Sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022 - 06h00
MARCOS ROGÉRIO SÓ NÃO SERÁ MINISTRO SE NÃO QUISER:
ELE TOPARIA IR O SACRIFÍCIO, ABRINDO MÃO DA DISPUTA AO GOVERNO DE
RONDÔNIA?
Marcos Rogério aceitaria ir para o sacrifício, abrindo mão de uma
candidatura com chances reais ao governo de Rondônia, para ser ministro de
Bolsonaro, num mandato tampão? Os onze ministros que entrarão no governo em 31
de março terão emprego garantido por apenas nove meses. Mais quatro anos, para
eles ou pelo menos para parte deles (o senador rondoniense tem ainda mais um
quatriênio de mandato, depois do final deste ano), dependeria da reeleição do
presidente da República. Os bolsonaristas estão convictos que mais um mandato é
certo, mas a oposição está usando todas as armas possíveis para que isso não ocorra.
Quando esteve em Porto Velho, na quinta-feira, para encontro com o presidente
do Peru, Bolsonaro anunciou que haverá uma grande troca no seu ministério,
porque o equivalente a um time de futebol completo, ou seja, onze dos seus
ministros, deixarão seus cargos para disputarem a eleição de outubro.
Questionado especificamente sobre se poderia haver um rondoniense no seu
Ministério, Bolsonaro se antepôs e já falou no senador do PL: “tenho o maior
apreço pelo Marcos Rogério, mas ainda é muito cedo para se falar em nomes”. Ou
seja, saiu pela tangente, comunicando à imprensa, ainda, que só anunciará os
substitutos para os que vão concorrer, na última hora. Ironizou, dizendo que
todos só ficarão sabendo dos novos nomes na edição do Diário Oficial de 31 de março,
como se isso fosse possível acontecer, já que o tema vai ocupar a imprensa e os
bastidores da política durante todos os próximos meses.
A presença ou não de Marcos Rogério na disputa pelo Palácio Rio
Madeira/CPA muda todo o quadro. Se ele entrar, estará postada uma candidatura
forte e viável, que vem com apoio da região central do Estado e de grupos
políticos que o consideram pronto para a função. Se optar por permanecer no
Senado e se tornar ministro de Bolsonaro (só não o será se não quiser!), Marcos
Rogério pode ser instado pelo Presidente a apoiar, por exemplo, outro
bolsonarista de primeira hora, o atual governador Marcos Rocha. Claro que tudo
isso é apenas ilação, no pacote de elucubrações políticas que se faz, antes que
as coisas se decidam mesmo, logo ali na frente, em cerca de 60 dias. Ainda
nesta história toda e para complicá-la ainda mais, tem a a candidatura de Ivo
Cassol, outro aliado do Planalto. Na verdade, entre os nomes na corrida pelo
Governo rondoniense (Rogério, Rocha e Cassol), o trio é aliado ao governo. Em
nível nacional, o Podemos de Léo Moraes também é oposição, por ter candidatura
própria, a do ex-juiz Sérgio Moro e o é também ao governo de Rondônia. Confúcio
Moura é outra força opositora, assim como o petista Anselmo de Jesus, que virá
com o representante da esquerda, se não houver mudanças, porque ouve-se nos
bastidores que há os que prefeririam apoiar Vinicius Miguel, do Cidadania.
Enfim, neste momento, o quadro é este. É claro que haverá muito mais mudanças,
mas, no momento, é isso que está no tabuleiro do xadrez da sucessão.
COM POPULARIDADE EM ALTA, BOLSONARO FOI ACOMPANHADO
DE PERTO POR VÁRIOS POLÍTICOS RONDONIENSES
Testada também por aqui, a popularidade do presidente Bolsonaro deixou
claro que ele, onde vai, arrasta um público enorme. Desde o momento em que
desceu na Base Aérea de Porto Velho até seu trajeto ao Palácio do Governo,
Bolsonaro foi aplaudido por grande público. Grande número de motociclistas o
acompanharam, assim como centenas e centenas de pessoas que queriam vê-lo e
aplaudi-lo. No meio político, o Presidente teve a companhia do governador
Marcos Rocha e da primeira dama, dona Luana, mas também não deixou de ser
cercado, quase sempre, por vários políticos, todos querendo aproveitar (e com
toda a razão), a enorme popularidade de Bolsonaro, onde quer que ele passe.
Além do senador Marcos Rogério, sempre por perto, ao menos dois deputados
federais se destacaram na maioria das fotos, pela proximidade com o Chefe da
Nação: Lúcio Mosquini, o líder da bancada federal no Congresso e a deputada
Jaqueline Cassol. No voo para Rondônia, vieram no avião presidencial também a
deputada Mariana Carvalho e o deputado Coronel Chrisóstomo. No encontro com a
imprensa, sempre tenso, não houve maiores problemas. O Presidente respondeu
perguntas principalmente sobre seu futuro Ministério e sobre críticas que fez,
há alguns meses, quando foi eleito o esquerdista Pedro Castillo. Em meio a
aplausos e saudações de admiradores, houve sim um pequeno grupo (não mais de
dez pessoas), que tentaram passar pela segurança com uma faixa Fora Bolsonaro!
Sem sucesso, alguns membros do grupo foram às redes sociais, criticando
duramente a ação da polícia.
VALDIR E MARINHA
RAUPP: CASAL NÃO DECIDIU SE PARTICIPA OU NÃO DA ELEIÇÃO DESTE ANO
Uma dupla que teve grande poder em
Rondônia, durante longos anos, está sim fazendo falta na nossa vida pública.
Tanto o ex-senador Valdir Raupp quanto sua esposa, a ex-deputada Marinha,
deixaram uma lacuna entre as boas representações rondonienses, mesmo que os
novos ocupantes dos espaços, estejam dando conta do recado. Não se trata de
dizer que alguém é melhor do que outro, mas sim de destacar que o que os Raupp
realizaram por Rondônia, durante décadas, não pode ser esquecido. Valdir Raupp
foi governador e depois um senador muito poderoso no contexto da vida pública
nacional. Chegou a ser o presidente nacional, embora interino, do MDB, o maior
partido político do país. Começou, na medida em que crescia politicamente, a
ser alvo de denúncias, várias delas e acabou, injustamente, sendo preterido
pelo eleitorado rondoniense. Marinha Raupp teve vários mandatos, todos eles
recheados de muitos recursos para investimentos no Estado. Foi também um
fenômeno eleitoral. Pela primeira vez na história de Rondônia, um candidato à
Câmara Federal ultrapassou os 100 mil votos numa eleição. Onde andam os Raupp
atualmente? Ambos estão trabalhando em suas respectivas áreas e, nos últimos
tempos, não têm falado, ao menos publicamente, sobre o futuro, em termos de
volta ou não à vida pública. Eleitores dos Raupp estão na torcida que ambos
decidam ou que, ao menos um deles opte, por voltar a disputar uma eleição no
Estado. Por enquanto, não há resposta para esta possibilidade.
ESTADO E CAPITAL
PREPARAM A VOLTA DE 240 MIL ESTUDANTES NESTA PRÓXIMA QUARTA, DIA 9
A quarta-feira, dia 9, será um dia
muito especial para a educação rondoniense, no geral e de Porto Velho, em
particular. Um total de 195 mil estudantes das mais de 320 escolas do Estado e
45 mil alunos do ensino municipal da Capital, começam o ano letivo. Nos
educandários geridos pela Seduc estadual, todos os estudantes retornam às aulas
presenciais. Já no caso do ensino básico, em nível municipal, as aulas serão
híbridas, ou seja, parte presencial e parte será daqueles que continuarão
estudando em casa. Nos dois níveis de ensino, os cuidados com a pandemia serão
mantidos e, em caso de suspeita de alguma caso ou de mais de um em determinada
escola, o problema localizado será tratado com ações imediatas, inclusive com o
fechamento da escola, até que tudo volte à normalidade. Álcool em gel,
termômetros para medição de temperatura, uso de máscara e evitar as
aglomerações dentro do possível, serão medidas comuns nos dois níveis de
ensino. Tanto o secretário da Seduc, Suamy Vivecananda quanto a secretária da
Semed, Gláucia Negreiros, estão otimistas com o retorno às aulas, mas ambos
estão atentos ao novo momento em que os casos de contaminação do vírus aumentam
cada vez mais, com UTIs lotadas e mais mortes. Até o momento, contudo, todo o
projeto de reinício das aulas está mantido. O que se espera que tudo seja feito
com o maior cuidado, para que não haja problemas em relação à doença, nos
milhares de alunos que retornam às escolas.
EM QUATRO ANOS, ATUAL GOVERNO DEVE FECHAR COM PERTO
DE 2 BI REPASSADOS AOS MUNICÍPIOS
Em 2016, os investimentos do Estado nos municípios
atingiram 136 milhões de reais. Em 2017, chegaram a 159 milhões de reais. No
último ano do governo Confúcio Moura, o valor investido nas comunidades
rondonienses, pelo Estado, chegou a 226 milhões. A partir da administração
Marcos Rocha, segundo números destacados pelo chefe da Casa Civil, Júnior
Gonçalves, estes “investimentos municipalistas”, como ele chama, começaram menores,
porque havia grande dificuldade de controle das contas, mas, em 2020 e 2021 já
deram um salto, o que deverá ainda ser mais significativo neste 2022. Júnior
informou, em vídeo acessado por grande número de internautas, no Instagram, que
em 2019, o primeiro ano do atual governo, os investimentos nas cidades foram de
187 milhões de reais. Mas já deram um salto em 2020, mesmo com a chegada da
pandemia, com toda a sua força: o dinheiro aplicado nos municípios bateu
no valor recorde de 243 milhões de reais. O enorme salto foi em 2021, num
período ainda de pandemia, mas com a economia já se recuperando: ultrapassou os
529 milhões de reais. Sobre 2022, as informações vindas diretamente do
governador Marcos Rocha é que o Estado pretende gastar até 1 bilhão de reais em
investimentos nas cidades. Ou seja, caso este valor seja atingido, em quatro
anos o apoio financeiro do Estado aos municípios pode chegar muito perto de 2
bilhões de reais.
JANEIRO CHEIO DE MÁS NOTÍCIAS SOBRE A PANDEMIA: 39
MIL CASOS E 147 ÓBITOS
De 284.660 casos em 1º de janeiro deste 2022 para 323.699 em 2 de
fevereiro, pouco mais de um mês depois. Ou seja, em apenas 32 dias, Rondônia
registrou nada menos do que 39.039 novos contaminados pelo Coronavírus. A média
diária de novos casos chegou, neste período, a 219 afetados pela doença. Os
números assustam mais ainda quando se teve, até o primeiro dia deste ano, nada
menos do que 147 mortes. Elas eram 6.737 desde o início da pandemia e saltaram,
no período inicial do ano, para 6.884. Rondônia perdeu para a pandemia mais de
quatro pessoas por dia, neste 2022. O pacote de más notícias inclui as
internações. No final de dezembro passado, quando já parecia claro que
viveríamos uma terceira onda, haviam 84 pacientes internados, pouco mais de 20
deles nas UTIS. No janeiro, a ocupação dos leitos saltou para 226, ou seja,
mais 135 por cento de pessoas nos hospitais e chegamos a ter, no início desta
semana, nada menos do que onze rondonienses na fila de espera das UTIs, agora
superlotadas novamente.
PESQUISAS
COMEÇAM A MUDAR SEUS NÚMEROS E LULA JÁ NÃO PARECE COMO O PRESIDENTE ELEITO
As pesquisas pró Lula continuam pululando país afora, com,
neste momento, algumas diferenças bastante significativas sobre aquelas, feitas
até o final do ano passado, em que já se poderia entregar a faixa presidencial ao
petista, tal a imensa maioria que teria conquistado entre o eleitorado
brasileiro. Agora, as pesquisas precisam ser registradas detalhadamente na
Justiça Eleitoral e, além de todas as informações técnicas, é exigido que se
saiba quem a contratou. Desapareceram, como por milagre, os resultados que
davam até 50 pontos de vantagem de Lula sobre Bolsonaro. Milagrosamente, os
novos números começam a diminuir muito a diferença entre ambos. Ou seja, de uma
hora para outra, Lula já não está ungido à Presidência e nem Bolsonaro jogado,
como uma espécie de traste político, pelos cantos do esquecimento popular.
Comentário comum que se ouvia entre os bolsonaristas mais apaixonados e outros
que são apenas admiradores do Presidente, durante sua estada em Porto Velho, é
de que Bolsonaro quase se atira no meio do povo, onde quer que vá, enquanto
Lula não consegue andar nas ruas, sem ser chamado de ladrão, vagabundo e de ser
hostilizado. No andar da carruagem, agora sob fiscalização rigorosa da Justiça
Eleitoral, as pesquisas terão que começar a mostrar uma verdade que está na
cara de todos...
PREFEITURA
LUTA CONTRA CANAIS ENTUPIDOS PELO LIXO JOGADO PELA PRÓPRIA POPULAÇÃO
Chuvas torrenciais, alagações, sofrimento da população,
nestes tempos de inverno amazônico. Infelizmente, em algumas áreas da cidade,
são os próprios moradores que
contribuem, mesmo sabendo o risco que correm, para piorar ainda mais a
situação. O entupimento de vários canais que atravessam a zona urbana é
causado, na grande maioria das vezes, por ações absurdas, como jogar todo o
tipo de lixo nos córregos, o que impede que o grande volume de água consiga
passar normalmente. Interrompida pelas barreiras causadas pelo lixo, a água das
chuvas volta, muitas vezes, para dentro das casas de quem fez dos canais o seu
lixão. Some-se a isso os sedimentos que, pela natureza, já entopem os locais,
para se ter um quadro de enormes problemas. A Secretaria de Obras da Prefeitura
da Capital tem tentado, mesmo sem a parceria que deveria ter de toda a
população, manter os canais limpos. Já foram feitas desobstruções nos bairros Cohab, Aponiã, Flodoaldo Pontes Pinto e na região do porto fluvial do
Cai N’Água e, nesta semana, o trabalho chegou ao bairro Três Marias. Todos os
anos, o serviço municipal de limpeza retira toneladas de lixo dos canais da
cidade. Não está na hora da população começar, ela mesma, a ajudar na fiscalização,
não permitindo que a sujeira acabe voltando para suas casas?
PERGUNTINHA
Na sua opinião, as pesquisas
eleitorais no Brasil ainda merecem crédito ou você simplesmente deixou de
acreditar nelas?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno