Sexta-feira, 7 de junho de 2024 - 07h58
Não é o Presidente da República, legitimamente eleito. Não é
o ministro da Fazenda, escolhido pelo eleito. Não é um senador ou deputado,
que, representando seus eleitores, tem todo direito de fazer propostas, mesmo
as mais absurdas, como a que se contará em seguida. O autor da teoria da nova
era da Economia brasileira, que propõe o fim da economia de mercado; do mercado
de investimentos, vital para o capitalismo, sistema econômico que ainda
predomina no nosso país, é um deles, outro ministro do STF, que ao invés de dar
sua posição técnica nos autos, partiu para pronunciamentos político-ideológicos-partidários.
Não é a primeira vez que o faz e nem será a última. É o mesmo autor de frases
maravilhosas como “Perdeu, Mané, não amola!” ao responder a uma crítica de
brasileiro no exterior e daquela também fantástica: “vencemos o bolsonarismo!”.
Isso mesmo. Ele. O ministro da nossa Suprema Corte, Luis Roberto Barroso. Vale a pena reproduzir um trecho do quie disse
o ministro: “eu pediria às pessoas da classe média alta, um pouco de empatia,
que não existe neste caso” (em debate na Corte!). “Imagine, a alta classe média
brasileira, que investe em renda fixa, em fundos de ações, em fundos de
multimercado e em câmbio. Se de repente se dissesse assim: todas as suas
aplicações terão uma rentabilidade pré-determinada, abaixo da poupança, porque
nosso país está precisando fazer investimentos sociais importantes!”. Não é uma
solução simples e genial? Por que nenhuma economista ou governante pensou nisso
antes?
Certamente se fosse candidato ao Congresso, por exemplo, com
os milhões de votos que certamente cooptaria, o nobre ministro teria
oportunidade de tentar implantar suas genialidades na Economia. Logicamente
acabaria com os investimentos internacionais, destruiria a Bolsa de Valores, a
economia de mercado iria para o ralo, mas essas coisas são apenas detalhes, no
contexto das frases criativas e cheias de boas intenções do ministro.
Certamente as coisas andariam ainda melhores se ele fiscalizasse os gastos do
Governo, que em um ano aumentou a dívida pública em 1 trilhão e 300 bilhões de
reais ou que lutasse pela redução de vencimentos e penduricalhos do próprio STF
e do Judiciário brasileiro, que custam aos cofres públicos mais de 5 bilhões de
reais ao ano, a maioria com dinheiro para pagar seus membros. Poderia sugerir
também, como bom ministro-parlamentar, o corte radical dos absurdos gastos do
Executivo e do Legislativo. Certamente sobraria tanto dinheiro que não precisaríamos
fazer propostas mirabolantes ou atacar com tanta ferocidade os bolsos dos
contribuintes. De um lado, felizmente que Barroso não é parlamentar nem
governante. De outro é uma pena que, ao invés de ser um bom magistrado, ele
opte por agir como se eleito fosse. Pena mesmo!
CONSÓRCIO QUE CONSTRÓI O HEURO CONSEGUE AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA PARA
VOLTAR A TOCAR A OBRA, PARADA HÁ QUASE TRÊS MESES
E as obras do Hospital de Urgência e Emergência de Porto
Velho, como estão? Passados mais de dois meses do prazo final dado pela Justiça
de Rondônia para a apresentação dos documentos de um dos terrenos da obra, ela
está autorizada a recomeçar. Foi dada
uma licença provisória para que os trabalhos voltam a ser feitos no canteiro de
obras, mas a licença permanente ainda está na dependência de alguns documentos
e detalhes da obra. A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria de
Regularização Fundiária, a Semur, havia cassado o alvará de licença, pela falta
de comprovação da posse de um dos quatro terrenos. O Consórcio Vigor Turé,
responsável pela construção do complexo que formará o futuro Heuro de Rondônia,
na zona leste da Capital, recorreu à Justiça, para que houvesse autorização de
continuidade da obra e Vara Pública da Capital, numa longa audiência na 1ª Vara
Cível em Porto Velho, foi dado novo prazo para que o Consórcio entregasse toda
a documentação necessária. No início de maio, ao que se sabe, o restante dos
principais documentos foram entregues e a construção finalmente liberada.
Enquanto o Vigor Turé garante que todo o cronograma da obra está dentro dos
prazos inicialmente previstos, é óbvio que haverá atraso, até por conta do longo
período – quase três meses - de interrupção dos trabalhos. A expectativa agora
é que nada mais pare o Heuro e que as paredes come cem a ser levantadas o mais
breve possível.
LÉO OFICIALIZA
CANDIDATURA E CAMPANHA SEGUE FIRME A 61 DIAS O PRAZO FINAL DAS CONVENÇÕES
PARTIDÁRIAS
Até 5 de agosto, último dia para as convenções partidárias,
faltam 61 dias para que se definam todas as candidaturas, tanto para
Prefeituras como para as Câmaras de Vereadores. Em Porto Velho, todos os que se
dizem pré-candidatos, para cumprir exigência da lei eleitoral, estão em
campanha aberta. No interior, a mesma coisa! Só não distribuem ainda santinhos,
porque isso seria nocivo à campanha e porque, claro, ainda não tem os números
que usarão na votação, obviamente em se tratando dos postulantes às Câmaras, já
que para as candidaturas majoritárias, o número é aquele do registro do seu
partido. Em Porto Velho, dezenas de reuniões são feitas todos os dias, a
maioria à noite, mas principalmente nas empresas, durante o dia. Como não há
pesquisa atualizada, a não ser algumas internas, guardadas a sete chaves pelos
partidos, não há como afirmar se o quadro registrado até há pouco, com vantagem
clara para Mariana Carvalho, tenha tido alguma novidade. Nesta quarta-feira,
Léo Moraes oficializou seu ingresso na disputa e, a partir daí, poderá haver
alguma mudança no quadro, que, até agora, pouca novidade trouxe. As perguntas
se acumulam, apenas. Como está a candidatura de Marcelo Cruz, o poderoso
presidente da Assembleia que reuniu vários partidos em seu entorno político,
trabalha em silêncio, ao menos até agora? Euma Tourinho tem se movimentado
muito. Parece onipresente, tantos locais e tantas reuniões tem realizado. Além
disso, ainda gravou cinco comerciais de propaganda política do MDB, que começa
a ir ao ar. Benedito Alves, Valdir Vargas Júnior e Célio Lopes, nomes novos na
disputa, também estão dando duro, tentando marcar suas posições. No geral,
contudo, afora o ingresso de Léo, não há juita coisa nova a se contar sobre o front!
GARÇON,
RIBAMAR E CADILACK DISOUTAM UM MANDATO TAMPÃO DE APENAS SEIS MESES PARA A
PREFEITURA DE CANDEIAS DO JAMARI
Tem eleição no domingo! Lindomar Garçon, Ribamar Araújo e Paulo
Cadilack são os três concorrentes ao mandato-tampão da Prefeitura de Candeias
do Jamari, que está sem prefeito eleito há praticamente um ano. O último,
Valteir Queiroz, foi cassado em 26 de junho de 2023 e só agora, tanto tempo
depois, foi marcada uma eleição suplementar, para escolher quem governará a
cidade por apenas seis meses, já que em outubro próximo haverá nova eleição,
daí sim para escolher o mandatário por quatro anos. Garçon e Ribamar são os
nomes mais fortes, mais conhecidos e com mais chances reais. Paulo Cadilack já
foi candidato a vereador mais de uma vez, mas não se elegeu. Garçon foi
prefeito em dois mandatos, três vezes deputado federal e na última eleição
municipal, disputou a Prefeitura de Porto Velho. Ribamar Araújo foi deputado
estadual duas vezes e também secretário municipal da Agricultura em Porto
Velho. Garçon disputa por um pacote de partidos. O principal deles é o
Republicanos. Ribamar vem com o PL, o partido de Jair Bolsonaro, o que seus
aliados acreditam que possa ser decisivo nas urnas. Cadilack disputa pelo
PRTB e PHS, dois nanicos. Candeias do
Jamari tem cerca de 30 mil habitantes, é uma cidade satélite de Porto Velho (a
distância é de cerca de 20 quilômetros), mas tem uma produção agropecuária muito
forte. Seus cerca de 19 mil eleitores vão, enfim, escolher um prefeito-tampão,
Quem vencer, pode concorrer a novo mandato em 6 de outubro próximo. Daí, para
quatro anos. Se ele se aguentar no cargo, porque em uma década, Candeias já teve onze
prefeitos.
FERNANDO
MÁXIMO DÁ DETALHES DA GRANDE TRAGÉDIA E DESTACA TRABALHO DE VOLUNTÁRIOS DE TODO
O PAÍS NO APOIO AOS GAÚCHOS
Crianças famintas e pedindo socorro, porque estavam sem roupa
para enfrentar outro inimigo: o frio que chegou com toda a força. Gente idosa
doente, precisando de médico e remédios. Ginásios esportivos lotados de
famílias a quem nada sobrou. Esses foram apenas alguns dos comentários feitos
pelo deputado federal e médico Fernando Máximo, relatando sua participação,
como voluntário, depois das terríveis inundações que destruíram parte do Rio
Grande do Sul. Máximo contou que foi
para a região da Grande Porto Alegre, mas só, conseguiu inicialmente, chegar a
cidade de São Leopoldo, onde começou seu trabalho “onde fosse necessário”,
explicou. Depois foi para outras cidades, como Canoas e Porto Alegre. Não só
ajudou como médico, atendendo idosos e crianças, como conseguiu contribuições de
amigos e familiares rondonienses, para comprar dezenas de roupas quentes para
os pequenos e para adultos, além de mais de 150 cobertores. Atuou ainda na
busca de animais em cima de telhados, muitos deles resgatados quase sem chance
de sobreviver, mas salvos a tempo. Ao contar tudo o que viu e participou, no
programa Papo de redação (Rádio Parecis FM, de segunda a sexta, meio dia às 14
horas) o parlamentar destacou um lado positivo, no meio de tanta tragédia e
devastação: a participação maciça de voluntários de todo o país, que acorreram,
do jeito que podiam e ajudando como podiam, para ajudar a socorrer seus irmãos
gaúchos. Nesta semana, num vídeo que está nas redes sociais, o prefeito de
Porto Alegre, Sebastião Melo, junto com uma deputada/médica do Estado, Anny
Ortiz, gravaram um vídeo de agradecimento “ao altruísmo e dedicação” do dr.
Fernando Máximo”, praticados durante a tragédia gaúcha.
MAIS
RENDA PARA OS PRODUTORES E SOLUÇÃO PARA OS CONFLITOS FUNDIÁRIOS: PROPOSTAS
ESTÃO NO PROJETO DA YANAYACO AMAZON PLANTS
O Projeto Yanayaco Amazon Plants, surge como uma proposta
inovadora para o desenvolvimento sustentável de Rondônia, oferecendo uma
solução promissora para dois dos principais desafios da região: aumentar a
renda dos pequenos produtores e a regularização fundiária de suas terras. O
projeto propõe a plantação de 5.500 hectares de macaúba, uma oleaginosa nativa
com alto potencial econômico. A produção será integrada à criação de gado,
triplicando a renda dos pequenos produtores através da venda de óleo e outros
coprodutos como a torta proteica para ração, o biochar e o carvão do endocarpo
do fruto da macaúba. O empresário Maurício Conti, um dos idealizadores do
projeto afirma que, “além disso, o projeto prevê a transferência de tecnologia
para os produtores, os capacitando para o manejo sustentável da macaúba e
maximizando seus lucros. Mas ele vai mais longe: “a regularização fundiária é
fundamental para a paz social na região. O Yanayaco se propõe a contribuir para
esse processo, especialmente na regularização ambiental e florestal, dado que é
uma planta nativa da região e pode ser usada também em projetos de
reflorestamento”. A certeza é de que, “com a regularização fundiária, os produtores
terão segurança jurídica para investir em suas propriedades, impulsionando o
desenvolvimento local e reduzindo os conflitos fundiários”. Conti conclui: “o
Yanaco Amazon Plants demonstra que é possível conciliar desenvolvimento
econômico, social e ambiental. Ao gerar renda para os pequenos produtores e
contribuir para a regularização fundiária, o projeto abre caminho para um
futuro mais próspero e sustentável para Rondônia”.
ARRAIAL FLOR DO
MARACUJÁ CHEGA AOS 40 ANOS, COM GRANDE FESTA PROGRAMADA PARA O PARQUE DOS
TANQUES
Quarenta anos não são 40 dias! Mais que o carnaval, mais que o futebol, mais do que os esportes amadores, mais do que qualquer outra manifestação popular, o Arraial Flor de Maracujá é cara de Rondônia e sua melhor e maior atração cultural. Mesmo tendo enfrentado grandes dificuldades no caminho, incluindo os três anos que ficou fora do ar por causa da pandemia e por falta de recursos, nossa maior festa se torna quarenta com a perspectiva de ser uma das maiores de todos os tempos. No lançamento da edição deste ano, que terá dez dias (será de 21 a 30 deste mês de junho) a festança vai acontecer novamente no Parque dos Tanques, que a tem abrigado nos últimos anos. Durante o lançamento, os grupos folclóricos realizaram uma apresentação, com a presença dos presidentes de cada agremiação. A Sejucel, órgão do governo, que está à frente da organização do evento, também realizou homenagens à professora Maria de Nazaré, uma das pioneiras do arraial. “O Arraial Flor do Maracujá promove a nossa cultura e tradições. São 40 edições em que o Estado busca estimular o comércio, e assim, gerar oportunidades de emprego para os moradores da região. O sucesso desse evento é resultado do engajamento dos grupos em realizarem apresentações grandiosas”, afirmou o governador Marcos Rocha, quando do lançamento da festa. A expectativa é de que pelo menos 150 mil pessoas passem pela edição de número 40 do Arraial.
INVASORES DO PRÉDIO DA
ASSEMBLEIA DO PARANÁ ATACAM E AGRIDEM, MAS NADA ACONTECE. PORQUE ELES PODEM!
O
8 de janeiro teve mais gente, fez mais barulho e teve também violência. Mas o
tratamento, claro, foi muito diferente. Porque a invasão a prédio público foi praticado
pelo povo que pode fazer o que quiser. Portanto, não haverá estardalhaço de
“crime contra a democracia”. Centenas de esquerdistas, com bandeiras, armados de
fúria, invadiram o prédio da Assembleia Legislativa do Paraná, ameaçando
destruir tudo o que encontravam pela frente e atacando deputados, que votavam
um projeto de desagrado deles. A
proposta, que já havia sido aprovada em primeira votação, pretende privatizar a
administração de 204 colégios públicos do Estado, acabando com o domínio dos
que fazem o que querem da Educação durante várias décadas. Claro que isso mexeu
com a estrutura que quer que tudo continue como está, mesmo com os resultados pífios
do ensino e da violência nas salas de aula, inclusive mantendo a doutrinação de
estudantes dentro das escolas públicas. Foi o pavio que agitou o grupo, que,
mesmo atacado com gás lacrimogênio, invadiu o prédio e não cessou as ameaças. O projeto de lei institui no Paraná o programa Parceiro da
Escola. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná
(obviamente!) avalia que o projeto significa a privatização do ensino público.
O governo do Paraná nega e defende que a gestão pedagógica continuará a cargo
dos diretores estaduais. Houve duas detenções e os manifestantes agressivos (há
várias gravações nas redes sociais mostrando tudo!) já foram soltos. Ou seja,
eles podem!
PERGUNTINHA
Qual a
sua opinião sobre frase do deputado federal Kim Kataguiri, que afirmou que
“criança trans não existem” e apresentou projeto de sua autoria, incluindo no
Estatuto da Criança e do Adolescente, proibição da participação de crianças nas
paradas LGBT+ em todo o país, incluindo prisão de seis para quem descumprir a
decisão?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Rocha faz discurso na COP 29 e pergunta: “quem vai pagar para que a floresta fique em pé”?
Depois da China, o Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na Feira Internacional de Importação e Expor