Sexta-feira, 13 de outubro de 2023 - 06h15
Um acordo entre o governador Marcos Rocha e o presidente da
Assembleia, Marcelo Cruz, resultou na mudança de planos sobre a votação de
projeto, oriundo do Governo, para a criação do Imposto Rural, que atingiria
principalmente os grandes produtores e exportadores do agronegócio em Rondônia,
mas não os pequenos, principalmente da agricultura familiar e agora, não
chegará também aos produtos da pecuária. Este foi o tema mais quente da semana,
nestas terras de Rondon, depois do reajuste do ICMS, aprovado na própria
Assembleia na noite da terça-feira, o que também causou grandes protestos de
vários setores da economia, incluindo nota de repúdio, assinada por entidades
que reúnem empresas do comércio. A criação do Imposto Rural seria um segundo
passo, no esforço do Governo para enfrentar a queda de arrecadação que sofrerá,
com a diminuição significativa do FPE, a partir das mudanças impostas pela nova
Reforma Tributária. Tão logo as informações sobre o aumento progressivo da
alíquota do ICMS de 17,5 para 21 por cento se confirmaram, toda a preocupação
se voltou para a criação do imposto de 3 por cento sobre todo o agronegócio. O
diálogo avançou e houve, desde aquele primeiro momento, depois de intensas
conversações entre Governo e Assembleia, uma série de importantes mudanças no
projeto original. Por exemplo, toda a cadeia de produtos da pecuária seria
excluída dessa tributação, tanto em relação aos grandes como aos pequenos
produtores. E ela será, no máximo, de 1 por cento ou uma UPF, o que for menor,
em todos os casos.
Basicamente, o que uma fonte importante do Governo informou
com exclusividade a este Blog, é que a intenção da arrecadação do novo tributo
é garantir recursos para serem aplicados para beneficiar os próprios
produtores, com serviços importantes como a construção, asfaltamento e manutenção
de estradas e, ainda, a ampliação dos serviços de segurança, através da
Patrulha Rural, apenas para citar dois exemplos. Anualmente, com o novo
tributo, o Estado esperava arrecadar cerca de 400 milhões de reais, o que se
tornará muito menos com as mudanças negociadas com os deputados. Para se ter
ideia, apenas o asfaltamento dos primeiros 84 dos 200 quilômetros da
TransRondônia, a Rodovia do Boi, terá custo superior a 400 milhões de reais. As
conversações se mantêm, embora todas as dificuldades que se sabe para implantar
qualquer novo tributo. A gritaria, aliás, é a mesma que acontece em outros
Estados que estão tomando medidas semelhantes. A estratégia de voltar a
conversar sobre o assunto, o que deveria ter sido feito antes das votações e do
anúncio das medidas, certamente impediu
uma derrota no voto, na Assembleia, já que havia vários parlamentares
descontentes com o Imposto Rural. A partir das negociações feitas, agora ele
ficou um pouco mais palatável. Esperemos, portanto, para ver como as coisas vão
andar daqui para a frente.
SECRETÁRIO
DA SEFIN OUVE EMPRESÁRIOS, DIZ QUE PRODUTOS BÁSICOS NÃO TERÃO AUMENTO E QUE REAJUSTE
DO ICMS É NECESSÁRIO
Na quarta à tarde, durante reunião com quase duas dezenas de
lideranças empresariais, na Sefin, o secretário Luis Fernando disse que o
governo está aberto ao diálogo, mas ponderou que “Rondônia vem seguindo o
modelo dos outros Estados que já estão adequando suas alíquotas para assegurar
níveis adequados de participação no montante a ser arrecadado pelo novo Imposto
sobre Bens e Serviços - IBS pós reforma tributária, uma vez que o novo modelo
tributário brasileiro prevê compensar os estados que tiverem perda de
arrecadação, com base no montante arrecadado a partir de 2024”. Segundo Luis
Fernando, “praticamente todos os Estados já elevaram suas alíquotas modais ou
estão se preparando para fazê-lo ainda este ano, uma vez que o seguro-receita a
ser criado na reforma tributária se estenderá por 20 anos posteriores a
implantação do IBS”. Destacou ainda que o reajuste tem como objetivo principal
fortalecer a capacidade de investimento do Estado, possibilitando mais obras,
serviços e benefícios diretos à população. Ele reconheceu, contudo que, no
curto prazo, as mudanças fiscais possam
gerar dúvidas e preocupações, “o foco é sempre o bem-estar da população e a
sustentabilidade do desenvolvimento de Rondônia”. O titular da Sefin informou
ainda os produtos da cesta básica permanecerão com a alíquota de 12 por cento.
Acrescentou que “itens essenciais como carne, peixe, feijão, farinha de
mandioca, farinha de trigo, hortifrutigranjeiros, leite, açúcar e óleo de soja,
entre outros, não terão suas alíquotas alteradas”. Não houve acordo, claro, no
encontro entre o secretário e os representantes das entidades, sobre o reajuste
do ICMS.
PREFEITURA
NÃO RECEBEU DOCUMENTAÇÃO DA EMPRESA RESPONSÁVEL E LICENÇA PARA OBRA DO HEURO FOI
CASSADA
Um empresário porto-velhense que foi ver de perto como andam
as obras do Hospital de Urgência e Emergência da Capital, em construção na zona
leste, se surpreendeu quando encontrou apenas três operários no local onde já
deveria ter andado muito mais uma das obras mais esperadas pela comunidade. Mal
retornou ao seu escritório e ele mesmo ficou sabendo que, por não ter
apresentado a documentação exigida pela Prefeitura, a empresa teve todos os
seus serviços paralisados. Uma Nota Oficial da Secretaria Municipal de
Regularização Fundiária, Habitação e Urbanismo (Semur), informou à mídia e à
opinião pública que, passados 90 dias do prazo para que a empresa Vigor Turé,
ganhadora da concorrência pública tipo Builtsuit para construção do Novo
Hospital de Urgência e Emergência De Rondônia(Heuro), nenhum dos documentos
exigidos foi apresentado. Por isso, a licença para a obra foi cassada. “A
cassação foi fundamentada na ausência dos documentos de comprovação do direito
de propriedade do lote em questão, bem como na não observância das demais exigências
constantes no Parecer de Análise 334/2023 e exigências no TAC 12/2023
constantes no processo do Tribunal de Contas do Estado”. Diz mais, a nota; “por
mais que o Município e o Estado envidassem esforços para que a obra continuasse
e as exigências fossem sanadas, a empresa não conseguiu supri-las em tempo
hábil, sendo, portanto, necessária a tomada desta decisão”. Portanto, diz a
Prefeitura, “a Licença de Obras n. 198/2023 foi cassada, perdendo com isso
todos os efeitos, e a empresa Vigor Turé, responsável pela construção do Heuro,
impedida de continuar com a construção até que um novo processo seja
protocolado, dessa vez, cumprindo todos os requisitos para a expedição de uma
nova licença”. Inacreditável”
PALÁCIO
DO GOVERNO E DEPUTADOS: SOLIDARIEDADE AO POVO JUDEU, DEPOIS DO GRAVE ATAQUE
TERRORISTA
Rondônia já tomou partido no conflito do Oriente Médio:
solidariedade e apoio total ao povo israelense e contra o terrorismo. Várias
manifestações ocorreram nos últimos dias. Uma delas, marcante, foi a decisão de
iluminar o Palácio Rio Madeira/CPA com as cores da bandeira de Israel. Um
momento que resumiu o apoio ao país que foi atacado por violentos atos
terroristas, onde brasileiros foram mortos e outros foram feridos. Na
Assembleia Legislativa, foram várias as demonstrações de apoio às vítimas do
Hamas e ao país atacado por um dos atos de terrorismo mais violentos da
História, que vitimou inclusive dezenas de bebês, mortos a tiros pelos
criminosos. Vários parlamentares se pronunciaram sobre o tema e um grupo deles
fez questão de ser fotografado segurando a bandeira de Israel. A foto mostra a
deputada Ieda Chaves e os deputados Delegado Lucas, Luizinho Goebel, Delegado
Camargo eAfonso Cândido. O deputado Camargo, aliás, ostentou uma bandeira
israelense na porta do seu gabinete. A deputada federal Cristiane Lopes também
gravou vídeo apoiando Israel, assim como Fernando Máximo, mostrando uma
bandeira israelense. Na Marcha da Família contra o Aborto, ocorrida nesta
quinta no Espaço Alternativa, houve também demonstrações de solidariedade ao
povo judeu, assim como em vários outros eventos Rondônia afora.
RELAÇÃO
DE ROCHA E HILDON CONTINUA SÓLIDA, AINDA MAIS COM OS 200 MILHÕES EM OBRAS DO
ESTADO NA CAPITAL
Quem pensa que só a campanha para 2024, para as Prefeituras
já começou, está totalmente enganado. Ela está ligada umbilicalmente, desde
agora, à disputa pelo governo em 2026. Por isso que se fica sabendo de tantas
conversas, tantas fofocas, trocas de lado que não se confirmam, parcerias
rompidas que estão sólidas (ao menos por enquanto) e muito mais. A maior das
histórias que sacodem os bastidores envolveriam um rompimento entre o prefeito
da Capital, Hildon Chaves e o governador Marcos Rocha. O pomo da discórdia
seriam obras da Caerd, que já rasgou mais de 100 quilômetros de ruas na
Capital, para colocação de canos que levarão água potável a regiões como as
zonas sul e leste e os protestos de Hildon contra a empresa, que abre os
buracos nas ruas que ele recém asfaltou. A briga houve e é feia, mas nenhum dos
lados acusou qualquer rompimento por causa dela. Hildon continua candidatíssimo
ao Governo, daqui a três anos, com apoio de Rocha e o Governador mantém-se contando
com o apoio do Prefeito e seu grupo político para chegar ao Senado. A relação
política tem outro ingrediente que faz durar os amores: investimentos do Estado
de nada menos do que 200 milhões de reais em obras na Capital, durante os
mandatos de Hildon. O pano de fundo é 2026, mas a grana envolvida conta muito,
para a solidez desse relacionamento.
RONDÔNIA, SÃO
PAULO, MIAMI: FESTIVAIS DO TAMBAQUI COMEÇAM POR AQUI E SE ESPALHAM PELO BRASIL
E ESTADOS UNIDOS
Nada menos do que 14
cidades rondonienses, a começar por sua Capital, realizam neste domingo mais um
Festival do Tambaqui. Será a quarta edição de um evento promovido pela
Secretaria de Agricultura do Estado e vários outros órgãos do governo e
entidades privadas, como a Associação Brasileira dos Criadores de Tambaqui, a
Abratam. O consumo de Tambaqui, defendido não só por aqui, mas também em
incursões nacionais e internacionais pelo governador Marcos Rocha, tem crescido
significativamente, nestes últimos anos. Rocha é um defensor do festival, na
medida em que ele amplia os negócios do pescado e proporciona à população
degustar um peixe que é considerado um de melhor qualidade no mundo. O
secretário Luiz Paulo, da Seagri, diz que serão comercializadas 10 mil bandas
de Tambaqui durante o evento. Os participantes poderão adquirir um tíquete de
acesso ao peixe assado no valor de 20 reais, sendo que toda a arrecadação
destinada às instituições beneficentes de cada município. O Festival do Tambaqui também ganha destaque em
outras datas e locais importantes tanto dentro quanto fora do país. No dia 23
deste mês, será realizado em São Paulo. Já no dia 26, ocorrerá em Miami.
CRUZ E
PACELE AMPLIAM PARCERIA E CÂMARA MUNICIPAL PEDE APOIO PARA TRANSMISSÃO DE SUAS
SESSÕES PELA TV ASSEMBLEIA
Poucas vezes a Assembleia Legislativa e a Câmara de
Vereadores estiveram tão próximas como agora. O bom relacionamento do
presidente do parlamento, o deputado Marcelo Cruz e o presidente da Câmara e
vice-prefeito da Capital, Márcio Pacele, já vêm de longos anos. Eles foram
vereadores juntos, por cerca de dois anos, a partir de 2016, quando depois Cruz
concorreu a deputado e foi eleito para o primeiro dos seus dois mandatos.
Agora, enquanto o prédio da Câmara passa por reformas, Cruz autorizou os
vereadores, a pedido de Pacele, a usarem o prédio antigo da ALE, onde hoje
funciona a Escola do Legislativo. Nessa semana, numa nova visita ao gabinete do
presidente da Assembleia, Pacele, acompanhado do vereador Isaque Machado, foi
agradecer o apoio e conversar sobre outra reivindicação da Câmara: uma parceria
para transmissão, com a estrutura da TV Assembleia, das sessões semanais. O
presidente Marcelo Cruz, que valoriza suas origens, tem dado todo o apoio
possível para a Câmara Municipal de Porto Velho. As conversações das atuais
parcerias e de futuras, que certamente ocorrerão, extrapolam as relações
institucionais, na medida em que os dois presidentes convivem há muitos anos na
vida pública, ambos tendo iniciado suas atividades, ambos, como representantes, principalmente, da
comunidade porto-velhense.
TROTE
SOLIDÁRIO TROCOU A HUMILHAÇÃO DOS ACADÊMICOS POR DOAÇÃO DE ALIMENTOS E DE
SANGUE, POR INICIATIVA DO SINDICATO MÉDICO
Ao
invés de humilhação, solidariedade. No último final de semana, o Sindicato
Médico de Rondônia, Simero, em parceria com o Simero Acadêmico, promoveu o
primeiro Trote Solidário, envolvendo doações de alimentos e doação de
sangue. O evento tinha como objetivo central a
promoção de um trote responsável e socialmente consciente para os calouros que
ingressaram nos cursos de medicina no ano de 2023. "Este projeto é um
marco para nossa comunidade médica e acadêmica. O nosso propósito como um todo
é fortalecer laços de solidariedade e responsabilidade social desde o início da
jornada dos futuros médicos, em uma ação que reforça nosso compromisso com a
saúde da população e o bem-estar de todos”, comemorou a presidente do Simero,
Flávia Lenzi. "O projeto vai além de uma simples ação. É uma demonstração
de que a Medicina não se limita às salas de aula, mas se estende para servir à
sociedade. Estamos moldando profissionais médicos com um forte senso de
responsabilidade social”, comentou o coordenador do projeto Simero Acadêmico,
Elessandro Dutra. O "Trote
Solidário" englobou todas as faculdades de Medicina da Capital, com ênfase
na doação de sangue e na arrecadação de alimentos. A união de esforços para
promover um trote responsável e solidário demonstra o comprometimento dos
estudantes com a comunidade e com valores fundamentais da medicina, como a
solidariedade e o cuidado com o próximo.
PERGUNTINHA
Qual sua opinião sobre o apoio do MST, aqueles
ditos sem-terra, que pelas redes sociais se solidarizaram com a ação do grupo
Hamas contra Israel, declarando que toda a brutalidade dos terroristas
representa apenas “uma brava resistência”?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor