Domingo, 12 de janeiro de 2020 - 11h27
MESMO SABENDO QUE PODE MORRER EM MENOS DE 70 DIAS, RONDONIENSE QUER IR
NA VIAGEM SEM VOLTA À MARTE
Será uma viagem sem volta. Os escolhidos para fazerem parte da primeira
missão humana à Marte vão, mas não voltam. A passagem é só de ida. Há estudos
científicos que apontam que, em torno de 70 dias, na média, há risco real de
que eles comecem a morrer. Serão heróis, pioneiros da raça humana, mas lá
morrerão e ficarão eternamente no Planeta Vermelho. A missão, marcada a
princípio para 2025, pode ser adiada, embora a data ainda esteja, oficialmente,
sendo mantida. Dos mais de 200 mil candidatos de todo o mundo, que se
propuseram a realizar o feito histórico, uma mulher rondoniense, professora,
advogada, que está com 55 anos, é uma das 50 finalistas para participar da
viagem interplanetária. Uma fundação sem fins lucrativos, a Mars One, lidera o
projeto e não usa dinheiro público; apenas aceita contribuições e investimentos
privados. Os custos da viagem só de ida estavam cotados, há cinco anos, em 6
bilhões de dólares, hoje em torno de 25 bilhões de reais. A porto
velhense Sandra Maria Feliciano aguarda ansiosa, há cinco anos, que a relação
do grupo finalista que vai mesmo realizar a viagem seja anunciada e seu nome
nela incluído. Desde que foi colocada entre os 50 que poderão fazer parte do
projeto inédito para a Humanidade, ela não teve mais informações sobre o
assunto.
A missão Mrs One já enviou vários equipamentos para Marte. Com a tecnologia que temos hoje, é possível começar um sistema para estabelecer a vida humana, de forma permanente, no chamado Planeta Vermelho. O fim da dúvida sobre se é possível que tenha havido algum tipo de vida no Planeta, começou a mostrar um caminho, quando foram descobertas, por sondas enviadas durante vários anos, a presença de água em áreas de Marte. Ela ainda existiria, em forma de gelo, nos seus polos. Há indícios também que ainda hoje possa haver água nos subterrâneos marcianos, ou seja, sem ser observada na superfície. Os estudos ainda são embrionários, mas há se sabe que há fluxos de água também nas encostas quentes de Marte, o que poderia significar que, a partir daí, se poderia ter algum tipo de vida por lá. Como sequer foram escolhidos os casais finalistas para a viagem - serão três duplas, pelo inicialmente previsto - e há necessidade de um treinamento de pelo menos três anos, é muito provável que o projeto atrase bastante. Quando está mais próximo da Terra, a distância para Marte é de 70 milhões de quilômetros. A viagem sem volta durará entre seis a sete meses. Teremos uma rondoniense na turma que dará suas vidas por um passo quase inacreditável para a Humanidade?
NOSSOS ÍNDIOS VIVEM DE ESMOLAS DO ESTADO
Tem que se investigar a fundo as causas das mortes de pelo menos cinco
crianças indígenas, no Amazonas. Os pequenos índios que pereceram, estavam com
seus pais em canoas ancoradas à beira do rio Javari, onde são obrigados a
ficarem vários dias esperando esmolas do governo, como o Bolsa Família e
pagamentos previdenciários. Todos vivendo quase amontoados, bebendo água do rio
que pode estar contaminada e tendo que passar por tudo isso, para não morrerem
de fome. Em toda a região, não fossem tutelados pelo Estado, se pudessem
usufruir das riquezas de suas terras, se fossem incentivados a produzir, se
tivessem atendimento digno à saúde, os indígenas brasileiros teriam vida muito
melhor. Mas não. São obrigados a viver sob a tutela do Estado, como se crianças
fossem, esperando migalhas, contando com a sorte e ainda tendo que ouvir
discursos de ambientalistas; de parte do Ministério Público Federal e de parte
do Judiciário, que apoiam esse tipo de “proteção” aos indígenas. Em Rondônia,
na terra dos índios Cinta Larga, onde há uma das maiores minas de diamantes
ouros do mundo, só os contrabandistas enriquecem com o que levam daqui. Os
índios, donos da terra, morrem à míngua. Com exceção de alguns caciques, é
claro, que negociam com os invasores. Mas, segundo nossas autoridades, isso é
apenas invenção....
DANIEL E EXPEDITO ANDAM CONVERSANDO...
Não foi apenas um almoço entre conhecidos de longos anos. Foi certamente
mais que isso. Um encontro em Rolim de Moura, na quinta-feira passada, colocou
na mesma mesa dois pesos pesados da política rondoniense. Ambos foram recebidos
pelo anfitrião, o prefeito tucano da cidade, Luizão do Trento, que participou
da conversa. Num lado da mesa, o ex governador e virtual candidato à Prefeitura
de Porto Velho em outubro próximo, Daniel Pereira. Do outro, uma das figuras
mais importantes do tucanato regional, o ex senador Expedito Júnior. No
cardápio, vários temas, incluindo projetos para 2022. Claro que o trio que só
comeu política no variado cardápio, após a reunião disse que foi apenas um bom
bate papo sobre Rondônia e sobre o futuro. Nada mais que isso. Mas que uma
aproximação política entre lideranças tão importantes para o Estado, pode até
indicar algo diferente, pode sim. Haveria chance de Daniel e Expedito estarem
no mesmo lado, lá pelos idos de 2022? Na política, nada é impossível! O futuro
dirá!
COMO O STF REAGIRIA?
Interessante o texto publicado no final de semana, pelo deputado
estadual Adelino Follador, em seu Watts, repassando o que foi escrito por autor
não identificado, colocando mais gasolina no fog, no caso do filme do grupo
humorístico Porta dos Fundos, que criou um esquete, sugerindo que Jesus Cristo
tenha tido uma relação homossexual. O filme chegou a ser proibido em Juizado de
primeira instância, mas foi liberado novamente por decisão do presidente do
STF, o ministro Dias Tóffoli, alegando que a cultura não pode ser censurada e
que esse princípio Constitucional não pode ser desrespeitado. Diz o texto: “Eu
quero saber se for produzido um filme pela produtora Porta dos Fundos,
mostrando o Presidente do STF como gay e os outros Ministros como viciados em
cocaína, se vão aceitar como cultura ou se vão querer impedir que a Netflix
exiba o filme! Que façam esse filme!!! Ou eles são mais do que Jesus Cristo?”.
Bom para reflexão.
O APELIDO DAS ESCOLAS MILITARIZADAS
Ainda dentro do tema das escolas que serão militarizadas ou que já o
são, no Estado, os números aproximados de alunos mostram que há cada vez mais
procuras por vagas, nesse tipo de educandário. O maior deles, o Colégio
Tiradentes da avenida Migrantes com Rio Madeira, em Porto Velho, tem atualmente
em torno de 1.600 alunos. As duas de Ji-Paraná (Lauro Prediger e Júlio Guerra),
têm juntas, mais de 2 mil vagas. Na Escola Tiradentes de Vilhena, são
1.400 vagas. Em Jacy Paraná, em torno de 1.100 estudantes. Em Ariquemes, até
agora, são algo em torno de 700 vagas. E por aí vai. Nesse ano, Porto velho
ganhará maios uma dessas escolas, assim como as cidades de Ouro Preto, Alta Floresta
e Rolim de Moura, incluídos no programa nacional. Cada uma receberá algo em
torno de 1 milhão de reais por ano, para sua manutenção, já que estarão dentro
do Programa Nacional das Escolas Cívico Militares, o apelido oficial das
escolas m militares.
TRANSPOSIÇÃO DOS BERONIANOS É VIÁVEL
A questão da transposição continua na ordem do dia. Pela lentidão. Pela
injustiça cometido contra os rondonienses, porque em outras regiões onde os
territórios federais foram transformados em Estados, os servidores foram transpostos
há anos, para a União, enquanto aqui, parece que estamos sendo castigados,
também nesse quesito. Na última sexta-feira, contudo, surgiu mais uma luz no
fim do túnel. A dra. Sandra Soster, advogada especializada no assunto e que faz
parte de uma Comissão Voluntária que trata da transposição dos ex funcionários
do Beron, deixou claro que há esperança de que os “beronianos” que foram
contratados até 15 de março de 1987, tenham direito a serem transpostos. Numa
longa entrevista ao programa Papo de Redação, com os Dinossauros Domingues
Júnior, Jorge Peixoto, Beni Andrade e Sérgio Pires, a especialista diz que há
sim possibilidade da inclusão desse pessoal, sem que seja necessário recursos
judiciais. “Pode ser uma decisão administrativa, porque o direito deles é
claro”, afirmou. Se os casos forem parar na Justiça, contudo, não se tem ideia
quando poderão ser julgados. Como trata apenas do tema relacionado com os
servidores do extinto Beron, Sandra Soster não tem informações sobre as outras
estatais, como a Caerd, por exemplo, embora o raciocínio legal possa ser o
mesmo. O caso da transposição dos antigos “beronianos”, que até hoje sonham com
o benefício, pode estar perto de chegar ao fim. Depende muito também, segundo a
advogada, do apoio da bancada federal e do governo de Rondônia. Vamos ver então
no que vai dar.
MAIS UM ATO DE BRUTAL COVARDIA
Que sentimento brutal, irracional, possessivo, leva um homem a matar
duas mulheres inocentes e depois se matar? Que a brutalidade domina parte dos
seres humanos, é obvio. Mas para chegar nesse estágio de loucura, o que se pode
compreender, quando alguém prefere matar e morrer do que aceitar o fim de um
relacionamento? O caso de terror, ocorrido na tarde da última sexta, em Porto
Velho, deixou a cidade surpresa e assustada. A gente ouve falar em crimes
brutais como esses, mas longe daqui. Mas, quando é perto da nossa casa, a dura
realidade da violência nos assombra também. O assassino tirou a própria vida e
essa decisão doentia não afetaria mais ninguém. Mas ao matar friamente,
brutalmente, sem direito à defesa, duas pobres mulheres, deixou a marca da
extrema loucura e da covardia absurda, como resultado dos seus atos. O machismo
predomina intensamente no Brasil, ainda e o fim do sentimento de posse do homem
sobre o mulher, infelizmente, é apenas resultados de discursos entusiasmados de
autoridades e feministas. Como sociedade, estamos piorando....
...E O BOM SENSO PREVALECEU
A sexta-feira começou tensa e terminou bem, para governo de Rondônia e
servidores da saúde. Os funcionários da área ameaçavam parar suas atividades,
num setor absolutamente vital para a população, alegando que seus pedidos de
aumento não haviam sido sequer analisados pelo Governo e que não trabalhariam
sem uma resposta objetiva. Os deputados estaduais, liderados pelo dr. Neidson,
médico, que conhece profundamente o setor e com a participação de Jair Montes e
outros parlamentares, com a presença também do deputado federal Mauro Nazif,
começaram a mediar um acordo. O bom senso do secretário Fernando Máximo; do
secretário chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves e do Secretário da Fazenda,
Luiz Fernando e sua equipe, conseguiu equilibrar os momentos de tensão, em que
parecia que não haveria acordo. Os governistas deixaram claro que gostariam
muito de atender todas as reivindicações do funcionalismo, mas se o fizessem,
quebrariam o Estado. A conversa foi fluindo; o governo já concedeu benefícios
(como aumento no auxílio alimentação) e prometeu priorizar o Plano de Cargos e
Salários da categoria. Tudo se acalmou com muita conversa e equilíbrio das duas
partes. O diálogo, certamente, será permanente.
PERGUNTINHA
O que você pensa sobre quais as medidas que devem ser tomadas, para que
não se repita erro o gravíssimo erro de um só militar, que, sem ordem superior,
disparou um míssil e derrubou um Boeing lotado com 176 pessoas, no Irã?
O genial Chico Buarque de Holanda, um talento e milionário franco/brasileiro comunista, porque defende Cuba e os regimes totalitários, mas mora em
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno