Domingo, 6 de fevereiro de 2022 - 07h00
MARCOS
ROGÉRIO NO MINISTÉRIO OU NA LIDERANÇA DO SENADO? SUCESSÃO ESTADUAL EM RONDÔNIA
PASSA PELA DECISÃO DE BOLSONARO
Está nas mãos do presidente Jair
Bolsonaro a decisão final sobre se o senador Marcos Rogério será ou não candidato
ao Governo de Rondônia. A questão é muito simples, embora, é claro, não se fale
abertamente sobre ela. Caso o jovem político, que se destacou como ferrenho
defensor do Presidente e seu Governo, na CPI do Circo, seja convidado para ser
ministro a partir de março, é provável que ele aceite o desafio e parta para o
sacrifício, abrindo mão da sua candidatura, bastante viável, na sucessão
rondoniense. Caso o convite seja para ser líder do governo no Senado, situação
que parecia a mais próxima de se realizar, ao menos até este final de semana, então
Rogério se sentirá pronto para entrar na briga pela cadeira de Marcos Rocha.
Alguém deu a informação? Obviamente que não. Esse tipo de situação na política
não se comenta, nem sob tortura, apenas para usar um exemplo exagerado. Mas,
nos bastidores, é o que se ouve com insistência. Outra questão que, essa sim,
está fechada e é oficial, numa situação, aliás, anunciada nesse Blog há longo
tempo, é a união referendada entre pesos pesados da política rondoniense. Seja
qual for a decisão de Marcos Rogério, ele terá ao seu lado o candidatíssimo a
senador Expedito Júnior e o ex-presidente da Assembleia Legislativa e candidato
à reeleição, Laerte Gomes. A expectativa de que o PL de Rogério se una, em
nível nacional, com o PSD, dirigido no Estado pelo deputado federal Expedito
Netto, que obviamente também estará no mesmo grupo, será confirmada por aqui,
com Laerte, hoje no PSDB, aproveitando a janela de março e indo também para o
PL. O trio caminhará unido e isso foi acordado num encontro desta sexta-feira.
O dedo de Bolsonaro na disputa em
Rondônia, onde ele já avisou, há algumas semanas, que não tomaria partido no
primeiro turno, pode fazer com que, ao invés de três, apenas dois dos seus
aliados estejam na disputa de outubro. O primeiro deles é Marcos Rocha, que
aliás se candidatou a Governador a pedido do próprio Bolsonaro, em 2018 e é seu
parceiro de primeira hora. O outro é Ivo Cassol, que ainda depende do STF para
confirmar sua candidatura, o que pode acontecer nesta próxima semana. Pela
oposição, por enquanto há a confirmação de Anselmo de Jesus, do PT. Léo Moraes,
do Podemos, ainda não se postou oficialmente como concorrente, embora este seja
seu Plano A. Confúcio Moura, outro nome entre os mais fortes para a corrida
pelo Palácio Rio Madeira/CPA, o grande sonho do MDB rondoniense, ora pensa em
entrar na briga, ora prefere ficar no Senado. Enquanto todas essas questões
mexem com a estrutura da política estadual, o que se ouve é que o assunto
relacionado com o futuro de Marcos Rogério deva ser decidido nos próximos dez
dias. E ele passa pelas decisões de Jair Bolsonaro. O que ele fará? Ah,
responder a essa pergunta é apenas fazer elucubrações e exercício de
futurologia. Mas a resposta, todos saberemos em breve.
REDANO DIZ QUE
ACORDO FECHADO EVITA AUMENTO ENTRE 20 E 60 CENTAVOS NO LITRO DA GASOLINA
Preparemos os nossos bolsos! Com
o salto no preço do barril de petróleo batendo a 92 dólares, se não houve até
este domingo, certamente haverá novo aumento nos preços da gasolina, do diesel
e do gás de cozinha entre a segunda-feira e o meio da semana. Graças ao acordo
para congelamento do ICMS, em que Rondônia é um dos estados pioneiros na
medida, o salto no preço final não ficará ainda pior. Por aqui, o custo na
bomba não chegará a um preço pior, porque houve acordo entre o governo
rondoniense e os donos de postos. Pelo decreto recém editado, os postos teriam
que bancar a diferença no valor do ICMS e esse plus seria, claro, cobrado do
consumidor. O presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano, participou
ativamente das conversações, até que ficou decidida a publicação de novo
decreto, corrigindo esta questão. Redano comentou que, não fosse o novo acordo,
o usuário poderia pagar até 20 centavos a mais no litro dos combustíveis na
Capital e até 30 a 60 centavos a mais no interior. A nova decisão concretizada,
mereceu comemoração de Redano: “foi mais uma vitória para a população”!,
afirmou. O decreto, corrigindo o anterior, deve sair nesta semana.
INDÍCIOS,
ATOS FALHOS, FRASES DE AMIGOS APONTAM PARA A NÃO CANDIDATURA DE HILDON. MAS....
Silêncio total, ao menos
oficialmente, sobre se Hildon Chaves pretende ou não deixar a Prefeitura no
final de março, para se candidatar a algum cargo, incluindo-se aí o Governo do
Estado, na eleição de outubro. Eventualmente o silêncio é quebrado por algum
comentário que escapa ou algum ato falho de quem conhece o Prefeito da Capital
e sabe dos seus projetos. Nada mais do que isso. Dias atrás, num encontro com
parceiros políticos, sem acesso da imprensa ou de estranhos ao grupo, Hildon
teria avisado que não é candidato e liberado seus eventuais apoiadores, para
escolherem outro nome para estarem ao lado. Outro dia, importante assessor do
prefeito deixou escapar que “está combinado com o Prefeito que fico com ele até
o último dia de seu mandato, em 31 de dezembro de 2024”! Hildon também teria
dito a amigos que seu sonho é concluir o segundo mandato e deixar o cargo como
um dos maiores Prefeitos que Porto Velho já teve, na estatura de um Chiquilito
Erse. Tudo isso pode ser verdade, mas na política a gente sabe: o que é agora,
pode não ser daqui a uma hora. Nem daqui a semanas. Portanto, só esperando para
saber exatamente o que fará Hildon Chaves, aliás, com cinco anos de mandato, já
entre os melhores na história da Capital.
CASO
CASSOL: VOTAÇÃO NO STF, QUE TAMBÉM PODE BENEFICIAR DONADON, TRANSFERIDA OUTRA
VEZ
Mais uma semana de sofrimento
para Ivo Cassol, seus amigos e eleitores. O julgamento pelo STF, que poderá lhe
dar o sinal verde para a candidatura ao Governo, foi transferido. Estava na
agenda do Supremo para a quinta-feira, mas a pauta, lotadíssima, não deixou aos
ministros, o espaço necessário para discussão e decisão um tema tão complexo,
porque pode liberar ou não, além de Cassol, pelo menos outras 65 candidaturas
país afora. A decisão sobre a partir de quando deve ser contada a pena de
atingidos pela Lei da Ficha Limpa, é crucial para que o ex-governador e
ex-senador possa colocar seu bloco na rua, em sua tentativa de voltar a ocupar
a principal cadeira do Palácio Rio Madeira/CPA, aliás, construído em seu
governo. Um eventual sinal verde para |Ivo Cassol, pode beneficiar também outro
político rondoniense, o ex-deputado federal Natan Donadon. Conseguindo o aval
do STF, Donadon será candidato à Câmara Federal. A ADI 6630, que trata do tema,
já tem dois votos favoráveis aos políticos. O seguimento do julgamento da
questão foi transferido para a semana que vem, entre quarta e quinta-feira. Até
lá, cassolistas continuam na esperança de que o homem do chapéu possa ser
autorizado a disputar a eleição deste ano.
LUCIANO HANG, UM
POP STAR DO MEIO EMPRESARIAL, REAFIRMA SEU AMOR POR RONDÔNIA E PROJETA MAIS
LOJAS NO ESTADO
Polêmico sim! Franco, pop star, uma
espécie de showman no meio empresarial também! Luciano Hang é um dos
personagens mais criativos e inteligentes num meio em que quem tem sucesso e se
posiciona a favor do atual Presidente, passa a ser alvo da agressividade da
minoria, que não aceita qualquer posição que não coincida com a dela. Caso se
pesquise quem é Luciano, no Google, se encontrará apenas coisas negativas,
desde questões relacionadas com multas e
até críticas por ele ter afirmado que as universidades brasileiras, na
sua opinião, “formam zumbis e comunistas”. No Google e em várias redes sociais,
sabe-se que é proibido citar o ex-presidente Lula como ladrão, mas todos autorizam
consultas sobre “Bolsonaro genocida!” ou outras agressões ao Presidente da
República. A verdade é que a imensa maioria dos brasileiros vê Luciano como ele
realmente é: um fenômeno empresarial, um personagem aplaudido onde quer que esteja;
dono de uma rede com mais de 165 lojas em 18 estados brasileiros, oferecendo
milhares de empregos diretos e indiretos; um exemplo para a estrutura comercial
do país; um patrão que distribui parte dos lucros de suas lojas entre todos os
seus funcionários e é tratado por eles como uma espécie de guru. Nesta semana,
Luciano Hang esteve novamente em Porto Velho, cidade que abriga duas
grandes lojas da Havan (ele se transformou num grande admirador de Rondônia,
onde tem inúmeros amigos, como, por exemplo, o empresário Tito Cordeiro, da
rede Federal Burger). Nessas terras de Rondon, no Estado, a rede está presente
em várias cidades do interior e outras estão sendo projetadas. Em todos os
locais que visitou, como sempre, foi recebido como o grande personagem que é,
principalmente no meio em que mais se sente melhor: entre seus funcionários, a
quem abraça e é abraçado; a quem homenageia e é homenageado.
UMA CAPITAL EMBAIXO D´ÁGUA: CENAS QUE
SE REPETIRÃO AINDA POR LONGOS E SOFRIDOS ANOS
Qual o Prefeito de Porto Velho não gostaria de ver
as cenas assustadoras de alagações em sua cidade acabarem de vez por todas? Nas
últimas quatro décadas, todos os ocupantes do cargo tentaram, cada um dentro
das suas possibilidades, ao menos reduzir um dos mais graves problemas que a
Capital dos rondonienses enfrenta, principalmente neste período anual de
chuvas. O último prefeito da Capital, Mauro Nazif, se elegeu com a principal
promessa de acabar com as inundações. Deu pouquíssimos passos nessa direção,
para não dizer nenhum. Hildo Chaves tem feito obras de grande porte,
principalmente na região da Lagoa, uma das áreas mais atingidas pelas águas
pesadas, nestes tempos de inverno amazônico. Provavelmente conseguirá alguns
resultados bem positivos, mas longe de resolver de vez a situação. Nesta sexta,
o drama do porto velhense se repetiu. Trechos da avenida Rio Madeira se
transformaram em rios. As águas invadiram carros, lojas, casas. Menos de uma
hora de chuva torrencial e, nestes locais onde as alagações são terríveis (um
dos piores é na confluência da Rio Madeira com a Rio de Janeiro) há necessidade
de enormes investimentos na infraestrutura da Capital, para ao menos amenizar o
drama da população, porque acabar com ele é quase impossível. O atual Prefeito
e os que virão, pelas próximas décadas, terão que trabalhar duro, gastar
milhões, talvez bilhões, para que, enfim, Porto Velho não fique submersa em
época de chuvas pesadas. Teremos ainda muito sofrimento e muito prejuízo pela
frente, até que o problema seja ao menos diminuído.
PRATO FÁCIL E OUTROS PROGRAMAS SOCIAIS
DESTACAM MÚLTIPLA ATUAÇÃO DA AÇÃO SOCIAL
Mais de 200 mil refeições servidas, ao custo de 2
reais para a população cadastrada. O sucesso do programa Prato Fácil, na
Capital, criado pela Secretaria de Ação Social do governo rondoniense, apenas
com recursos próprios, animou a secretária da Seas e primeira dama do Estado,
Luana Rocha, a ampliar o projeto para o interior rondoniense e, ainda, aumentar
o atendimento à famílias necessitadas de Porto Velho. Na sexta-feira, numa
rápida coletiva à imprensa no Palácio Rio Madeira/CPA, o governador Marcos
Rocha e Luana anunciaram a parceria com restaurantes em Ariquemes, Cacoal e
Guajará Mirim, inicialmente com 300 refeições em cada uma das cidades. Em
breve, outras cidades, como Ji-Paraná e Vilhena também serão contempladas. Por
justiça, deve-se destacar o trabalho bastante positivo que Luana Rocha vem
realizando, à frente da Seas. Muitas vezes sem alarde, sem uso político da
desgraça, como o faz muita gente do meio, Luana tem uma atuação destacada,
criando vários programas sociais, ampliando os já existentes e, com menos divulgação
do que deveria, o pacote de ações realizadas têm sido aplaudido em praticamente
todas as regiões do Estado. Famílias inteiras que vivem na pobreza ou abaixo
dela são atendidas, inclusive com projeto de renda mínima; novas mamães; bebês
que estão vindo ou recém nascidos; guerra à fome e a constante busca de dar
dignidade ao maior número possível de rondonienses que dela precisam, tem feito
da Seas uma secretaria de destaque no contexto do governo rondoniense. Não
reconhecer isso, seria grande injustiça!
AJUDA PARA SOBREVIVER NA PANDEMIA: MICRO
EMPREENDEDORES SÃO SALVOS PELO SIMPI
Pequenos empreendedores sofreram muito – e continuam sofrendo – com esta
pandemia que parece não ter fim. Muitos tiveram que fechar seus pequenos
negócios, afetados duramente nestes últimos dois anos. Outros tantos ainda
sobrevivem, mas acabaram ficando com dívidas imensas para seu tamanho,
principalmente as relacionadas com tributos não pagos. Os exemplos são
inúmeros. Contudo, há sim uma alternativa, que tem dado certo e com resultados
práticos. O Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias de Rondônia, o SIMPI
(comandado por Leonardo Sobral, um reconhecido batalhador pelos pequenos
empresários e que a eles tem prestado serviços dos mais importantes, há longos
anos) tem ajudado na recuperação destes micro empreendedores, para que
recomecem dentro das suas possibilidades e continuem trabalhando. Os exemplos
são muitos. Um deles, que retrata o que pode acontecer com muitos outros que já
tinham perdido a esperança de sobreviver como micro, é o de uma mulher dedicada
e trabalhadora, vendedora de churrasquinho, que já não conseguia nem dormir
mais, apavorada com uma dívida que já superava os 4.300 reais em impostos
devidos e estava com seu nome inscrito na dívida ativa da União. Ao
procurar o SIMPI, ela descobriu que poderia renegociar tudo, o que representou
uma redução do valor devido para praticamente a metade do que estava devendo e,
ainda, podendo parcelar tudo em 12 vezes. Em menos de meia hora, a mulher do
churrasquinho, que não conseguia mais dormir, resolveu seus problemas. O
telefone e Wattsapp do SIMPI é 69. 9933 03.
PERGUNTINHA
Você estava na pequena multidão que
aplaudiu o presidente Bolsonaro durante sua estada em Porto Velho ou no grupo
com menos de 20 pessoas, que representou os opositores e que levou faixas de
protesto contra o Presidente?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno