Quarta-feira, 29 de abril de 2020 - 06h00
MEDIDAS EXTREMAS, EXAGEROS, SUSTOS NA POPULAÇÃO: ATÉ QUE PONTO ISSO
AJUDA EM TEMPOS DE PANDEMIA?
Todos os dias, no ano passado, morreram em torno de 245 pessoas na
cidade de São Paulo. Nesse ano, com o terror da crise do corona vírus,
onde o maior número de mortes é mesmo na Capital paulista, esse número cresceu.
“Saltou” para 246 mortes/dia. Isso mesmo! Denúncia foi feita pelo renomado
jornalista Augusto Nunes, no jornalismo da Jovem Pan e até agora, pelo menos,
não foi desmentida. Então, questiona-se os motivos que levam as
autoridades a criar um alarde tão imenso, deixar a população tão apavorada,
como o fez o jovem prefeito Bruno Covas, que, numa canetada, encomendou a compra
de pelo menos 38 mil caixões. Pelos números atuais, mesmo com o pavor da doença
que atinge a cidade, Covas e seu governo calculam que, a partir de agora, vão
morrer 246 pessoas por dia apenas de corona vírus, o que seria uma tragédia
muito acima dos números mundiais. E que os caixões que ele comprou serviriam,
durante 155 dias do ano, para enterram todos esses mortos pela Covid 19. Tem
algum nexo uma coisa dessas? É mais ou menos o que ocorreu com o estudo
ridículo do Cremero, o Conselho de Medicina de Rondônia. Por ele, nesse sábado,
dia 2 de maio, teríamos 500 mil contaminados pela doença e pelo menos 7.500
pessoas internadas. Ora, Hoje temos pouco mais de 400 casos e menos de 40
pessoas nos hospitais, a maioria apenas com a suspeita da doença!
São esses exageros, alguns perto da irresponsabilidade, forçando a barra
para assustar e causar pânico, que muitas vezes fazem as pessoas comuns
desdenharem do real perigo do corona vírus. Muita gente que vê, ouve e lê esses
abusos – há governadores que impuseram a Lei Marcial, inclusive ameaçando
desapropriar imóveis, o que é uma loucura inconstitucional berrante - e
que se somam a previsões catastróficas, absurdamente longe da realidade, que
põem a população a achar que tudo não é assim tão perigoso, pelos números
reais. Muitos pensam, então, que a doença não é tão mortal assim e que os
gestores querem mesmo é ter dinheiro público para gastar. Aí sim, que mora o
perigo! Aglomerações, falta de equipamentos de proteção, lavagem constante das
mãos, distanciamento social, são medidas corretas e que amenizam os riscos da
doença. O povão, que no geral é indisciplinado e leva as coisas na brincadeira,
faz piada de bobagens como as cometidas por Covas. As pessoas consideram abuso
e pânico desnecessários impostos a todos. Daí, mandar comprar 38 mil
caixões numa cidade onde morrem 246 pessoas por dia, já é demais! Por isso,
muitas vezes, o perigoso descrédito do povão. E o risco, aí sim, de que a
doença realmente se espalhe de forma avassaladora. Há que se ter bom senso e
espírito público solidário, informando corretamente a população e não baseando
ações da saúde pública em previsões catastróficas, algumas absolutamente tão
doentias quanto a perigosa Covid 19.
HILDON REVOGA DECRETO. SHOPPING ABRIRÁ?
Durou pouco. Como o Ministério Público exigiu uma série de medidas,
muitas das quais a Prefeitura não tem como cumprir, o prefeito Hildon Chaves
decidiu, já na noite desta terça, revogar o decreto que ele mesmo criou e
defendeu, de abertura lenta e gradual do comércio. Decretou agora que o que
vale é o decreto do governador Marcos Rocha, que também flexibilizou a
abertura, mas de outras formas. No decreto estadual há algumas diferenças
importantes, em relação ao municipal. Não estão nele, por exemplo, autorização
para abrir lojas de tecidos e outros produtos e nem lojas de sapatos. Também
não faz parte do decreto de calamidade pública do Governo a abertura do Porto
Velho Shopping e de outros shoppings da cidade, a partir da próxima segunda,
dia 4. Agora a coisa complicou. Vários lojistas que estavam se preparando para
voltar às atividades, incluindo a superestrutura do maior shopping da Capital,
poderão não abrir tão cedo. Mais uma vez, não foi o Executivo, que deveria ser
o Poder para decidir essas coisas. Aquela historia de separação de Poderes fica
cada vez mais distante.
MINORIA PODE DERROTAR A REGULARIZAÇÃO
A esquerda toda está mobilizada para que a Câmara Federal não vote, até
dia 17 deste maio que chega, a Medida Provisória 910, aquela que facilita a
regularização fundiária em todo o país e que é vital, principalmente, para os
mais de 100 mil pequenos produtores rurais de Rondônia. Pressionando o
presidente Rodrigo Maia, os partidos que não querem que a lei seja implantada e
que facilite a regularização no país (porque consideram que ela é nociva aos
interesses dos seus grupos), vão fazer de tudo para empurrar o problema com a
barriga, até que não haja mais tempo hábil para votação. De outro lado, os
defensores do modernismo, de um Brasil que possibilite o registro das terras a
quem nela verdadeiramente trabalhe; os que não vivem de ideologias; os que
defendem que invasores de fazendas produtivas devem ser punidos com dureza;
enfim, os que pensam na Nação e não em suas ideias, vão lutar também para que
consigam votar a MOP antes do dia 17, quando ela perde a validade.
MOSQUINI E A BATALHA PELA APROVAÇÃO
O deputado federal Lúcio Mosquini, do MDB e líder da bancada rondoniense
no Congresso, o rondoniense que é o relator da MP, disse à coluna que, em
contrapartida, a maioria dos parlamentares, que apoiam essa mudança em relação
ao registro da terras, também estão pressionando Maia, para que ele ponha o
assunto em pauta antes do dia 17. Como têm prioridade, hoje, apenas os projetos
relacionados com o combate ao corona vírus e aos que têm acordos de bancadas,
fica difícil que os que defendem um país mais moderno, longe das teorias
retrógradas impostas pelo esquerdismo, consigam seu intento. Mas Mosquini
reafirmou que tem falado diariamente com Rodrigo Maia e, junto com muitos
outros parlamentares, tem batalhado para que a MP 910 seja mesmo votada. Se
fosse hoje, a grande minoria esquerdista seria a vencedora. Mas há ainda cerca
de 19 dias para que as tentativas em nome do Brasil vençam. Há ainda a
possibilidade de que o presidente Bolsonaro reedite a MP, já que ela é do ano
passado. Ele não poderia reeditar se fosse do mesmo ano. Ou seja, tem muita
coisa ainda pela frente. Esperemos para ver..
SEAS DENUNCIA GOLPE DAS CESTAS
Já começou! Alguns candidatos a
candidato em outubro (isso se houver eleição!), já começam a tentar cooptar
eleitores ilegalmente. Um caso concreto foi denunciado essa semana pela
secretária de Ação Social e primeira dama do Estado, Luana Rocha. Foi descoberta
a ação de uma líder comunitária da zona leste, fazendo cadastros de pessoas,
pedindo o número do Título Eleitoral delas e prometendo cestas básicas que
seriam entregues pela SEAS. Golpe puro! Ilegalidade total. Por isso, Luana
Rocha pede que a pessoa que receber promessa de qualquer atendimento da SEAS e
que a ela seja pedido título eleitoral, em bairros da Capital ou outras cidades
do Estado, que denuncie imediatamente à Polícia, pelo fone 190. Isso é crime!
Que a população fique de olho, para que esses malandros que se intitulam porta
vozes de serviços públicos, sejam identificados, denunciados e presos. Está na
hora de começar a tirar esses golpistas das ruas.
CORONA: NÚMERO DE CASOS CRESCEU MENOS
Mais 20 casos de contaminação por
corona vírus foram detectados nesta terça, em Rondônia. A pior notícia é de que
tivemos mais uma morte. Já são onze. Dez delas de pessoas acima de 60 anos. Ou
seja, os idosos estão mesmo entre o maior número de vítimas dessa pesada
doença. As três principais cidades de Rondônia, com maior número de casos, são
Porto Velho, 301 casos; Ariquemes tem 62 casos e Ji-Paraná, com 27. Foram
registradas77 internações em todo o Estado, com 24 na UTI. Do total de casos,
107 pessoas foram curadas, ou 26 por cento de pessoas que passaram pela doença
e saíram dela sem sequelas. Some-se ainda 1.383 casos de suspeita da doença que
foram descartados, através dos exames. Há ainda 71 casos aguardando resultados
de exames. Mesmo com a reabertura do comércio e a flexibilização do duro
isolamento, o número de casos não cresceu. Pelo contrário, diminuiu. Espera-se
que continue assim. Depende muito da população e dos cuidados que ela terá
daqui para a frente, manter os números rondonienses numa margem de crescimento
que não nos assuste.
UM DIA DURO PARA A TURMA DO DER
Sem dúvida foi o pior dia do mandato do
coronel Meireles à frente do DER. Na tarde/noite desta terça, ele ouviu
certamente as críticas mais pesadas desde que assumiu o comando do órgão
no Estado. Praticamente todos os parlamentares não economizaram palavras para
protestar contra a falta de obras de recuperação nas rodovias estaduais. Mas os
temas não se resumiram às estradas. Foram muito mais longe: da estrutura
interna do órgão; das nomeações de pessoas não especializadas e até a falta de
pagamento da maior obra hoje em andamento em Rondônia, a implantação do sistema
de água e esgoto de Ji-Paraná, um investimento na ordem de 180 milhões de
reais. O presidente Laerte Gomes relatou que a empresa que faz a obra, alegando
não estar recebendo desde dezembro passado, iria desistir do trabalho e demitir
seus 80 funcionários, ao invés de contratar outros 200, que iriam atuar na
obra. Meireles disse que a obra vai andar e que em breve os pagamentos serão
feitos.
DEPUTADOS ESTÃO SENDO COBRADOS EM SUAS
BASES
Inúmeros assuntos, também envolvendo
aeroportos, obras básicas, limpeza do matagal ao longo das estradas e muitas
outras reclamações foram feitas. Foi uma verdadeira “pauleira”, que durou horas
e horas. Sem ofensas, sempre no contexto respeitoso, os deputados não pouparam
o DER e seu dirigente maior. Um dos momentos mais tensos foi quando o deputado
Jair Montes, membro da base do governo, anunciou publicamente que estava
retirando seu apoio ao Coronel. Foram horas de sabatina, de cobranças, de
críticas duras. No final das contas, os parlamentares exigem que o órgão
resolva os problemas do Estado, que estão sob sua responsabilidade. Vários
parlamentares apresentaram dezenas de questionamentos. Um deles chegou a dizer
à coluna que o DER tem quase 500 milhões de reais de orçamento e não consegue
realizar seu trabalho para melhorar a estrutura rodoviária do Estado. “Os
deputados estão apanhando muito em seu reduto”, chegou a comentar. Dia duro para
o Coronel e vários membros da sua equipe, que foram questionados durante longo
tempo. Meireles respondeu a todas as questões e anunciou uma série de trabalhos
que serão feitos este ano. A reunião entrou noite adentro...
MUITA LUZ NA BR, ATÉ A UNIR
Muitas horas de trabalho duro, vários
profissionais envolvidos, mais de 200 mil reais em investimentos. Esse é o
resumo do trabalho realizado pela Emdur que, depois de uma espera de mais de 10
anos, concluiu mais de 12 quilômetros e meio de iluminação pública da BR
364, em Porto Velho, desde a Estrada da Areia Branca até a Unir. O prefeito
Hildon Chaves comemorou a conclusão dos trabalhos, que vai melhorar a qualidade
de vida dos moradores da região, mas muito, também, dos estudantes, professores
e funcionários da Universidade Federal. Chaves elogiou ainda o trabalho que vem
sendo realizado por seu secretário, Thiago Tezzari, à frente da Emdur e lembrou
que a Prefeitura já colocou iluminação da BR, desde os viadutos até o bairro
Cidade Nova. Tudo, de lá até a Unir, transformou a escuridão que dominava a
rodovia federal, numa extensão com centenas de lâmpadas que deram um novo
contorno às áreas de entrada na cidade.
PERGUNTINHA
Quanto tempo você acha que ainda vai
durar essa pandemia do corona vírus em nosso Estado e no nosso País?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno