Domingo, 17 de novembro de 2024 - 07h20
As autoridades
de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de
criminalidade, neste 2024. Crimes
como furtos (menos 18 por cento; roubos (menos 35 por cento; roubos a
residências (menos 12 por cento); a estabelecimentos comerciais (menos 46 por
cento) em comparação com 2023, logicamente merecem mesmo registro. Mas há um
outro tipo de crime que só cresce. Tanto nas áreas sob responsabilidade das autoridades
estaduais quanto das federais, o tráfico de drogas é uma praga, um câncer que
se alastra no organismo da sociedade. Não é de graça que nomes respeitados como
o governador de Goiás, Ronaldo Caiado e o ex-ministro Aldo Rebelo denunciam que
o tráfico, dominado pelas facções criminosas, sejam os maiores empregadores da
Amazônia e estejam no comando de toda a região. E, neste contexto, há ainda
outro subproduto, também extremamente nocivo: o uso de mulas, idiotas que se
prestam a serem usados p0elos traficantes, correndo o risco de pegaram vários
anos de cadeia, enquanto quem os contrata sempre saem ilesos.
Seguidamente, a história de repete. É uma mistura
de sonho de ganhar dinheiro fácil com a mais pura idiotice. Entrega-se ao acaso
e à sorte uma vida de batalhas pela sobrevivência por uma tentativa de se
conseguir uma boa grana, bem fácil. Seria mesmo moleza, se não existisse a
polícia, câmeras de vigilância, equipamentos sofisticados para detectar o
transporte de drogas. Homens e mulheres, jovens e velhos, caem na conversa mole
dos traficantes, que prometem um pagamento muito bom, “apenas” para que o imbecil, estúpido, palerma, babaca, tolo, pateta,
bocó, tanso, lerdo, estulto, inepto, néscio, obtuso, parvo, pacóvio, pascácio,
ignaro (todos sinônimos de idiota), façam um serviço sujo e se tornem, em nove
e meio a cada dez casos, mais um presidiário. As tentativas nos aeroportos
brasileiros são seguidas e as prisões quase sempre. No aeroporto de Porto
Velho, não há semana em que um otário ou otária desses acabe preso, pela
competente fiscalização da Polícia Federal.
Na última
semana, uma mulher tentou levar onze quilos de drogas num voo, como se fosse
carga comum. Tem que ser muito burro e olho grande, querendo ganhar sem
trabalhar, para correr um risco tão grande. Transportar droga e ser pego em
flagrante é uma das poucas coisas neste país que ainda dá cadeia. Os otários
que aceitam serem mulas para os traficantes deveriam ter pena dupla. Além da
cadeia, deveriam usar orelhas de burro durante pelo menos um ano. Incrível!
SÉRGIO GONÇALVES É O ÚNICO
NOME JÁ CONFIRMADO PARA SUCESSÃO DE
MARCOS ROCHA
A corrida pela
sucessão estadual daqui a menos de dois anos, claro, já começou. Por enquanto,
há um nome certo para estar na disputa. É o vice-governador Sérgio Gonçalves,
um personagem que tem crescido na política regional, com presença em várias
regiões, eventos, reuniões e conversas com rondonienses. Sérgio é parceiro de
primeira hora do governador Marcos Rocha. Vai assumir o governo por não menos
do que seis meses, quando Rocha renunciar para disputar uma das duas cadeiras
ao Senado. O significado da escolha transcende uma simples opção do atual
Governador em relação ao apoio para um sucessor. Ela significa que o Palácio
Rio Madeira não vai manter o acordo (não escrito, mas que vigorou durante longo
tempo) de que o nome do grupo governista seria o do atual prefeito de Porto
Velho, Hildon Chaves. O que se sabe é que o martelo está batido em favor de
Sérgio Gonçalves, vice de Rocha e irmão de Júnior Ginçalves, uma das figuras
mais poderosas do atual governo.
Claro que no
decorrer dos próximos meses, vão surgir muitos outros pretendentes. O senador Marcos Rogério é um deles. Por
enquanto, pelo que os bastidores apontam, é este o trio que estaria na relação
quente dos pretendentes à sucessão de Rocha: Sérgio Gonçalves, Hildon Chaves e
Marcos Rogério. Por enquanto, essa é apenas a ponta do iceberg. Vem muito mais
por aí, porque o número de pretendentes deve crescer muito, em breve!
OAB ESCOLHE SEU PRESIDENTE
REGIONAL PARA OS PRÓXIMOS TRÊS ANOS EM ELEIÇÃO ON LINE NESTA SEGUNDA-FEIRA
A segunda-feira,
dia 18, é uma data importante para os advogados rondonienses. Todos os que têm
direito a voto, vão escolher o presidente da subseção de Rondônia da Ordem dos
Advogados do Brasil, a OAB. O atual presidente, Márcio Nogueira, é tido como
franco favorito, embora a oposição, liderada pelo advogado Eurico Montenegro
Neto esteja tratando a disputa como uma espécie de guerra e não apenas uma
simples disputa eleitoral. O assunto tem merecido críticas, pela forma como a
corrida pelo comando da OAB tem sido conduzida. Várias decisões judiciais têm
sido emanadas, determinando a retirada de ataques abaixo da linha da cintura,
no contexto da disputa. Neste ano, pela primeira vez, os advogados poderão
votar pela internet, ou seja, onde quer que estejam, poderão usar seu direito
de participar da votação.
A atuação da
atual diretoria da OAB, que trouxe muitas inovações e avanços para a
categoria, está otimista com o a
mobilização, em todas as regiões do Estado, para a manutenção dos projetos que
têm para a próxima gestão. A oposição, ao que se ouve nos bastidores, têm
apoios principalmente em algumas áreas da Capital. Há, no Estado, um número
próximo a 50 mil advogados, mas não se sabe exatamente quantos têm direito a
votar na disputa desta segunda-feira. Embora Márcio Nogueira apareça como
favorito, ó no final da votação se terá certeza do que os advogados
rondonienses querem. O próximo mandato é de três anos.
ASSEMBLEIA
ENCERRA MANDATO DE SUCESSO COM MARCELO CRUZ, QUE ANUNCIA ABONO AOS SERVIDORES
São novos
tempos para a Assembleia Legislativa de Rondônia. Depois de anos em que o
parlamento figurou mais no noticiário policial do que no político, as coisas
mudaram radicalmente. E mudaram para muito melhor. Os últimos mandatos, por
exemplo, colocaram o Parlamento rondoniense em outro patamar, como diria o
jogador Bruno Henrique sobre seu Flamengo. A gestão de Laerte Gomes seguiu uma
transformação que já estava acontecendo, com a ALE se aproximando mais da
comunidade, com ações integradas com os interesses dos rondonienses e com
medidas que colocaram o Poder numa posição de respeito e credibilidade. O mesmo
aconteceu com a gestão de Alex Redano, implantando inovações, realizando
concursos e ampliando as sessões itinerantes, levando os deputados cada vez
mais perto da população. Com Marcelo Cruz, deu-se um passo à frente. Além de
valorizar os servidores, contratando aprovados em concursos, ele abriu novas disputas,
para aumentar o número de servidores efetivos. Também levou à Assembleia à
sessões itinerantes nas principais feiras agropecuárias, foi parceiro do
governo nos temas de interesse do Estado; como Laerte e Redano devolveu milhões
de reais para que o Governo aoplicasse em obras e, ainda, teve um amplo diálogo
com os demais poderes, priorizando temas sempre voltados à coletividade.
Cruz encerra seu mandato em 31
de dezembro, com uma ótima notícia para o funcionalismo da ALE. Um abono de 5
mil reais para todos é a grande notícia. No reinício da segunda parte desta
legislatura, volta ao comando do Poder o deputado Alex Redano. Certamente como
novas missões e novos avanços. Marcelo Cruz deixa o posto, mas entra para a
história do Parlamento como um grande Presidente.
CRISTIANE
ANUNCIA QUE FUTURO PRESIDENTE DA CÂMARA GARANTE VOTAÇÃO DA PEC DA TRANSPOSIÇÃO
NO INÍCIO DE 2025
A bancada federal rondoniense na Câmara Federal se reuniu nesta semana que se encerra com o deputado Hugo Motta, virtual presidente da Casa a partir do ano que vem. Ouve promessa de apoio, mas uma das condições impostas é que ele priorize, ao assumir, o andamento da PEC 47, que trata da transposição dos servidores para a folha de pagamento da União. Uma das líderes do movimento, a deputada Cristiane Lopes, que desde o começo do seu mandato tem batalhado pela aprovação da PEC, pediu que Motta fizesse um compromisso com os parlamentares de Rondônia, para fazer andar a PEC que já foi aprovada pelo Senado, mas está parada na Câmara. Segundo Cristiane, a PEC “busca assegurar e ampliar o prazo para a inclusão no quadro em extinção da administração federal dos servidores que foram admitidos até 1991. Esse reconhecimento representaria um avanço significativo para os trabalhadores que contribuíram com Rondônia ao longo dos anos, especialmente no contexto de uma transição justa e merecida para o quadro federal.
A resposta no
encontro com os deputados do nosso Estado foi positiva. Segundo Cristiane, o
futuro Presidente da Casa garantiu que atenderá esta importante demanda já no
início do ano que vem. Segundo Motta, o compromisso está feito. Cristiane
destacou que “a transposição é uma pauta prioritária para Rondônia e a
aprovação desse projeto é um ato de justiça para os servidores e, além de
assegurar direitos, contribui para o fortalecimento do serviço público em nosso
Estado”.
TEM APOSTA DE QUE OSCAR NETO E JAIME GAZZOLA SERÃO ANUNCIADOS SECRETÁRIOS POR LÉO MORAES
O prefeito
eleito Léo Moraes viajou para descansar alguns poucos dias com a família, antes
de retornar para começar a montagem da sua equipe de governo. Desde a campanha,
ele não tinha parado ainda. Léo avisou que só começa a tratar dos nomes do seu
time, a partir de 6 de dezembro (daqui a 20 dias), mas é pule de dez, como se
fala na linguagem do turfe, que pelo menos dois secretários já estão certos. O
prefeito eleito não confirma, mas este blog aposta um cafezinho e duas bolachas
que tanto o presidente regional do Podemos, o advogado Oscar Dias Souza Neto e
o ex-vereador e empresário Jaime Gazzola, estarão entre os nomeados. Oscar Neto
é muito próximo de Léo e inclusive esteve na equipe dele quando o prefeito
eleito estava comandando o Detran. Nos bastidores, ouve-se que Oscar será um
dos mais importantes assessores de Léo Moraes, podendo até assumir uma
secretaria especial de Governo, a ser criada especialmente para ele. Já Gazzola
está sendo cotado para a Secretaria de Saúde (a que Léo mais pretende dar
atenção no início do mandato) ou para a Educação.
Embora não se
tenha certeza quais postos ocupará, a dupla muito próxima a Léo estará com ele
desde o início do governo. Outro nome
que tem sido citado constantemente, mas para comandar a Fazenda municipal, é
Wagner Garcia, ex-secretário da Sefin no governo Confúcio Moura e pessoa de
extrema confiança do ex-Governador e hoje Senador. Os dois primeiros, mantem-se
a aposta. Com relação a Wagner, ainda há apenas indícios, mas nada de quente.
Esperemos pois o 6 de dezembro!
“SUSPEITOS” ANÔNIMOS
QUEIMARAM MAIS DE 450 HECTARES DURANTE O INFERNO DO FOGO QUE VIVEMOS NA REGIÃO
Como sempre, não
há nomes, nem detalhes, apenas informações soltas, indicando “suspeitos”. Ora,
uma importante operação do Ministério Público com apoio da Polícia Ambiental e
Polícia Civil, realizada nesta final de semana, foi anunciada para descobrir os
“suspeitos” de terem colocado fogo em nada menos do que 450 hectares, numa área
de pastagem, em Nova Mutum, cerca de 150 quilômetros da área urbana de Porto
Velho. Para que mobilizar tanta gente da segurança, apenas para se dizer que
pode ser que tenha havido crime? Numa situação destas, com a presença de tantos
policiais, é óbvio que existem mais que suspeitas. O crime cometido, segundo
nota divulgada, é gravíssimo. Os investigados (os nomes são mantidos no mais
absoluto segredo, como se fosse gente do bem) teriam aproveitado o momento das
queimadas que estavam infestando a região e, para piorar muito a situação,
teriam colocado fogo numa área equivalente mais de 320 campos de futebol de
tamanho comum.
As investigações
precisam ser apressadas e aprofundadas e os culpados devem não só sofrer todas
as penas da lei, incluindo multas milionárias, como ainda precisam ter seus
nomes divulgados. Não se pode ter dois pesos e duas medidas para o crime. O seu
João da Esquina, se rouba, tem seu nome e foto divulgados. Aí pode. Os
poderosos, que causam um dano grave como este, prejudicando milhares e milhares
de pessoas, são tratados apenas como “suspeitos”. Está correto? É justo?
EYDER DIZ QUE FOI “UM
PRESENTE DE DEUS”, NOVO MANDATO DE DOIS ANOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Corrigir os
muitos erros cometidos. Agradecer a Deus pela nova oportunidade. Usá-la com
dedicação e sabedoria, para ajudar a sociedade rondoniense. Basicamente, foi
este o resumo do relato do novo deputado estadual de Rondônia, Eyder Brasil,
que assume um mandato de dois anos a partir de 1º de janeiro próximo. Ele teve
um primeiro mandato no parlamento, mas afirma que cometeu muitos erros,
principalmente na vida pessoal, o que acabou afetando sua carreira e não o
reelegendo. Ficou como primeiro suplente. Foi candidato a Vereador em Porto
Velho e fez uma votação pífia. Quando tudo parecia perdido, Eyder recebeu um
presente, que, segundo ele, “foi dado por Deus!”. O titular da cadeira, Affonso
Cândido, foi eleito prefeito de Ji-Paraná, numa eleição em que, até a reta
final, parecia impossível vencer. Ganhou e ganhou muito bem. O benefício caiu
no colo de Eyder, que ao invés de ter sua carreira política encerrada, recebe
uma nova e importante chance.
Segundo Eyder, ele volta após um processo dolorido de recuperação, com muita vontade de trabalhar ainda mais e priorizar ações na saúde, onde pretende dedicar pelo menos metade de todos os recursos que puder. Vai também dar atenção especial à causa das crianças atípicas, através de ações sociais, que serão também priorizadas. Antes da posse, o deputado visitou pelo menos dez municípios onde tem bases eleitorais e conheceu muitos dos 91 vereadores e os 12 prefeitos que o PL, seu partido, elegeu no Estado. Quando assumir, Eyder garante parceria firme com os eleitos e quer dar atenção especial a Porto Velho, embora lembre que, na primeira eleição, fez votos nos 52 municípios rondonienses.
“ESTAMOS
PREPARADOS PARA A NOVA ROÇA?”, QUESTIONA LÍDER DE UM DOS PROJETOS MAIS OUSADOS
DA AMAZÔNIA
Empreendedor,
apaixonado pela floresta e pelos projetos que possibilitem que ela se mantenha
em pé e que seja recuperada onde foi derrubada, o empresário Maurício Conti
lidera um dos projetos mais ousados de desenvolvimento e renda, não só mantendo
a floresta, como ajudando a que ela se regenere. O plantio de macaúba, com
preservação e aumento considerável da renda para os produtores é um caminho
viável, que começa a se tornar realidade também em Rondônia, graças à
iniciativa. Sobre o tema, Conti escreveu: “minha família trabalha no Agro há
muitas gerações, desde a Itália. Eu me lembro de uma frase do meu avô: ´Se você
não estudar, vai ter que trabalhar na roça´. Uma lição simples, mas cheia de
sabedoria”. Ele prossegue: “mas hoje, para trabalhar na roça, a coisa mudou
bastante. É preciso mais do que força física. Agora, é preciso conhecimento,
formação, um MBA, domínio de biotecnologia, de sustentabilidade”.
O texto
prossegue: “A roça, ou melhor, o campo, não é mais o mesmo. O trabalho no agro,
antes visto como algo rústico e simples, hoje exige alta especialização. E
isso, de certa forma, é um reflexo das transformações que o mundo inteiro está
vivendo. As florestas que perdemos, os recursos naturais que estamos tentando
recuperar, tudo isso exige um olhar mais atento, mais científico, mais
inovador. Será que estamos realmente preparados
para essa nova roça?”, questiona o empresário que lidera um dos
grandes projetos para o presente e o futuro do campo no nosso Estado e em toda
a Amazônia.
PERGUNTINHA
Você faz parte dos 86 por cento dos
brasileiros que querem a restrição do uso dos telefones celulares pelos
estudantes, nas salas de aula; dos 54 por cento que querem a proibição total
dos aparelhos nas escolas; dos 32 por cento que acham que a liberação só deve
ser permitida quando o uso é para trabalhos e pesquisas ou dos 14 por cento que
não aceitam restrição alguma?
Que se engane quem quiser, mas nosso Brasil anda célere para trás, com tantos recordes lamentáveis
Claro que o Brasil vai de bom a muito melhor, na visão distorcida dos fanáticos; dos cegos pela ideologia, que fazem de conta que não enxe
A podridão toma conta de parte do mundo político e chega à instituições que deveriam nos proteger. A associação com o crime, com as facçõe
De um lado, otimismo, porque tudo o que pode ajudar Rondônia a crescer, ir em frente, gerar emprego e renda é importante para ele. De outr
Um plano de saúde vitalício, supersalários e penduricalhos: algum idiota abriria mão de tudo isso?
Vale a pena contar uma rápida história, eivada da mais pura verdade, para afirmar, com todas as letras, que o Congresso brasileiro jamais