Quarta-feira, 1 de maio de 2024 - 07h57
“É pura covardia”! A frase da advogada e presidente da
Cooperativa dos Garimpeiros da Amazônia, Tânia Sena sintetiza o protesto dos
representantes do setor, em relação ao que está acontecendo com dezenas e dezenas
de profissionais da área, que estão perdendo tudo o que têm, tendo seus
patrimônios explodidos e incendiados, sem direito a o contraditório ou a algum
recurso. A advogada destaca que a única forma de amenizar o problema de quem
sobrevive da retirada de ouro do Rio Madeira é a revogação de um decreto de
1981, assinado pelo então governador Osvaldo Piana, que impedia o garimpo no
rio, desde a Cachoeira (hoje barragem da Hidrelétrica de Santo Antônio). Ela
lembra que durante cinco anos, até 2012, os garimpeiros tinham autorização para
explorarem ouro no mesmo trecho. Todos investiram pesado; compraram
equipamentos, construíram dragas e balsas e, de uma hora para a outra, um
decreto de mais de quatro décadas foi ressuscitado, acabando com os sonhos e a
vida profissional de um sem número de trabalhadores do garimpo. Tânia Sena
também protestou contra o exagero das ações do Ibama e policiais que não só
pedem a documentação exigida em lei, para balseiros e donos de dragas, como
exigem recibos e documentação completamente fora do que determinam as
exigências legais. Através de sua representante, os garimpeiros estão pedindo
apoio dos deputados estaduais e do governador Marcos Rocha para que acabe a
injustiça, segundo declara Tânia Sena.
No contexto da garimpagem, a representante dos trabalhadores
e donos de dragas e balsas afirma que existem muitas Fake News acerca do tema.
Uma delas, garante, é a que envolve o uso do mercúrio. Ela repete que há estudo
feito pela Unir, que concluiu que não há contaminação dos peixes do Madeira,
que possam afetar a vida humana, embora fique claro que qualquer estudo que
conteste as teses de agressão ambiental, será rejeitado. Lembrou ainda que o
mercúrio é usado internamente nas dragas e balsas, é um produto caro e que os
garimpeiros usam com cuidado e em pequenas quantidades. Tânia Sena lembrou
ainda que já há estudos avançados, tanto na Unir, em Rondônia quanto no
Amazonas, de plantas da nossa natureza que vão substituir o mercúrio, num
futuro próximo. E lamentou que os donos de dragas e balsas prejudicados, assim
como aqueles que ali trabalham (e que podem receber até 1.500 reais ao dia,
sendo empregados e não os donos dos equipamentos, hoje estão vivendo da
solidariedade dos amigos e de outros garimpeiros. Em nome da defesa ambiental,
estamos acabando com uma categoria que sempre representou parte importante da
nossa economia, ao ponto, aliás, do comércio de produtos para o garimpo ter
tido queda de mais de 40 por cento nas últimas semanas. Tudo para agradar os
interesses internacionais e as ONGs, que mandam e desmandam na Amazônia.
Lamentável!
PRINCIPAL
NOME DO PETISMO RONDONIENSE, FINALMENTE FÁTIMA CLEIDE ANUNCIA QUE ESTÁ NO JOGO
EM PORTO VELHO!
Depois de muito tempo de dúvidas, finalmente o Partido dos
Trabalhadores confirmou o nome de Fátima Cleide como sua candidata à Prefeitura
de Porto Velho. Fátima chega com um cabedal de longa experiência política que a
tornou, sem dúvida, o nome mais forte da esquerda para concorrer à sucessão de
Hildon Chaves. Na última eleição geral, Fátima concorreu à Câmara Federal,
somando mais de 28 mil votos, o que a teria dado uma cadeira, não fosse a fraca
performance dos demais componentes da nominata petista. Ela teve mais votos,
por exemplo, do que vários dos atuais deputados que compõem a nossa bancada na
Câmara. O primeiro e último prefeito do PT que comandou Porto Velho foi Roberto
Sobrinho, por dois mandatos, com apoio de Fátima, com quem está rompido
politicamente. Nas últimas semanas, era uma verdadeira incógnita a participação
ou não da ex-senadora no processo eleitoral em Porto Velho. Ouve-se nos
bastidores da política, que o próprio presidente Lula teria pedido a Fátima,
que é muito próxima a ele, que ela concorresse em Porto Velho. Com o ingresso
dela, não há mais como formar uma Federação com o PSB de Vinicius Miguel, por
exemplo, que podia ser um nome único das esquerdas. Agora já são três mulheres
com chances reais de se tornarem a primeira representa te do sexo feminino a
governar a maior cidade do Estado: Fátima, Mariana Carvalho e Euma Tourinho!
ENTIDADES
NACIONAIS E REGIONAIS PROTESTAM CONTRA A INVASÃO DE POLÍTICOS NA COORDENAÇÃO DA
RESIDÊNCIA MÉDICA
Qual a intenção de transformar
uma estrutura totalmente técnica e passá-la para mãos não especialistas,
através de indicações políticas? Há uma verdadeira revolta no meio médico
brasileiro, depois do decreto do governo Lula mudando a estrutura de coordenação
do sistema nacional de Residência Médica, que , aliás funciona com perfeição há
mais de 60 anos. Pelo sistema agora modificado, a composição da coordenação era
de maioria de médicos, até porque são eles que conhecem a situação e podem
tomar as decisões corretas. A partir de agora, o grupo contém apenas cinco
médicos contra outo indicações políticas do Ministério da Saúde, ou seja, a
política governista é quem vai determinar os rumos da Residência Médica
brasileira, abrindo mão da tecnicidade para dar espaço a todos os riscos que
decisões políticas abrigam. A começar pelo Conselho Federal de Medicina,
comandado pelo rondoniense Hiran Gallo, praticamente todas as entidades médicas
do país se insurgiram contra a decisão. Os Conselhos Regionais de Medicina, os
Sindicatos Médicos país afora (incluindo o de Rondônia) e os representantes dos
médicos nas Comissões Saúde da Câmara e Senado, exigem que o decreto seja
modificado. Hiran Gallo, presidente do CFM e em nome de várias entidades
médicas, já levou o assunto ao vice-presidente Geraldo Alkmin, que é médico
anestesiologista, assim como há uma mobilização da categoria contra o decreto.
A dra. Flávia Lenzi, presidente do Sindicato dos Médicos de Rondônia, o Simero,
também se aliou aos protestos, afirmando que a entidade exige a revogação do
decreto. O governo está tentando colocar sua gente em todos os setores, tomando
conta até de questões que são unicamente técnicas. Só a forte reação das
entidades médicas pode frear essa ganância política que toma conta do país.
LEITORES
ESPECIAIS DISCORDAM DE QUE PORTO VELHO NUNCA TEVE UM PREFEITO CONSERVADOR OU DE
DIREITA
Causou grande repercussão assunto divulgado neste blog, relacionado
com o fato de Porto Velho não ter eleito ainda nenhum prefeito de partidos conservadores
ou de direita. Houve quem concordasse e quem discordasse. O advogado Clênio
Amorim, especialista em direito eleitoral, por exemplo: “tenho uma observação a
ser feita: o Chiquilito Erse, ideologicamente, sempre foi centro direita, assim
como seu sucessor Carlinhos Camurça”. Já o respeitado professor e comentarista
político João Paulo Viana aprofundou a discordância. Escreveu: “tomo a
liberdade de tecer alguns comentários. Por partes: 1) Chiquilito era oriundo do
PDS, migrou posteriormente para o PFL e em sua primeira passagem pela
prefeitura de PVH, eleito em 1988, era filiado ao PTB. Que é uma legenda
considerada de direita, pela imensa maioria dos estudiosos de classificação
ideológica dos partidos. Nesse caso, o PDT brizolista seria, de fato, o
herdeiro do trabalhismo varguista. E o
segundo mandato do Chiquilito já é pelo PDT, mas antes disso ele passou por uma
série de partidos de direita, como mencionado acima. 2) Sobre o Carlinhos
Camurça, a mesma coisa. Ele é eleito pelo PTB a deputado federal em 1990,
depois passa por vários partidos de direita, inclusive o PTR. Acredito que
quando Carlinhos assume a prefeitura, após renúncia do Chiqulito, o Camurça
estava no PDT. Mas se eu não estiver enganado o segundo mandato do Carlinhos já
é pelo PPB Malufista, atual PP. Embora ele tenha sido filiado ao PPB, eu não
tenho certeza se foi durante o mandato de prefeito. Acho que vale a pena
checar. 3) E o Hildon é um político de centro-direita, moderado, mas de
direita...”.
ANTES
DA DIVISÃO PETISMO/ BOLSONARISMO, POLÍTICOS MIGRARAM DE UM LADO PARA OUTRO, SEM
PREOCUPAÇÕES IDEOLÓGICAS
Ainda sobre o tema: sempre houve divisões ideológicas no
Brasil, mas elas se acentuaram muito nos últimos anos, com o petismo e o
bolsonarismo, rachando o país ao meio. Houve alguma divisão mais forte quando a
disputa era entre Arena da direita e do conservadorismo o contra o MDB, que reunia
todos os políticos do centro esquerda à extrema esquerda. Na relação dos
prefeitos eleitos em Porto Velho, conforme destacado neste espaço, com destaque
aos partidos, eles já denotavam conotações muito mais ao centro esquerda do que
a direita que mais conservadores. Tanto Chiquilito Erse quanto Carlinhos
Camurça, por exemplo, chegaram a comandar sua cidade pelo PDT, que nunca foi de
outro lado que não a esquerda, desde que seu líder, Leonel Brizola, voltou ao
país, na anistia. O fato de muitos políticos, tanto em Rondônia quanto no
Brasil inteiro migrarem ora para uma sigla, ora para outra, muitas vezes
ignorando a ideologia, não pode ser ignorado, mas no momento da disputa, os
eleitos na Capital dos porto-velhenses não militavam em partidos
conservadores. O caso do PSDB e de
Hildon Chaves é sintomático. Ele continua num partido que nasceu com teorias
socialistas e que, hoje, está em extinção, exatamente porque alguns dos seus líderes
atuais não querem saber das origens e está tendendo para a direita. Mas, no
nascedouro e durante longos anos, o
tucanato defendeu as teses socialistas e foi aliado de primeira hora de
Lula e do petismo.
MAIORIA
MANTEVE VOTO NA DIREITA, MAS HÁ ESPAÇO PARA UM NOME DA ESQUERDA NO SEGUNDO
TURNO, EM PORTO VELHO
Quando se analisa os números das urnas, na Capital dos
rondonienses, não há como afirmar que 70 por cento do seu eleitorado é mesmo
conservador ou de direita. Vejamos o resultado da última eleição presidencial
no segundo turno. Bolsonaro venceu fácil, com 169.299 votos, representando 64,63
por cento. Mas Lula teve mais de 92 mil votos, o que é 35,37 por cento dos
votos válidos. Ou seja, os votos da esquerda, num eleitorado de aproximadamente
335 mil pessoas, caso se contabilize apenas os votos válidos, deixa claro que
embora haja o domínio dos conservadores e direitistas, a parcela de adversários
ideológicos é significativa. É por este raciocínio que os partidos de esquerda,
apesar de lançarem candidaturas individuais para a Prefeitura, como a federação
Rede/PSOL, com Samuel Costa andam namorando Vinicius Miguel, sonhando num
pacote da esquerda para o segundo turno. Só como informação, é bom lembrar que
em 2018, quando foi candidato ao Governo do Estado, Miguel teve nada menos do
que 69.820 votos. Como Fátima Cleide decidiu agora entrar na disputa, Vinicius
poderá mudar seus planos à nova situação ou manter seus planos. Apenas como uma
possibilidade, a candidatura do advogado e professor do PSB, mesmo sozinha,
pode encorpar e ser uma surpresa para o
segundo turno. Tudo estudo de futurologia, mas nada é impossível nesta Capital
dos rondonienses, quando se trata de eleição.
NOMES
NOVOS NA POLÍTICA NO CAMINHO DE ALDO JÚLIO, QUE VAI EM BUSCA DA SUA REELEIÇÃO
EM ROLIM DE MOURA
Pelo interior, Rolim de Moura, a cidade que já nos deu dois governadores (Valdir Raupp, Ivo Cassol e João Cahulla) e três senadores (Cassol, Raupp e Expedito Júnior), terá também uma eleição muito disputada. A maior expectativa, neste momento, está em torno de um nome em ascensão na política da cidade. O médico veterinário Rafael Godoi já participou de uma eleição à Prefeitura, mas num partido pequeno e sem recursos, teve uma votação pequena. Agora, contudo, ele está no PL, o partido do ex-presidente Bolsonaro que, na última eleição presidencial, teve 74 por cento dos votos na cidade. “Rolim é bolsonarista e a tendência é que eleja um aliado dele”, comenta um empresário, aliado de Godoi. Ele pode ser um dos obstáculos no projeto de reeleição do atual prefeito, Aldo Júlio, que aparece muito nem nas pesquisas. Ivo Cassol também lançou dois nomes para a disputa, pelo PP: Rudnei Antônio Paes, para a Prefeitura e Diego Tassi, para vice. O MDB está lançando Cristiane Ortega, com o aval do senador Confúcio Moura e do presidente regional Lúcio Mosquini. Conhecida como Cris do Sindicato, ela chega para a batalha eleitoral com aval do maior partido político de Rolim de Moura. Enfim, na terra dos governadores e senadores, quem a população escolherá para governá-la a partir do ano que vem?
“É UM JOGO DE XADREZ, NÃO DE DAMAS!”. BENEDITO ENTRA NA BRIGA, COM IDEIAS, CURRÍCULO E PRONTO PARA O EMBATE POLÍTICO
Ao participar do programa Papo de Redação, nesta
segunda-feira, o professor Benedito Alves, ex-conselheiro do Tribunal de Contas
e figura com um rico currículo, mostrou que está preparado para a disputa. Filho
de agricultores, ele destacou que se não fossem os estudos, não teria chegado
onde chegou. Portanto, a educação não só de crianças, mas também a que
alfabetiza adultos, estarão em destaque no seu projeto. Benedito disse que
conhece cada um dos 75 bairros e 12 distritos da Capital e que há enormes desafios
a serem superados em todas as áreas, mas com uma boa governança e busca de
parcerias corretas, é possível fazer muito. Falou sobre a necessidade de
grandes obras para combater as alagações, com a busca constante de recursos não
só em Brasília, mas também nos organismos oficiais que podem, fazer grandes investimentos
na Amazônia. Apresentou ideias para abrigar crianças em creches, em parceria
com igrejas; afirmou que a saúde tem solução, desde que feita com criatividade
e boas parcerias; lembrou de alternativas que já utilizou, como gestor, para
redução da burocracia e sublinhou, mais de uma vez, que sua intenção é fazer de
Porto Velho uma cidade muito melhor, caso eleito. Questionado como está vendo a corrida
sucessória na sua cidade, Benedito Alves respondeu com uma frase criativa: “não
é um jogo de damas, é um jogo de xadrez! ou seja, tem que estar preparado com
criatividade, estratégia e alternativas para o que o tabuleiro apresentar. Ele
está preparado!
NA
DISPUTA PELA PREFEITURA DE ARIQUEMES, O EX-VEREADOR RAFAEL FERA VAI ENFRENTAR
TRÊS MULHERES
Em 2023, uma pesquisa em Ariquemes apontava o então vereador
Rafael Fera como líder, numa eventual eleição na cidade de 70 mil eleitores,
uma das mais importantes do Estado. Contudo, Fera foi cassado por seus colegas
da Câmara Municipal, perdeu seu mandato, e certamente, perdeu também, um pouco
daquela preferência que tinha à época. É candidatíssimo, porque manteve seus
direitos políticos e já está com em campanha, embora se diga em pré-campanha,
como todos os demais candidatos, para cumprir essa hipocrisia da legislação
eleitoral. Todos estão em campanha aberta, mas não podem confessar. Para chegar
à Prefeitura, o polêmico Fera terá que enfrentar três mulheres, elas que estão
em ascensão na política regional. Suas principais adversárias formam uma chapa.
Carla Redano, a atual prefeita, esposa do deputado, ex e futuro presidente da
Assembleia Legislativa, Alex Redano, se uniu ao ex-prefeito e atual deputado
federal Thiago Flores, cuja esposa, Daiane Krause, será a vice, para tentar reeleger
Carla. Contra todos, outra mulher. A professora Agna Souza, foi lançada oficialmente
como o nome do MDB de Confúcio Moura, o duas vezes prefeito e hoje senador da
cidade. O lançamento da campanha foi feito no final de semana, com bom público
e a presença do deputado estadual Ismael Crispin, representando o comando
regional do partido. Usando um trocadilho famoso, será o Fera contra as belas, nas
urnas de Ariquemes, no 6 de outubro que se aproxima.
PERGUNTINHA
Até
agora, com pequeno destaque da mídia doutrinada, já são quatro milhões de casos
de dengue, com mais de duas mil mortes. Alguém aí ouviu falar em genocídio, já
que as vacinas são pouquíssimas e apenas para algumas poucas pessoas em algumas
poucas cidades do país?
Há milhares (milhões até) de mensagens de Natal e Ano Novo. Praticamente todas falam em paz. Em reencontros. Em amor verdadeiro. Mas há al
Que se engane quem quiser, mas nosso Brasil anda célere para trás, com tantos recordes lamentáveis
Claro que o Brasil vai de bom a muito melhor, na visão distorcida dos fanáticos; dos cegos pela ideologia, que fazem de conta que não enxe
A podridão toma conta de parte do mundo político e chega à instituições que deveriam nos proteger. A associação com o crime, com as facçõe
De um lado, otimismo, porque tudo o que pode ajudar Rondônia a crescer, ir em frente, gerar emprego e renda é importante para ele. De outr