Domingo, 20 de fevereiro de 2022 - 07h05
MAIS DE 17 MIL ESTUDANTES RONDONIENSES FREQUENTAM AS 16 ESCOLAS
MILITARES NO ESTADO, TRÊS DELAS COMANDADAS PELAS FORÇAS ARMADAS
Dos cerca de 193
mil estudantes rondonienses, quase nove por cento fazem parte de um projeto que
se amplia cada vez mais, não só aqui, como em todo o país. São acima de 17 mil
alunos nas escolas estaduais e pelo menos três, com parceria federalizada, que
convivem no dia a dia escolar, com uma forma diferenciada de aprendizado,
principalmente relacionados com a disciplina e questões ligadas à formação
militar. Em Rondônia, no governo Marcos Rocha, o número de escolas militares
cresceu muito. Aliás, esse tipo de ensino faz parte do programa do planejamento
estratégico do governo, ou seja, criar escolas militares ou transformar algumas
já existentes, tornando-as sob administração militar. São 11 escolas sob o
controle da PM; duas administradas pelo Corpo de Bombeiros e três pelas Forças
Armadas, integrando milhares de estudantes nesse pacote. Só em Porto Velho, são
três educandários com este viés. O primeiro de todos, o Colégio Tiradentes; o
antigo Colégio Manaus e uma escola no distrito de Jacy-Paraná. Há também esse
tipo de escola em Vilhena (a terceira naquela cidade está sendo criada agora);
Ouro Preto, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Jaru. Ainda na Capital, mas com cunho
federal, existem três escolas ligadas às Forças Armadas, chamadas de PECIM
(Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares). São instituições patrocinadas
e administradas por representantes do Exército, Marinha e Aeronáutica. Têm
apenas o diferencial de que o diretor é sempre um civil. Duas já foram criadas,
a partir da adesão autorizada pelo governador Marcos Rocha. Uma delas é a então
Ulysses Guimarães, na zona leste e a outra a escola Daniel Nery. Está sendo
implantado o projeto PECIM na Escola Petrônio Barcelos, já autorizada a
funcionar dentro do projeto especial, criado no governo Bolsonaro. Tanto nos
educandários estaduais como nos três federais, toda a administração, a forma do
ensino, a disciplina, os históricos escolares, são produzidos com currículos
comuns, mas há sempre o direcionamento para questões como diferenciação na
forma de vestir, no corte de cabelo, no ensino de valores e outras questões de
aprendizado e comportamento.
É inegável o
sucesso que esse tipo de escola está criando, pela qualidade do ensino e pela
disciplina diferenciada com que os alunos são formados. O que se ouve é que nas
provas para o ingresso nas Universidades, estudantes deste tipo de instituição têm
tido boa performance. Outra questão a se destacar, para afirmar que o sistema
de ensino deu certo, eram as enormes filas que se formavam em frente às escolas
militares, nos tempos de matrículas, com milhares de pais até madrugando,
buscando uma vaga para seus filhos. Claro que há também críticas, embora
pontuais. Alguns pais não aceitam que seus filhos não possam usar roupas
diferentes; terem cabelos compridos; usarem brincos ou fazerem tatuagens, tudo
isso proibido nessas escolas. Nesses casos, as direções sugerem que os
estudantes insatisfeitos procurem outro tipo de educandário.
FEDERAÇÕES
QUEREM UNIR LIDERANÇAS POLÍTICAS QUE SE CONFRONTAM, MAS QUESTÕES REGIONAIS
COMPLICAM ACORDOS NACIONAIS
Se os políticos e os eleitores não se
perderem na loucura desse ano eleitoral, por causa das mudanças que vão reger a
disputa de outubro, nada mais irá atingi-los. Um dos maiores problemas será a formação de
federações ( o novo apelido das coligações e alianças), que terão que ser
mantidas por quatro anos. Com uma classe política como a nossa, com nenhuma
ideologia que não seja a própria sobrevivência política; com o sistema constante
de troca de partidos, amigos e parceiros como raramente se vê em outros países
democráticos, como manter essas formações por longos e intermináveis quatro
anos? Casos inacreditáveis estão se formando, assim como parcerias jamais
imaginadas, como por exemplo a de Lula com Geraldo Alckmin. Agora, políticos do
PSDB estão tentando acordos com o MDB e ambos já falam numa federação com o
novo União Brasil. Como juntar tantos interesses num pacote assim. O site
Rondoniagora detectou outro caso impressionante, em nível regional. Uma aliança
entre emedebistas e membros do União Brasil, colocariam no mesmo palanque dois
duros adversários locais: o ex-governador Confúcio Moura com o atual governador
Marcos Rocha. Se os tucanos entrassem na tal federação – e as conversas estão
em andamento em nível nacional – no mesmo grupo ainda se somariam Mariana
Carvalho, Mauricio Carvalho e Hildon Chaves, entre outros nomes conhecidos da
política local. Como colocar toda essa gente, com visões políticas e interesses
totalmente diferentes, no mesmo palanque? A confusão está formada e não se sabe
onde ela vai acabar, principalmente pelas divergências regionais.
JAPONÊS, MAIS UM PREFEITO DE VILHENA É CASSADO PELA JUSTIÇA
ELEITORAL. EM 2018, FOI A VEZ DE ROSANI DONADON
A complexa legislação eleitoral continua
mexendo com as estruturas da política local. Nesta quinta-feira, por exemplo, o
Tribunal Regional Eleitoral cassou os mandatos do prefeito de Vilhena e da sua vice,
Patrícia da Glória, por abuso do poder político e econômico. Ao começar o
segundo ano do seu novo mandato, já que foi reeleito, Eduardo Japonês foi
afastado do cargo e, ainda, perdeu seus direitos políticos por oito anos. A
única forma de se manter no cargo, é a de conseguir, agora, uma liminar no
Supremo Tribunal Federal. Dependendo do que ocorrer nos próximos dias, quem
assume o comando da administração municipal de uma das mais importantes cidades
do Estado, será o presidente da Câmara, Ronildo Pereira Macedo, que comandará a
administração municipal até que seja realizada nova eleição. Tanto o prefeito
que agora perde o mandato quanto sua vice vão recorrer e garantem que se
manterão no cargo até decisão final do TSE, mas essa posição é contestada. A
tendência, dentro da atual lei eleitoral, é que realmente os dois mandatários
de Vilhena possam recorrer à instância superior, mas teriam que recorrer fora
do mandato, conforme informa o advogado Juacy Loura Júnior, que foi o advogado
dos proponentes da ação de cassação. Os crimes eleitorais, detectados pela
legislação que rege as eleições, têm mexido com a política nacional. Agora foi
a vez de Vilhena, onde não se sabe quais os próximos passos e quando, se
realmente assim for definido, acontecerá a nova eleição para concluir o atual
mandato. É o segundo caso de Prefeito cassado, em poucos anos. Em 2018, foi
cassada a então prefeita Rosani Donadon. Foi naquela eleição extra que Eduardo
Japonês foi eleito.
CORREMOS ATRÁS DE FERTILIZANTES – INCLUINDO UREIA – PELO MUNDO
AFORA, MAS A TEMOS AQUI AO LADO, NA BOLÍVIA
Enquanto o Brasil percorre o mundo - como o
fez o presidente Bolsonaro nesta semana, na sua ida à Rússia – em busca de
comprar mais fertilizantes para o agronegócio, Rondônia e a região norte têm um
parceiro aqui mesmo, muito próximo, que pode nos abastecer principalmente com
ureia, tão importante para a criação do nosso gado, hoje o sétimo rebanho do
país. Há, contudo, um grupo de rondonienses (à frente, entre outras
personalidades, o deputado federal Lúcio Mosquini e o empresário César Cassol)
que lutam há muito tempo para que as barreiras comerciais entre Brasil e
Bolívia diminuam, para que possamos ampliar significativamente nossa pauta
comercial com nossos vizinhos, Precisamos muito da ureia e de outros produtos
bolivianos, enquanto podemos vender a eles uma série de produtos
industrializados ou não. Não fosse a imensa burocracia dos dois lados da fronteira
– como tem repetido César Cassol – já poderíamos ter um incremento inacreditável
nos negócios com os irmãos bolivianos. Neste momento, por falta de matéria
prima, a Bolívia diminuiu sua produção de ureia, mas deve normalizá-la em
breve. Das 750 mil toneladas/mês, a maioria pode ser direcionada para o mercado
brasileiro e principalmente para Rondônia, onde o produto é vital para a
criação de gado. É sempre bom lembrar que temos o sétimo rebanho do país,
caminhando para 16 milhões de cabeças de gado e que somos o Estado com maior
rebanho do país, livre de aftosa sem vacinação.
UM ENCONTRO DECISIVO PARA COSTA MARQUES, AGORA HABILITADO COMO
MUNICÍPIO DE FRONTEIRA ALFANDEGADO
Sobre as relações comerciais com a Bolívia e
as questões de fronteira, uma reunião virtual, realizada na última sexta-feira,
com a participação de autoridades rondonienses e da Receita Federal, avançaram
em muito na questão da implantação da Balsa em Costa Marques, com o necessário
alfandegamento. Pela Receita, participaram nada menos do que seis autoridades,
incluindo Júlio César Vieira Gomes, secretário especial. O delegado da RF em
Rondônia, Murilo Cerqueira, também, foi um dos participantes, assim como Omar
Rubim, superintendente da 2ª Região. O grupo de rondonienses também foi
peso-pesado. O líder da bancada federal, Lúcio Mosquini, propôs e coordenou a
reunião. Dela participaram o senador Confúcio Moura, o prefeito de Costa
Marques, Wagner Miranda; o deputado Eurípedes Lebrão e o empresário César
Cassol, além de vários representantes da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes
Aquaviários). Em mais uma rodada de negociações, ficou definida a autorização
da Receita Federal para a implantação da Alfândega no porto de Costa Marques, o
que vai abrir uma perspectiva enorme de ampliação dos negócios com os
bolivianos. Outra informação importante
é a autorização da ANTAQ abriu processo de concessão da travessia em Costa
Marques e também houve a confirmação da habilitação da cidade como município de
fronteira alfandegado. Falta agora muito pouco para que Costa Marques se torne
também uma área fronteiriça das mais
importantes, nas relações do comércio entre os dois países.
SECRETÁRIO DIZ QUE A CURVA DO CORONAVÍRUS ESTABILIZOU. CASOS E
MORTES DEVEM COMEÇAR A CAIR NOS PRÓXIMOS DIAS
“Graças a Deus, a curva estabilizou. Já
estamos no quinto dia com tendência de queda dos casos de Coronavírus. A partir
do dia 20, certamente teremos a confirmação desta queda!”. As afirmações são do
secretário de saúde do Estado, Fernando Máximo, ao destacar também que estão
sendo somadas várias ações para isolar as pessoas contaminadas, evitando que a
doença se espalhe novamente. Segundo o secretário, no último final de semana,
foram feitos Drive Thru em 11 municípios: Porto Velho, Ouro Preto, Espigão, Rolim,
Alta Floresta, Santa Luzia, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco,
Costa Marques e Guajará. Neste sábado e domingo, as cidades atendidas com Drive
Thru serão Colorado, Cerejeiras, Pimenteiras, Novo Horizonte, Mirante da Serra,
Alvorada, Ariquemes, Buritis e Campo Novo. Com isso, serão completados nada
menos do que 45 Drives Thru. Máximo
destaca que “a agenda está muito pesada, mas também muito produtiva. Com isso
temos conseguido isolar os casos positivos, quebrando a cadeia de transmissão
do vírus. A testagem em massa, associada ao aumento da vacinação; a ampliação
de leitos clínicos e de UTI e contratação de grande quantidade de profissionais
têm garantido controle da pandemia e melhorias na saúde”. Para o titular da
Sesau, “mantendo a economia crescendo, com o comércios, indústrias, igrejas e
academias abertos e as pessoas nos seus devidos empregos”. Com tudo isso há uma
esperança na área da saúde que tenhamos, ao partir de agora, uma queda
acentuada no número de casos e de mortes pelo vírus assassino.
VACINAS ESTÃO SOBRANDO. ENTÃO POR QUE NÃO APLICAR A QUARTA DOSE
NO PÚBLICO QUE CORRE MAIS RISCOS?
Até a sexta-feira, 2 milhões e 596 mil doses
de vacinas já haviam sido aplicadas nos rondonienses. Mais de 1 milhão 260 mil
da primeira dose e o restante da segunda dose, dose única e a terceira, de reforço,
além das 25 mil em crianças a partir dos cinco anos. O Estado já recebeu, do
Ministério da Saúde, nada menos do que 3 milhões 162 mil vacinas. Isso
significa que pelo menos 556 mil doses ainda não foram aplicadas. Um bom
percentual delas está sendo guardado para a segunda dosagem, mas algumas até
para a primeira, já que pelo menos 200 mil rondonienses, entre os quais mais de
30 mil porto velhenses, simplesmente não procuraram os postos de vacinação,
para serem imunizados. Ou seja, há vacinas sobrando. Um dos mais renomados
médicos de Rondônia, que prefere que seu nome não seja citado, está provocando,
por este Blog, um novo debate sobre este tema. Já que há uma multidão que tem
acesso às vacinas, mas as ignoram, ou seja, essa gente não quer ser imunizada,
por que não utilizar parte das doses, para aplicar como a quarta e necessária
dose em pessoas idosas, com comorbidades e outras que tanto precisam de
proteção especial? Em vários países e em alguns Estados brasileiros, a quarta
dose já é uma realidade, até para proteger as pessoas das novas cepas do vírus
que estão surgindo. Não é o caso das autoridades da saúde pública analisarem
com cuidado uma sugestão como essa, que pode ajudar a salvar muitas vidas?
CACOAL EMBAIXO D´ÁGUA. PIMENTA BUENO TAMBÉM. SÃO AS CHUVAS QUE
NÃO PARAM EM TODO O ESTADO
Assustadora a situação de algumas cidades do
interior de Rondônia, com as intensas chuvas dos últimos dias, que, aliás,
pioram ainda mais neste final de semana. Em Cacoal, a situação é mais
dramática, com o transbordamento do rio Pirarara, que já deixou dezenas de
famílias desabrigadas. Prefeitura e Governo do Estado estão trabalhando em
parceria, tentando amenizar o problema, mas a verdade é que este grave problema
ocorre praticamente todos os anos e, ao que parece, jamais será solucionado. A
enchente já chegou com força também em Pimenta Bueno e bate nas portas de
Ji-Paraná. As previsões do tempo, infelizmente, preveem muito mais chuvas
pesadas neste inverno amazônico que veio com tudo. Em Rondônia, ao menos por
enquanto, só se computou prejuízos materiais, alguns bastante significativos e
muitos desalojados. Terrível, contudo, continua sendo a situação de Petrópolis,
no Rio de Janeiro. Lá, já se contabilizavam até a manhã do sábado nada menos do
que 137 mortos; mais de 200 desaparecidos e quase mil desabrigados. E as chuvas
não param, tanto no Rio quanto em Minas, quando na Bahia e, agora,
lamentavelmente, também em várias cidades rondonienses.
CASAL DE LÍDERES DA LCP É BRUTALMENTE ASSASSINADO, A VIOLÊNCIA
NO CAMPO CONTINUA ATINGINDO TODOS OS LADOS
A violência no campo continua crescente em
Rondônia. Donos de fazendas e seus familiares foram assassinados. Policiais têm
sido mortos. Membros de grupo de invasores de propriedades têm morrido, em
confrontos com a polícia. Toda a semana, sabe-se de mais e mais vidas perdidas,
numa violência sem fim, que coloca nosso meio rural como uma espécie do velho
oeste americano, quando as coisas se resolviam na bala. As últimas vítimas
foram dois importantes membros do mais temido grupo que ataca fazendas no
Estado, a Liga dos Camponeses Pobres, a LCP. A mulher, tesoureira da Liga e seu
marido, foram covardemente assassinados e a camioneta do casal queimada. Quem
cometeria um crime bárbaro desses? Há algum tom de vingança ou é uma espécie de
guerra interna? O duplo homicídio foi atendido por policiais do Batalhão de Fronteira
e as investigações agora estão sob a responsabilidade da Polícia Civil.
Incentivados durante anos por governos esquerdistas, os invasores e
destruidores de propriedades, agiam praticamente sem qualquer oposição. Nos últimos três anos, contudo, o quadro
mudou completamente. Uma nova visão política no país colocou as coisas nos seus
devidos lugares e o império da lei e da ordem tem voltado, mesmo ainda com
enormes dificuldades, até porque alas aparelhadas de algumas instituições,
ainda fecham os olhos para este tipo de crime. Enfim, a violência ainda comanda
o campo. São resquícios de tempos nebulosos que vivemos e que, se espera, não
voltem jamais.
PERGUNTINHA
O
que você achou da acusação do ministro Luís Roberto Barroso, afirmando, como
verdade, a partir de acusação do ex-ministro Raul Jugmann, de que o presidente
Bolsonaro mandou caças da FAB voarem baixo em Brasília, para quebrar os vidros
do prédio do STF, quando o caso aconteceu em 2012, durante o governo de Dilma
Rousseff?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno