cidade, formam um povo diferente. Madrugam, dão
duro, enfrentam as dificuldades em áreas inóspitas e distantes para sobreviver
e, ainda, muitas vezes, são tratados como se criminosos fossem, pelos que
representam os almofadinhas de ar condicionado. Querem tirá-los daquilo que
construíram durante uma vida inteira. E o fazem apenas para atender discursos
ambientalistas, sempre em defesa dos interesses de quem vive tão distante, que
não imagina o que é chegar a um lugar tão difícil, torná-lo habitável, viver da
terra e a ela se ligar umbilicalmente. O introito se faz necessário para
resumir uma comunidade fortalecida pelo sofrimento e pelo trabalho comunitário,
que resumem a vida de cerca de mil famílias que vivem, algumas há décadas, da
Resex Jacy Paraná, uma das áreas que estão sendo alvo de tentativas de expulsão
dos que são exemplos do esforço do brasileiro comum em sobreviver. Ali, num
esforço da coletividade, em pouco tempo foi reconstruída uma ponte. Cada um fez
sua parte, até que as famílias comemoraram o término da obra, que serve para
ligá-los à estrada que os leva a várias outras áreas. Gente como a população
daquele local, que merecia aplausos todos os dias, infelizmente acorda sempre
com medo de encontrar fiscais do Ibama querendo tirá-los daquilo que é seu. É o
lado triste de um país que está perdendo seu rumo.
CARLOS
MAGNO FALA DO DESAFIO DE TER QUE CUIDAR DE NADA MENOS DO QUE SETE MIL
QUILÔMETROS DE ESTRADAS NA CAPITAL
Ele é, ainda, um dos únicos da chamada “velha guarda”, sem
mandato, mas que mantém um grande respeito em praticamente todas as vertentes da
atual situação política em Rondônia. Injustiçado, prejudicado gravemente em sua
saúde e nos planos eleitorais, mesmo assim Carlos Magno não guarda rancor, não
ataca ninguém e faz o que mais gosta de fazer: conversar. É a mais pura
interpretação pessoal de quem dialoga com todos, hoje rara, mas ainda
existente, graças a ele, na política do nosso Estado. Além do homem político,
Magno também foi e é um grande administrador, tocador de obras, desde quando
foi prefeito de Ouro Preto do Oeste. Hoje, atuando como secretário da Semagric,
a secretaria de agricultura da Prefeitura de Porto Velho, ele tem pela frente
imensos desafios. Entre eles, o de manter abertas e em condições de tráfego,
nada menos do que sete mil quilômetros de estradas neste município gigantesco.
A distância, para se ter ideia, representa uma ida e uma volta a Porto Alegre,
a Capital dos gaúchos. Nesta semana, ele participou do programa Papo de
Redação, com os Dinossauros Everton Leoni, Beni Andrade, Jorge Peixoto e Sérgio
Pires, na rádio Parecis FM (rede estadual) falando sobre a árdua missão que lhe
deu o prefeito Hildon Chaves, de quem ele declara publicamente ser grande
admirador. No bate-papo, Carlos Magno fez um resumo do trabalho já realizado e
dos planos para o futuro, na Semagric, não só em relação a estradas, como
também à produção agropecuária da maior cidade do Estado. Claro que a conversa
entrou também para o futuro político. À pergunta, apesar de diferenciado, ele
preferiu usar o palavreado comum: “o futuro a Deus pertence!”
REVISTA
DENUNCIA: ONG RECEBE 35 MILHÕES DE REAIS DO FUNDO AMAZÔNIA E GASTA 68 POR CENTO
DISSO EM VIAGENS, SALÁRIOS E “CONSULTORIAS”
Em recente edição da Revista Oeste que, apesar de
declaradamente contrária ao atual governo, tem em seu quadro grandes
jornalistas, cujas informações raramente têm sido contestadas, há mais uma
grave denúncia contra a atuação das ONGs na Amazônia. Uma delas, O Instituto de
Pesquisas da Amazônia (Ipam), recebeu, segundo a Revista, nada menos do que
35 milhões de reais do Fundo Amazônia,
gastando nada menos do que 68,5 por cento deste valor, ou seja, 24 milhões de
reais, para seu autosustento, com pagamentos de salários, viagens e “consultorias”.
Tudo isso não seria diferente do que as dezenas de denúncias contra ONGs milionárias
que atuam na região, todas recebendo dinheiro estrangeiro (o Fundo da Amazônia
é bancado por dólares e euros da Alemanha, Noruega e vários outros países
europeus) se o IPAM não fosse umbilicalmente ligado à ministra do Meio
Ambiente, Marina Silva, também conhecida como “a Rainha das ONGs”. Não se tem
números corretos sobre o total de ONGs que atuam na nossa região, a maior parte
delas estrangeiras. Há quem diga que são milhares. Muitas delas agem apenas em defesa
de quem as paga e têm superpoderes, ao ponto de decidirem sobre a política
ambiental e as proibições de que brasileiros possam explorar a Amazônia, a
região mais rica em minérios de todo o Planeta.
PERGUNTINHA
Você
sabia que estão chegando ao Brasil cerca de 300 militares do maior e melhor
Exército do mundo, o dos Estados Unidos, para aprenderem com nossos soldados
como sobreviver na maior floresta do Planeta?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor