Sexta-feira, 15 de novembro de 2024 - 07h40
Depois da China, o
Azerbeijão. O périplo internacional do governador Marcos Rocha, que começou na
Feira Internacional de Importação e Exportação de Shangai, levando nosso café,
teve prosseguimento com um discurso na COP 29, sobre questões ambientais, no
país localizado no Extremo Leste da Europa, quase limite com a Ásia. Lá, Rocha
defendeu os cuidados com a floresta, mas sem esquecer o povo que vive nela. Em
seu pronunciamento, ele pediu ao mundo que todos ajam pela Amazônia e
questionou: “quem pagará para que a floresta fique em pé”? Para Rocha, que falou
mostrando imagens da Amazônia em Rondônia, mescladas com rostos de gente que
aqui vive e luta para sobreviver, tem que se ouvir menos discursos e se ter
mais ações práticas, em defesa da maior floresta do Planeta. “É preciso parar
de apenas se falar. É preciso agir. Porque enquanto só falamos, nossa floresta
enfrenta ameaças reais”, alertou. Destacou ainda a chamada bioeconomia como
meio para se crescer com sustentabilidade, enumerando a produção de Rondônia,
exemplificando com o café, produzido com todos os cuidados ambientais. Citou
ainda como exemplo a Cairu, maior fábrica de bicicletas do país e talvez da
América Latina, que produz em harmonia com as questões ambientais.
Embora o texto efusivo e recheado de
elogios ao Governador, distribuído por sua assessoria exagere um pouco, não é
menos verdade que Rocha se destacou no evento mundial, exatamente pelo tema que
abordou e pela forma como o fez. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças
Climáticas, mais conhecida como COP 29, foi um evento mundial de grande
importância. Realizada em Baku, capital do país, localizada às margens do Rio
Cáspio, reuniu autoridades de todo o Planeta, para discutir as questões
ambientais. O pronunciamento do Governador rondoniense, assim como as cobranças
que ele fez, foi ouvido atentamente pelas delegações de dezenas de países,
presentes ao evento. As questões ambientais estão no centro dos debates neste
momento, com uma maioria de opiniões anunciando catástrofes do Planeta, pelo aquecimento
global, tese, aliás, contestada por alguns poucos cientistas, que não têm
qualquer espaço na mídia. A participação de Marcos Rocha num evento de tal
grandeza, foi certamente muito importante parta Rondônia que, aliás, segundo
ele mesmo informou no seu pronunciamento, reduziu em mais de 62 por cento o
desmatamento.
LÉO ANDA PELA CIDADE OUVINDO AS PESSOAS E EM
REUNIÕES COM AUTORIDADES, SE PREPARANDO PARA ASSUMIR EM JANEIRO
Ele não para. Como se ainda estivesse
em campanha, o prefeito eleito Léo Moraes anda por Porto Velho, se reunindo com
comunidades; ouvindo dramas de usuários do sistema de saúde com suas
reclamações e garantindo que, também na saúde pública, “vamos mudar este
quadro”, como disse numa visita aio CRAS Dona Cotinha, quando viu de perto os
problemas e deficiências do local. Com o mesmo entusiasmo, Léo se reúne com o
presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Raduan Miguel Filho ou com
membros do Ministério Público, abrindo canais importantes de diálogo com os
poderes que, certamente, serão importantes parceiros na sua administração.
Experiente na política, um relações públicas nato, o Prefeito eleito tem sido
recebido por onde anda com entusiasmo e alegria. As cicatrizes da campanha, ao
que parece, já estão sendo curadas, porque ele raramente ainda fala sobre elas.
O negócio agora é olhar para o futuro.
O processo de transição está andando
de forma bastante positiva, avaliam inclusive alguns dos participantes da
equipe escolhida por Léo para representá-lo. Os trabalhos devem se encerrar no
próximo 5 de dezembro, daqui a 20 dias e no dia 6 deverá ser entregue o
relatório final ao novo Prefeito. Só então Léo começará a tratar da montagem da
sua equipe. Não se sabe se alguém da transição fará parte do time principal do
novo governo municipal. Por enquanto, este tema é tratado como absoluto segredo
por Léo Moraes.
AFFONSO ATUA EM TRÊS FRENTES: NA ALE,
COMANDANDO A TRANSIÇÃO E BUSCANDO APOIOS EM BRASÍLIA
O ainda deputado estadual, mas agora
prefeito eleito de Ji-Paraná, Affonso Cândido, tem se multiplicado nos últimos
dias. Além de manter atuação na Assembleia, ele comanda a transição na sua
cidade e começa a tratar da montagem da sua equipe. Mais que isso, Affonso tem
sido visto batendo em portas de gabinetes em Brasília, em busca de recursos
para seu governo, que começa daqui a um mês e meio. Entre
as várias visitas a deputados federais, o deputado Lúcio Mosquini divulgou um
vídeo, nas redes sociais, ao lado do hoje parlamentar e prefeito eleito,
garantindo todo o apoio para a administração de Ji-Paraná. Affonso também
esteve em gabinetes de senadores e outros deputados federais, à busca de abrir
portas para um governo que começa em janeiro e que terá inúmeros desafios pela
frente.
Affonso
Cândido conseguiu uma grande vitória eleitoral em Ji-Paraná. Todas as
pesquisas, até cerca de duas semanas antes das urnas, aopontavam para uma
vitória do atual prefeito Isau Fonseca. Uma visita do ex-presidente Jair
Bolsonaro, que levou pequenas multidões às ruas, ajudou certamente a mudar o
quadro. Ele venceu com mais de 20 mil votos de diferença sobre seu adversário,
se tornando uma nova e importante liderança na política regional. Affoso vai
comandar a segunda maior cidade rondoniense, com cerca de 126 mil habitantes e
que é uma potência econômica do Estado.
BANCADA
NA CÂMARA FEDERAL É CRITICADA POR NÃO APOIAR PAUTA SINDICALISTA
Ouve-se e
lê-se em alguns comentários nas redes sociais, poucos mas sempre em destaque,
críticas à bancada federal de Rondônia por não ter assinado a PEC 6x1, uma
pauta claramente da esquerda e sindicalista. Num país pobre, que quer reduzir a
jornada de trabalho, mas mantendo os mesmos salários, com riscos de que
milhares de pequenas e médias empresas quebrarem, exterminando milhares de
empregos, isso é prioridade? A ideia é defendida como se fosse uma causa
importante para o país, como se todos fossem idiotas e não soubesse exatamente
a razão desta defesa tão drástica de uma minoria. E é esta minoria que
protesta, se esquecendo que Rondônia é um Estado diferente. A imensa maioria da
sua população não aceita pautas sindicalistas e esquerdistas. A grande maioria
do eleitorado já disse e repetiu nas urnas que é vinho de outra pipa. Por aqui,
a palavra de ordem é trabalho e desenvolvimento.
Embora se
reconheça o direito de reivindicar, é bom respeitar também quem não concorde
com isso. Entre todos os parlamentares eleitos para a Câmara Federal, nenhum o
foi para defender ideologia de esquerda ou teses de corporativismo de
sindicatos. Nenhum. No Senado, dos três representantes, apenas um, Confúcio Moura,
apoia tais medidas. Então, o que a minoria tem que fazer é batalhar para
eleger, na Câmara, ao menos alguém que a represente. As minorias podem
protestar, mas não podem impor suas ideias. Portanto, enquanto algumas vozes
vão às redes sociais criticar a bancada, a certeza é de que a grande maioria
dos rondonienses, aquela maioria silenciosa, está é ao lado dos deputados,
neste episódio. Há contudo, em outros Estados, representantes da direita que
apoiam o projeto.
DIRETOR
DO DNIT DIZ QUE “COMPONENTE INDÍGENA” É O MAIOR OBSTÁCULO PARA ASFALTO NA BR
319
Uma
comitiva de oito deputados estaduais esteve em Brasília, junto com outros
membros do Parlamento Amazônico (entidade presidida pelo rondoniense Laerte Gomes),
tentando ouvir do Dnit uma palavra positiva em relação ao reasfaltamento da BR
319. Outros temas, como a conclusão e asfaltamento do Anel Viário Expresso
Porto (que liga a BR 364, na altura do hospital das Irmãs Marcelinas até o
Porto da Capital), além de melhorias nas BRs 422 e 435, também estiveram na
pauta. Além de Laerte, compuseram o grupo da Assembleia Legislativa os
deputados Delegado Camargo, Affonso Cândido, Luís do
Hospital, Pedro Fernandes, Lebrinha, Delegado Lucas e Ezequiel Neiva. Embora a
conversa tenha sido boa, os parlamentares não saíram do Dnit com notícias
auspiciosas. O diretor geral do órgão, Fabrício Galvão, repetiu que a obra é
considerada prioritária para o governo federal, mas foi claro: há ainda enormes
obstáculos a serem superados, até que ela seja realizada.
Atualmente,
segundo Galvão, o maior impasse é o que ele chamou de “componente indígena”,
que estaria sendo um grande obstáculo para a obra, principalmente a partir de sucessivas
intervenções do Ministério Público Federal. Obviamente que o diretor do Dnit
não disse, mas a pressão das ONGs internacionais e da própria ministra Marina
Silva, qua atende com prioridade os interesses delas, não querem que a obra
aconteça. Em relação ao principal a obra, o chamado Trecho do Meio, Fabrício
Galvão afirmou que “o caminho ainda será longo, mas estamos fazendo todos os
estudos ambientais, de flora, de fauna, de flora indígena e apresentando ao
Ibama, tentando que um dia consigamos a aprovação para licitarmos”. Ou seja:
sem o aval das ONGs e de sua Rainha, será difícil que a obra se torne
realidade.
APOSTAS
EM BETS COM DINHEIRO DO BOLSA FAMÍLIA: STF QUER PROIBIR, ENQUANTO LOTERIAS DA
CAIXA SÃO ACEITAS
Milhões de
brasileiros que recebem benefícios do governo federal (entre eles o Bolsa
Família) estão viciados em jogos pela internet, os chamados Bets. Tem gente que
gasta senão tudo, ao menos uma boa parte do que deveria usar para
sobrevivência, em jogos de azar, enganados geralmente e sonhando em ficar ricos
sem trabalhar, coisa aliás cultural em parte da sociedade brasileira e não só a
parte pobre. Há famílias inteiras vivendo sem renda, porque o que recebem está
sendo aplicado nesta espécie de cassino, acessível no celular. Agora, o STF
(que adora legislar) exige que o governo Lula crie mecanismos para impedir que
o dinheiro do Bolsa Famílias e outros benefícios, seja usado para jogos. Como
fazer isso? Cada pessoa tem o direito constitucional de usar seu dinheiro como
quiser, inclusive para bancar o otário. Mas a Constituição brasileira é uma
coisa; as decisões do STF são outra.
A verdade é
que a jogatina tomou conta do Brasil. Aposta-se tudo. Do jogo do bicho às Bets.
Só num mês, foram 3 bi do Bolsa Familia neste tipo de aposta. E há ainda as
loterias oficiais, como a Mega Sena, a Quina, Dupla Sena, Time Mania e outros,
que levam milhões e milhões para os cofres da Caixa Federal, em todos os
sorteios. Nesta semana passada, por exemplo, um apostador de Cuiabá, no Mato
Grosso, ganhou sozinho mais de 201 milhões de reais. Mas a possibilidade de que
isso aconteça é de uma chance em 50 milhões.
UM ATO
TERRORISTA ISOLADO, EM QUE A BURRICE DO CRIMINOSO O SENTENCIOU À MORTE
O que
aconteceu em Brasília, na noite da quarta-feira, foi um ato isolado, de um
desequilibrado mental. Qualquer outra ilação (e as haverá, com certeza!) fará
parte da narrativa tanto do governo federal quanto do STF de tentativa de
golpe. Um maluco, amador, fabricando uma bomba e tentando jogá-la contra o
prédio do Tribunal, acabou na morte dele mesmo. Obviamente que foi um ato
terrorista e que tem que ser tratado e investigado como tal. Caso haja outros
participantes, todos devem receber o peso da lei. O problema é que o
idiota/suicida causou um grave problema, ao cometer tal ato. Agora, claro, o
discurso de “golpe” e de tentativas de derrubar o governo ou atacar ministros
do STF ganhará muito mais força, na medida em que o maluco, caso tenha agido
sozinho, criou uma espécie de pauta de argumentações para o endurecimento de
posições de ministros como Alexandre de Moraes, que estava começando a ter seus
superpoderes enfraquecidos pela Kriptonita chamada governo de Donaldo Trump.
A verdade é
que a bomba que explodiu e matou o terrorista amador, que aliás foi candidato
pelo PL na última eleição e, claro, não se elegeu, serviu para amenizar as
posições contrárias da classe política e da população contra o Tribunal que se
transformou num braço político do governo Lula. Foi uma tentativa horrorosa, um
ato terrorista brutal e sem qualquer necessidade. E a burrice, neste caso, foi
punida com a morte!
NADA
DE MÃOS ESTENDIDAS. TRUMP AMEAÇA TRANSFERIR DE WASHINGTON ATÉ 100 MIL
BUROCRATAS DO GOVERNO
Ele falou
em unir o país, no dia da vitória das urnas, mas a verdade é que o presidente
americano Donald Trump assume seu segundo mandato com sangue nos olhos e
espírito vingativo. Num vídeo que já teve alguns milhões de visualizações
(talvez tenha passado de 1 bilhão), Trump anuncia uma dezena de medidas
duríssimas, algumas delas que afetarão diretamente seus adversários políticos
no atual governo. Uma delas é de assustar. Ele promete fazer uma devassa entre
os burocratas de Washington, sede do poder, mandando “para regiões onde existem
os verdadeiros patriotas”, ou seja, seus apoiadores, até 100 mil servidores.
Trump garantiu também medidas contra funcionários de agências de segurança,
que, segundo ele deixou no ar, podem estar eivadas de pessoas que estão usando
suas funções para perseguir adversários, inclusive na campanha dele, alegou.
Ao afirmar
que sua meta principal é “recuperar nossa democracia da corrupção de
Washington” e que vai usar todo o poder presidencial “para remover burocratas
desonestos”, ou seja, sob critérios dele e de seu governo. Ele vai pedir ao
Congresso para fazer auditorias, monitorando as agências de inteligência, para
“garantir que não estejam espionando nossos cidadãos ou realizando campanhas de
desinformação contra o povo americano”. Tem muitas outras medidas que serão
tomadas, segundo o vídeo do Presidente. Ou seja, mãos estendidas é apenas
discurso. Vem confrontos fortes por aí!
PERGUNTINHA
Confesse: você chegou a ficar
surpreso com a decisão dos vereadores de São Paulo em aumentarem em 37 por
cento seus próprios salários, logo depois da eleição municipal ou acha que isso
vai acontecer em todo o país, como geralmente tem acontecido?
Os números, claro, são aproximados e só envolvem valores pagos pelos cofres públicos ao funcionalismo estadual e municipal. Caso se coloq
Feriados, um atrás do outro: alguns poucos festejam e usufruem, mas a maioria apenas paga a conta
São 14 feriados nacionais. São inúmeros estaduais, mas tem também os municipais. Somando todos, se não somos os campeões, estamos no pódio entre o
As autoridades de segurança de Rondônia comemoram uma queda histórica nos índices de criminalidade, neste 2024. Crimes como furtos (meno
Há 35 anos, na noite de 9 para 10 de novembro de 1989, caía definitivamente aquele que era, até então, o maior símbolo das mentiras, das f